Canal Pessoal do 38• Presidente da República Federativa do Brasil.
Nosso site: www.bolsonarojair.com.br
Last updated 1 month, 3 weeks ago
Telegram é sinônimo de liberdade e privacidade, e tem várias funcionalidades fáceis de usar. Mais novidades do Telegram Brasil: @TelegramBR.
Last updated 2 weeks, 4 days ago
Last updated 2 weeks, 6 days ago
Montagem edita vídeo para fazer crer que Boulos culpou Marçal pela cadeirada
Não é verdade que Guilherme Boulos (PSOL) defendeu a cadeirada de José Luiz Datena (PSDB) em Pablo Marçal (PRTB) durante o debate entre candidatos à prefeitura de São Paulo exibido pela TV Cultura na última segunda\-feira (16). O vídeo que circula nas redes foi editado para omitir o trecho de uma entrevista na qual Boulos condena a agressão de Datena a Marçal.
Publicações com o conteúdo enganoso acumulavam ao menos 8.300 curtidas no Instagram e centenas de visualizações no TikTok até a tarde desta quarta\-feira (18).
Siga o canal do Aos Fatos no WhatsApp e receba nossas checagens e reportagensBoulos defende Datena e culpa Pablo Marçal, veja até o final ***?***
Publicações nas redes têm compartilhado um vídeo editado para sugerir que Guilherme Boulos, após a cadeirada de José Luiz Datena contra Pablo Marçal no debate da TV Cultura, teria culpado o culpado o ex\-coach pela agressão.
As peças enganosas omitem trechos da entrevista original na qual Boulos condena a cadeirada e afirma que, apesar da postura de Marçal para tumultuar, nada justifica o uso de violência.
Questionado sobre a avaliação que teve do debate, o candidato do PSOL à prefeitura de São Paulo afirmou em entrevista:
“O debate vai ficar marcado pela cena lamentável que a gente viu de violência, de agressão. É preciso dizer que o Datena foi provocado o debate inteiro pelo Pablo Marçal, que veio para tumultuar. Não que isso justifique nenhum tipo de violência e de agressão, acabou perdendo o controle. Agora, o Marçal não era desse debate. No outro debate me provocou, atacava, ofendia, mentia, atacava a honra. Fez isso com o Datena o debate inteiro. Eu vi. Estava do lado e pude presenciar. Agora, o Datena acabou se descontrolando e teve isso.”
Boulos também publicou em suas redes sociais um vídeo no qual condena a agressão feita por Datena, mas reforça que o adversário tucano foi provocado por atitudes de Marçal, que segundo ele está “promovendo baixarias em todos os debates”.
Esta peça de desinformação também foi desmentida pela Reuters.
O caminho da checagemA partir da transcrição das falas de Boulos no vídeo usado pelas peças enganosas, Aos Fatos encontrou a entrevista original. Comparamos as duas versões e constatamos que o vídeo divulgado pelas peças desinformativas foi editado a fim de retirar o trecho no qual o candidato do PSOL condena a agressão.
Via @AosFatosOrg
www.aosfatos.org
Montagem edita vídeo para fazer crer que Boulos culpou Marçal pela cadeirada
Na entrevista original, candidato do PSOL à prefeitura de São Paulo condenou a agressão de Datena contra ex-coach
Vídeo em que jornalista da TV Cultura arremessa celular é antigo e não tem relação com Marçal
Não é verdade que um vídeo utilizado em posts enganosos mostra o momento em que Leão Serva, mediador do debate da TV Cultura exibido na segunda\-feira (16), briga com um apoiador de Pablo Marçal (PRTB). A gravação ocorreu em 2022 após o debate entre candidatos ao governo de São Paulo, quando o jornalista agiu para defender a colega Vera Magalhães de agressões verbais feitas pelo então deputado estadual Douglas Garcia (Republicanos\-SP).
Publicações com a alegação enganosa acumulavam ao menos 32 mil curtidas no Instagram e mais de 1.000 visualizações no Kwai até a tarde desta quarta\-feira (18).
Siga o canal do Aos Fatos no WhatsApp e receba nossas checagens e reportagensDepois falam que a mídia é imparcial. Olha a atitude do apresentador do debate da TV Cultura. Apresentador do debate da TV Cultura briga com apoiador de Marçal
O vídeo que mostra o jornalista Leão Serva arremessando o celular de um homem não foi gravado após o debate entre candidatos à prefeitura de São Paulo exibido pela TV Cultura na segunda\-feira (16). As peças enganosas que circulam nas redes alegam ainda que o alvo teria sido um apoiador de Pablo Marçal, o que também é falso.
O episódio ocorreu no dia 13 de setembro de 2022 depois de um debate com candidatos ao governo de São Paulo. O homem que as publicações enganosas apontam ser um apoiador de Marçal é, na verdade, o então deputado estadual Douglas Garcia.
Serva participou dos dois debates como mediador.
No momento registrado pelo vídeo, no debate de 2022, Garcia hostilizava a jornalista Vera Magalhães e gravava a cena com o próprio celular. Além de chamá\-la de “vergonha para o jornalismo brasileiro”, ele repetia informações falsas sobre a remuneração de Magalhães.
Para proteger a colega dos ataques, Serva pegou o celular que estava nas mãos de Garcia e o arremessou para longe. Ele afirmou em entrevista que essa era “a única forma possível de afastá\-lo Garcia da lacração”.
O caminho da apuraçãoAs próprias peças enganosas indicavam, em letras pequenas, que a gravação havia ocorrido em setembro de 2022. Para contextualizar o caso e confirmar a informação da data, Aos Fatos procurou informações sobre o episódio na imprensa.
Via @AosFatosOrg
www.aosfatos.org
Vídeo em que jornalista da TV Cultura arremessa celular é antigo e não tem relação com Marçal
Episódio ocorreu em 2022, após debate com candidatos ao governo de São Paulo; jornalista defendeu a colega Vera Magalhães, que estava sendo agredida verbalmente
Voto ainda não é usado como prova de vida para o INSS
Diferentemente do que é afirmado por publicações nas redes sociais, o voto nas eleições ainda não está sendo usado como prova de vida para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Embora isso esteja previsto desde 2022, ainda não há solução tecnológica que permita o cruzamento de dados entre o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e o INSS.
Siga o canal do Aos Fatos no WhatsApp e receba nossas checagens e reportagensAposentados que forem às urnas em outubro: o voto servirá de prova de vida junto ao INSS
Posts nas redes sociais enganam ao fazer crer que voto nas eleições já está sendo utilizado como prova da vida junto ao INSS. O INSS informou ao Aos Fatos que, embora uma portaria do órgão publicada em 2022 tenha tornado a votação nas eleições um meio de prova de vida, ainda não há ferramenta que permita o cruzamento de dados com o TSE.
Na nota, o INSS disse ainda que a tecnologia está em desenvolvimento e responsabilizou o governo de Jair Bolsonaro (PL) pelo atraso.
Em entrevista ao jornal Valor Econômico, o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, afirmou que as informações das eleições de 2024 serão aproveitadas em 2025, caso a ferramenta para fazer o cruzamento de dados seja finalizada. Ainda não há uma data para que isso ocorra, mas a estimativa é que a ferramenta fique pronta no primeiro semestre do ano que vem.
Enquanto a tecnologia não estiver pronta, outras formas serão adotadas na verificação da prova de vida, como o sistema de integração do Registro Civil.
A prova de vida anual é obrigatória e pode ser feita presencialmente em agências bancárias ou do próprio órgão, e também digitalmente, por meio do aplicativo do INSS. Desde janeiro cabe ao INSS comprovar que o beneficiário está vivo. Para isso, o órgão recebe de outros órgãos públicos os dados, preferencialmente biométricos, para realizar cruzamento de informações.
Em março, uma portaria publicada pelo Ministério da Previdência Social determinou que, até 31 de dezembro de 2024, a falta de comprovação da prova de vida dos beneficiários do INSS não vai acarretar no bloqueio ou suspensão do benefício.
O caminho da apuraçãoAos Fatos questionou o INSS sobre a validade do voto para a prova de vida do INSS e recebeu nota do órgão. Para contextualizar a checagem, também citamos declarações do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, em entrevista ao jornal Valor Econômico.
Via @AosFatosOrg
www.aosfatos.org
Voto ainda não é usado como prova de vida para o INSS
Cruzamento de dados entre TSE e INSS está previsto desde 2022, mas solução tecnológica para tornar isso possível ainda não foi desenvolvida
É falso que Elon Musk disse ter imagens inéditas do 8 de Janeiro
Não é verdade que o bilionário Elon Musk, dono do X (ex-Twitter), disse ter imagens da invasão do Palácio do Planalto em 8 de janeiro de 2023. As imagens de câmeras de segurança, difundidas pelas peças de desinformação como se fossem uma amostra inédita compartilhada por Musk, foram disponibilizadas pelo GSI (Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República) em abril do ano passado. Publicações com o conteúdo enganoso acumulavam centenas de compartilhamentos e curtidas no Facebook e no Instagram, respectivamente, até a tarde desta terça-feira (2). As peças enganosas circulam também no WhatsApp, plataforma na qual não é possível estimar o alcance dos conteúdos (fale com a Fátima). Posts enganam ao fazer crer que o empresário Elon Musk afirmou ter imagens inéditas e sem cortes da invasão do Palácio do Planalto em 8 de janeiro de 2023 e que ele, como prova, compartilhou um vídeo com dois minutos de gravações. Tudo isso é falso. Por meio de busca nas redes sociais de Musk, Aos Fatos verificou que, até a presente data, o empresário não compartilhou qualquer imagem dos ataques ocorridos em Brasília. As imagens do circuito interno do Palácio do Planalto que aparecem no vídeo difundido pelas peças enganosas foram tornadas públicas em 23 de abril de 2023 pelo GSI, após decisão do STF (Supremo Tribunal Federal). No total são mais de 4.400 horas de imagens gravadas por 22 câmeras, incluindo as da ala e da cobertura oeste, das 15h às 15h30, que têm sido compartilhadas pelas peças de desinformação como se fosse um material inédito revelado por Musk. Referências: 1. Aos Fatos 2. X 3. Governo federal 4. CNN Brasil
Via @AosFatosOrg
Aos Fatos
É falso que Elon Musk disse ter imagens inéditas do 8 de Janeiro
Cenas difundidas pelas peças de desinformação foram disponibilizadas pelo GSI em 2023
Incêndio na França não teve relação com eleições e não há indícios de atuação da extrema-esquerda
Não é verdade que um incêndio na comuna francesa de Bobigny tenha sido causado por manifestantes de extrema-esquerda após a divulgação do resultado do primeiro turno das eleições legislativas da França. Segundo a Prefeitura de Seine-Saint-Denis, departamento em que está localizada a província, as chamas tiveram início às 17h30, duas horas antes do anúncio eleitoral, e não têm qualquer relação com o pleito. As publicações enganosas somavam ao menos 2 mil compartilhamentos no Facebook até a tarde desta segunda-feira (1). O conteúdo também circula no WhatsApp, plataforma em que não é possível estimar o alcance dos conteúdos (fale com a Fátima). Publicações nas redes têm compartilhado o vídeo de um incêndio alegando que ele teria sido causado por manifestantes de extrema-esquerda após a divulgação do resultado do primeiro turno das eleições parlamentares na França, no domingo (30). O pleito registrou uma vitória do partido de extrema-direita Reunião Nacional, liderado por Marine Le Pen. A gravação mostra o momento em que o pavimento térreo de um prédio arde em chamas na comuna francesa de Bobigny, localizada no departamento de Seine-Saint-Denis. Em nota divulgada no X (ex-Twitter), a prefeitura local informou que o fogo teve início às 17h30, duas horas antes do início da divulgação dos resultados iniciais do pleito, às 20h30. Segundo a municipalidade, não há qualquer relação entre o incêndio e as eleições legislativas. ? #FakeNews Une vidéo d’un incendie en cours à #Bobigny circule actuellement sur les réseaux sociaux. Cet incendie a eu lieu à 17h30 et n’est donc aucunement lié avec les résultats des élections législatives@Prefet93 en appelle à la responsabilité collective afin de ne pas… pic.twitter.com/pwNMZoyZvd — Préfet de la Seine-Saint-Denis (@Prefet93) June 30, 2024 Além disso, as peças enganosas não apresentam nenhuma prova de que manifestantes de esquerda teriam dado início ao fogo mostrado na gravação. É fato, no entanto, que o resultado das eleições legislativas provocou manifestações por toda a França. Cidades como Lyon, Nantes e a capital Paris registraram protestos contra a vitória do Reunião Nacional. Há registro de confrontos com a polícia local e também da presença de manifestantes de esquerda. Eleições antecipadas. Após sofrer uma derrota no Parlamento Europeu, o presidente francês Emmanuel Macron dissolveu o parlamento no dia 9 de junho e convocou eleições nacionais antecipadas — até então, o pleito estava marcado para ocorrer somente em 2027. O primeiro turno aconteceu neste domingo (30) e foi marcado pela vitória do Reunião Nacional com 33% dos votos. Em segundo lugar está a Nova Frente Popular, bloco de partidos de esquerda que angariou 28% dos votos. O bloco centrista liderado por Macron terminou em terceiro lugar, com 20% dos votos. Após a divulgação dos resultados, Macron sugeriu a criação de uma aliança democrática contra o avanço da extrema-direita no país. O segundo turno está marcado para o próximo domingo, dia 7 de julho. Referências: 1. X (Prefet93) 2. AA 3. Valor Econômico 4. g1 (1, 2)
Via @AosFatosOrg
Aos Fatos
Incêndio na França não teve relação com eleições e não há indícios de atuação da extrema-esquerda
Segundo a prefeitura local, o fogo teve início horas antes do anúncio dos resultados eleitorais
Prestes a ser votado, projeto sobre IA no Senado é mais um exemplo da ação do lobby das big techs
Uma parte fundamental do trabalho dos parlamentares é ouvir as demandas da sociedade. A partir dessa lógica, lobistas buscam garantir que prevaleça entre deputados e senadores a visão de quem representam, seja uma empresa, uma associação do setor privado ou uma organização da sociedade civil. Não falo aqui do lobby na concepção popular — baseada em casos de corrupção com a participação de “lobistas” —, mas de uma atividade profissional que ganhou relevância no Brasil nos últimos anos, responsável por monitorar e mitigar o risco político para as atividades de uma organização, sempre dentro da lei. Para empresas de setores altamente regulados, essa atuação é uma necessidade e guarda relação com os resultados financeiros. Nesses casos, muitas lideranças de relações institucionais e governamentais — eufemismo para fugir da conotação negativa de “lobby” — estão diretamente subordinadas ao topo do comando. No Congresso Nacional, profissionais do lobby se relacionam com parlamentares e podem agir a favor ou contra determinados projetos, o que no jargão deles se traduz em adotar estratégias “ofensivas” ou “defensivas”. Desta forma, lobistas apresentam dados e argumentos para defender a aprovação ou o engavetamento de alguns projetos e podem até sugerir a redação de projetos ou emendas. Não é coincidência, por exemplo, que as emendas nº 62 e nº 93 ao PL 2.338/2023, para regular o uso de inteligência artificial, tenham textos idênticos — apesar de terem sido apresentadas por senadores diferentes, Laércio Oliveira (PP-SE) e Marcos Pontes (PL-SP). Os textos dessas sugestões propõem uma mudança no primeiro artigo do projeto, para que a lei seja aplicada apenas para a “implementação, utilização, adoção e governança responsável de sistemas de inteligência artificial (IA) no Brasil”, tirando da regulação o “desenvolvimento e concepção” da tecnologia, como revelou reportagem de Ethel Rudnitzki e Gisele Lobato no Aos Fatos. O relator do projeto, senador Eduardo Gomes (PL-TO), interpretou a apresentação em massa de emendas como parte de uma estratégia defensiva, para atrasar a votação: “Eu não faço crítica à apresentação das emendas e à contribuição de última hora. Agora, é estranho que elas tenham vindo de quem participou de todas essas audiências públicas”. Em reuniões internas de associações de lobby, executivos de desenvolvedoras de software, como a IBM e a Microsoft, têm ficado isolados em relação aos pares que representam empresas que implementam e usam ferramentas de IA — o que não impede essas empresas de tentarem fazer valer, por outros caminhos, uma redação ao projeto que considerem mais conveniente. Em março, nove parlamentares — incluindo Laércio Oliveira e Marcos Pontes — viajaram a Washington, com passagens pagas com dinheiro público, para ouvir sobre regulação de IA em visitas a big techs e a órgãos do governo dos Estados Unidos. Organizada pelo Movimento Brasil Competitivo e pela Frente Parlamentar Mista Pelo Brasil Competitivo, da qual Pontes é vice-presidente, a viagem promoveu também um corpo a corpo com executivos de big techs que atuam em Brasília. Em uma das fotos divulgadas, o astronauta brasileiro faz sinal de positivo em frente ao logotipo do Google. Tudo joia. Marcos Pontes em visita à sede do Google em Washington (Divulgação/FPpelobrasilcompetitivo) Essas ações de relacionamento são legítimas, contanto que sejam feitas dentro da lei e com transparência — tanto por parte das empresas, como dos políticos. Ao passo em que seria ingênuo esperar que parlamentares fossem impermeáveis a interesses privados, é melhor para todos que ao menos se saiba a quais interesses eles estão mais propensos a dar ouvidos.
Via @AosFatosOrg
Aos Fatos
Prestes a ser votado, projeto sobre IA no Senado é mais um exemplo da ação do lobby das big techs
Reportagem do Aos Fatos revelou que campeões de emendas ao PL 2.338/2023 visitaram sedes de empresas nos Estados Unidos
Governo Lula não extinguiu Bolsa Família nem reduziu valor dos benefícios do programa
Não é verdade que o presidente Lula (PT) e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciaram o fim do Bolsa Família ou a redução do benefício para R$ 240, como alegam publicações nas redes. Aos Fatos não encontrou qualquer medida similar publicada no Diário Oficial, e a Secom negou as alegações. O calendário de pagamentos do programa segue disponível no site do governo federal. Publicações com o conteúdo enganoso acumulavam centenas de curtidas e compartilhamentos no Instagram e no Facebook até a tarde desta quarta-feira (26). As peças de desinformação também circulam no Kwai. Publicações nas redes mentem ao alegar que o governo Lula decretou o fim do Bolsa Família ou a redução do benefício para R$240 a partir do mês de julho. Em nota, a Secom (Secretaria de Comunicação Social) afirmou que as alegações são falsas e que o programa de transferência de renda segue ativo. Em busca no DOU (Diário Oficial da União), Aos Fatos não encontrou qualquer medida que alterasse a lei nº 14.601, que recriou o Bolsa Família no ano passado. O calendário de pagamentos do benefício também segue disponível no site do governo federal. Por fim, a foto usada pelas peças de desinformação não é recente e nem tem relação com o Bolsa Família. O registro original foi feito no dia 1º de janeiro de 2023, durante a cerimônia de posse de Haddad no Ministério da Fazenda. Sob ataques. São recorrentes nas redes publicações que mentem sobre o fim do Bolsa Família ou a redução dos valores dos benefícios (veja aqui e aqui). Também têm viralizado desde o ano passado posts enganosos que alegam que o número de pessoas atendidas pelo programa teria sido reduzido (veja aqui e aqui) ou mesmo que o benefício teria sido cancelado para repassar verbas a artistas por meio da Lei Rouanet. Esta peça de desinformação também foi desmentida pela Reuters. Referências: 1. Imprensa Nacional 2. Planalto 3. Flickr 4. Aos Fatos (1, 2, 3, 4)
Via @AosFatosOrg
Aos Fatos
Governo Lula não extinguiu Bolsa Família nem reduziu valor dos benefícios do programa
Não há qualquer medida semelhante publicada no Diário Oficial, e a Secom negou as alegações; calendário de pagamento segue disponível no site
Golpe usa promoção falsa da Farm para roubar dinheiro e dados pessoais
Não é verdade que a Farm está distribuindo malas a consumidores que responderem uma pesquisa de satisfação na internet. As peças de desinformação com a alegação falsa direcionam os usuários a sites que imitam a identidade visual da marca para roubar dinheiro e dados pessoais. Publicações com o conteúdo enganoso acumulavam centenas de compartilhamentos no Facebook, além de milhares de anúncios na Meta até a tarde desta quarta-feira (26) Posts enganosos têm usado a marca de moda feminina Farm para aplicar golpes financeiros nas redes sociais. As peças enganosas prometem uma mala de viagem aos consumidores que responderem a uma pesquisa na internet e pagarem o frete do presente, emulando uma falsa campanha promocional dos 25 anos da marca. Em nota, a Farm afirmou que não existe qualquer ação oficial oferecendo produtos grátis. Além disso, as peças de desinformação erram sobre o tempo de atuação da empresa, que completou 25 anos em 2022. O golpe funciona da seguinte maneira: Peças de desinformação difundem a suposta campanha promocional e direcionam o consumidor a sites em que ele é responde uma série de perguntas, entre elas: a preferência de uso das peças de roupa da marca, qual peça daria como presente e até sugestões de roupas que poderiam ser criadas pela Farm; Ao finalizar a pesquisa falsa, uma mensagem leva a uma página interna com identidade visual idêntica à da Farm; Os golpistas fazem os consumidores acreditarem que têm direito a receber gratuitamente uma mala da marca, mas na verdade as pessoas são levadas a uma página de pagamento; Após o preenchimento de dados como nome, endereço, email, CPF e telefone, o consumidor precisa pagar um valor que seria referente ao frete da mala; Em uma simulação feita pelo Aos Fatos com um CEP do centro de São Paulo, esse valor variou entre R$ 29,56 e R$ 47,94; Ao final do processo, o consumidor entrega os dados pessoais aos criminosos e perde o dinheiro pago pelo frete. A mala jamais é entregue. No Reclame Aqui, a Farm acumula nas últimas 24 horas ao menos 49 denúncias de consumidores que alegam ter sido vítimas dos golpistas. São recorrentes os golpes que, copiando a identidade visual de marcas famosas, induzem usuários a preencher pesquisas de satisfação a pretexto de distribuir brindes. Em checagens anteriores, Aos Fatos mostrou que a Cacau Show não realizou qualquer promoção para distribuir ovos de chocolate e pantufas na Páscoa, tampouco a Eudora e a Nestlé realizaram promoções recentes para distribuir kits de tratamento capilar nem máquinas de café espresso a quem respondesse questionários online. Referências: 1. Instagram 2. YouTube 3. Reclame Aqui 4. Aos Fatos (1, 2 e 3)
Via @AosFatosOrg
Aos Fatos
Golpe usa promoção falsa da Farm para roubar dinheiro e dados pessoais
Criminosos oferecem mala da marca e pedem o pagamento do frete, esquema recorrente em fraudes digitais
É falso que Moraes admitiu que é comunista e que o STF é socialista
Não é verdade que o ministro Alexandre de Moraes admitiu ser comunista e disse que o Supremo Tribunal Federal é socialista. As peças de desinformação editam e tiram de contexto uma brincadeira feita pelo magistrado durante um julgamento ocorrido em junho deste ano. Na ocasião, Moraes ironizava os que o acusavam de ser comunista. Publicações com o conteúdo enganoso acumulavam centenas de compartilhamentos no Facebook e 1.100 curtidas no Instagram até a tarde desta quarta-feira (19). Posts nas redes compartilham uma fala editada e tirada de contexto de Alexandre de Moraes para fazer crer que o ministro teria confessado ser comunista. No registro original, gravado em 11 de junho deste ano em meio ao julgamento sobre a correção das contas do FGTS, fica claro que o magistrado fala em tom de brincadeira para rebater as acusações de que estaria alinhado à esquerda. A fala de Moraes é uma resposta a posicionamentos anteriores dos ministros Luís Roberto Barroso e Flávio Dino. Durante o julgamento, Barroso propôs que a remuneração anual mínima dos depósitos do FGTS deveria corresponder ao rendimento da caderneta de poupança, tese que já havia sido defendida pelo magistrado no ano passado. Dino discorda do posicionamento do colega. “O problema, ministro Barroso, é que nós temos um fundo público, com regras de captação, remuneração, despesa e reposição do valor do fundo. Eu temo que vossa excelência esteja propugnando algo bem socialista, com o qual eu não tenho nenhuma oposição. Mas o fato é que nós temos uma Constituição”. Barroso rebate então que tributação não é socialismo, “é o Estado fiscal necessário para manter a vida e a sociedade”. Na sequência, Moraes toma a palavra para dizer, em tom de brincadeira, que se sentia “reconfortado” por não ser mais o único a carregar o estigma de “comunista”, perpetrado por aqueles que se opõem ao seu trabalho. “Aproveitando até, ministro Fachin, esse momento socialista do plenário: eu, depois de muito tempo sendo chamado como único comunista desta Suprema Corte, hoje me sinto reconfortado aqui com o ‘momento socialista’ da Suprema Corte”, disse Moraes. O comentário gerou risadas dos colegas. Referências: 1. YouTube (1, 2 e 3) 2. STF
Via @AosFatosOrg
Aos Fatos
É falso que Moraes admitiu que é comunista e que o STF é socialista
Peças de desinformação tiram de contexto brincadeira feita pelo magistrado durante julgamento
Canal Pessoal do 38• Presidente da República Federativa do Brasil.
Nosso site: www.bolsonarojair.com.br
Last updated 1 month, 3 weeks ago
Telegram é sinônimo de liberdade e privacidade, e tem várias funcionalidades fáceis de usar. Mais novidades do Telegram Brasil: @TelegramBR.
Last updated 2 weeks, 4 days ago
Last updated 2 weeks, 6 days ago