Mais iniciativas para ajudar o RS

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Ao longo da semana postaremos mais iniciativas!

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Mais iniciativas para ajudar o RS

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Ao longo da próxima semana teremos mais divulgações assim!

Fonte: https://www.instagram.com/reel/CxEanexOyOH/

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TAMPOUCO NO LUGAR DO TÃO-POUCO

Se eu pudesse não ficaria
Um segundo sequer sem Felicidade!
Trataria de prendê-la em mim de forma
Que nunca mais saísse.

Mas infelizmente não é assim
Por vezes o que resta é a tristeza
Mas essa eu não quero!
Porque ela insiste em ficar?
Tenho pra mim que a felicidade me abandonou.

A solidão insiste em ficar
Ou será que nem mesmo a solidão quer me acompanhar?
Ela não quer companhia afinal ela quer ficar
Só.

Vejo que muitos querem a felicidade
Bilionários procuram desesperadamente por ela!
O mundo todo quer ela
Afinal quem é que quer a solidão?
O que queremos é nos livrar dela.

Como alguém que se esconde de uma pessoa a qual não está afim de ver de modo algum.

É certo que nem todo o dia estaremos felizes
E com disposição daquela de construir até uma casa!

O bom Mestre já nos avisou de antemão
“No mundo tereis aflições ”
Isso mesmo “aflições”
Mas apesar disso a Felicidade que Cristo dá
Deixa as aflições bem pra trás!

A quantidade de Felicidade dada por Jesus é maior que o número de estrelas no universo!

Meu Jesus Tu sabes que eu não quero a tristeza
Tão-pouco a solidão!
Em Ti sei que há Felicidade que dura
Por toda a eternidade!
Sei que um dia não sentirei mais tristeza, não mais, não mais, amém!

Layana A. M. (@Layana1995)

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Poesia maravilhosa do Alexandre Braga (@eusoualexandrebraga)

https://www.alexandrebraga.com.br/post/inimigos

Apreciem!

#Poesia, #PoesiaBrasileira

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Alexandre Braga

Inimigos

Nossos pais são amigos, mas você, há muito tempo, me elegeu como inimigo. Não que amizade seja ou deva ser hereditária, ou que tenhamos interesses convergentes, porém você, certamente, desejou mal ao filho de alguém a quem seus pais sempre quiseram bem. Não…

E aí, pessoal!

O Rio Grande do Sul precisa da nossa ajuda no momento

A Agência QI apoia a causa "SOS RS", do Governo do Estado do RS, que criou uma conta especial no Banrisul só pra isso

Bora doar?

— Sim, oras!

E como faz, Bottini?

— Doe, doe, doe!

?✊???????❤️

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É normal!

É normal!
Ser burrinho,
alienado
neandertal!

É normal!

Quantos não fazem,
por acaso,
também igual?

De boa!
Relax!
Defender rico
Político corrupto
Estuprador
Pedófilo
Gente que
fala abobrinha
ou um monte de mentira
Gente que
delira
e até come merd#!

Normal demais!

Não é nada político.
Não é nada pessoal.
Não me leve a mal, amigo...

É a besta!
É a Grande Rameira!
Que o planeta Terra é...

Você quer tudo planejadinho
num planeta deste tamanho?
Você aí, que fala tanto de...
Diversidade...

Bom, tá aí sua "diversidade"...

A "diversidade sem escrúpulo",
A "diversidade estupradora",
A "diversidade sem freio",
A "ditadura da diversidade"...

Está implementada!

Variamos tanto!
Misturamos tanto!
Combinamos tanto!
Assim como você pediu...

A loucura! A libertinagem!
A doideira louca, meu parceiro...
A contradição, a desarmonia,
e a "contradição em movimento"...

Isto é Babel!
isto é Babilônia!
Nós somos a Babilônia!
E sempre seremos Babilônia!

Não aguenta? É assim mesmo.
Se não quer, é hora de despedir...
Assim como Drummond, o mestre,
dizia: "os frágeis, estes que se despedem
tão cedo de nós"...

E você: adora quem?
A harmonia...
Ou o caos?

Hora de crescer, alecrim dourado.

E sentir
o sabor amargo
do mal
no peito...

Se tiveres força,
então combata!
O pobre de Direita,
o estuprador,
o pedófilo,
o pastor hipócrita,
o bilionário,
o queimador de floresta,
o explorador dos seus dados,
o patrão que assedia...

Você?
Contra nós?
A Imperial Babilônia???

Quero ver
até onde
você vai...

— Legenda por @cienciassociaisbrasil

A CREMOSA

Vem Preta
Só vem
E nem precisa falar
nada
Suas doces palavras
São para mim fontes de força
E quem ouça
A sua doce voz
Sentirá o que sinto
E, não minto
Quando por aqui, Ó CREMOSA
te digo
Ter seu corpo em abundância
Derretendo, gemendo
Destilando em meus braços em seguida do meu corpo negro
Tu tens O Diamante Negro
Seu Preto
Seu Tudão
Seu Homem
Que Consome te toda
Nem te deixa sequer na mão
nem mesmo dando sopa...

Ricardo Cerqueira (@Cerqueira07)— Siga o @PoesiaNoTelegram

DENTRO, PERTO, ONDE FOR

Por onde vais,
Em qual céu?
Se for perto,
Me leva e traz?

Pode uma estrela apagar,
Sem em mim tocar?
Sobe sem nunca cair,
E olha sempre pra mim?

Não há mais do que peço,
Nem peco quanto eu queria,
Sem minha estrela-guiar,
Espero sozinho sem esperar.

Por onde vais,
Onde errei?
Se for outra,
Vem logo e faz?

Pode tua estrela andar,
Sempre a me tocar?
Sobe sem nunca cair?
(Eu subo pra existir)

Não há mais do que peço,
Nem peco quanto eu queria,
Sem minha estrela-guiar,
Espero sozinho sem saltar.

Cazi Moraes (@ultrapunkmetal)

— Siga o @PoesiaNoTelegram

Aquele quarto, aquele fogo, foi o mais sincero que vivienciei.

A intenção estava no ar,
o futuro era previsível.

Eu sabia de todos os passos.

Aquela cama já tinha uma função,
e quando deitamos nela,
era eu sobre você
e a cada movimento éramos nós contra o mundo,
se aprofundando cada vez mais dentro da nossa própria existência.

Constando cada vez mais,
a respiração, o suor
e as batidas do coração.

Eu não queria parar,
e no fundo você também não.

Aquele era o quarto mais feliz do mundo,
na cama mais feliz do mundo.

Aquela noite eu sorria,
enquanto você gemia,
para mim.

Bem devagar,
gritando o quanto era gostoso.

Aquele momento,
aquele segundo.

E nós continuamos ali,
afastando o mundo do seu eixo.

Eu continuava
sem parar,
nessa devoção única.

Os seus olhos brilhavam,
ainda mais que as estrelas.

Era um brilho alcançável
e não estava tão distante.

Ah essas paredes presenciaram
a sinceridade de dóis corpos.

A sinceridade da fome dos sentimentos.

E eu ainda continuava,
deslizando por todo seu corpo,
apreciando cada curva,
acelando sem parar.

Não havia riscos,
e se eu batesse em algumas delas
não haveria problema.

Nessa noite
cada batida iria valer a pena,
nessa noite eu seria um
suicida
dirigindo loucamente por suas curvas infinitas.

pedromiranda

Poema de Abgar Renault (cadeira 12 da ABL):

• Interrogativamente *

Para que escovar os dentes?
Por que esperar mais, e o quê?
Por que pensar em parentes
e indagar por que é que o são?
Por que buscar conhecer
se é real o que o olhar vê,
se é normal a pulsação,
se são o que devem ser
uréia e colesterol?
Em vez de banhos de sol,
por que não banhos de luar?
Por que escrever este poema
e não aquele ou nenhum?
Por que é que o remador rema,
rema, rema, nunca rima,
e eu não rimo barco algum?
quem me assegura que acima
não é um advérbio de tempo
que foi mal classificado?
Por que razão eu contemplo
no meu espelho quebrado
esta barba dura e triste?
Irei fazê-la de novo,
eu que no sábado a fiz?
Por que meter-me entre o povo
pensando que esquecerei
que num pensado país
tive coroa de rei
e já fui muito feliz?
Por que ler, por que não ler
cartas, livros e jornais?
E por que tomar sorvetes
e tristezas vesperais?
Esconder mil cacoetes
por que, para que e como?
Comerei, não comerei
da laranja só um gomo?
Por que saber o que sei?
Por que indagar sem resposta?
E por que fazer perguntas
a tantas coisas defuntas?
Vou escovar estes dentes,
esta barba vou fazer,
vou abrir aquela porta
a todos os meus parentes,
fumar, beber, rir sem mim,
esquecer a vogal i,
— o finíssimo i de fim —,
o o grosso e gordo de boi,
pois o que não nunca foi,
se foi, só foi como se.

--
RENAULT, Abgar. In: A Outra Face Da Lua (1983).