A Direita Brasileira & A Ética da CovardiaAlguém viu algum mimimi dos atletas ucranianos na Olimpíada? Um país em plena guerra, sofrendo horrores, com uma população que não chega a 25% da brasileira, sem nenhum mimimi, foi à Olimpíada e ganhou o mesmo número de medalhas de ouro que o Brasil. Glória a Ucrânia.
(Andreia Sydorak, brasileira descendente de ucranianos)

O mais impressiona é a moralidade de sarjeta predominante numa ampla parcela da suposta "direita" brasileira. O que mais observo em minha redes sociais sempre que a pauta da Guerra da Ucrânia é trazida são supostos direitistas brasileiros criticando um país por ter a ousadia de se defender de uma agressão militar externa de uma super potência.

Não bastasse pregarem uma ética da covardia, esses supostos direitistas brasileiros ainda fazem questão de culpar o país agredido por sofrer a agressão, e atacam o presidente Zelensky por recusar-se a ser "sensato" e abdicar de lutar.
(Continua no comentário)

Soube agora que a bolsonarista Cristina Graemi, da Gazeta do Povo e Revista Oeste, os veículos oficiais da direita chapa branca bolsonarista, teve sua candidatura pra prefeitura de Curitiba vetada no PMB.

Não adiante insistir, a direita prossegue dando murro em ponto de faca. Qualquer movimento politico do Ocidente procura antes criar seu partido politico, para depois concorrer a cargos eletivos. No Brasil a direita nunca se preocupou com isso e fica na mão da benevoência dos caciques dos partidos existentes, que não passam em sua maioria de balcão de negócios.

Esse amadorismo estratégico nunca existiu na esquerda. Durante o regime militar, os esquerdistas assumiram os riscos e mantiveram suas estruturas partidárias mesmo na clandestinidade, e se alojavam no antigo MDB mantendo a a estrutura deles em paralelo, como foi o caso do PCdoB e do PCB, além de outros.

No final do regime militar, o grosso da esquerda correu pra formar o PT, e sua formação foi facilitada em grande parte pela estruturas partidárias prontas que existiam na clandestinidade no período anterior, além da máquina poderosa das Comunidades Eclesiais de Base da Igreja Católica

A direita que começou a surgir em 2013/2014 nunca se preocupou com isso, e usava a desculpa esfarrapada que o "sistema" impede. Sistema uma ova! Sempre foi incompetência mesmo, falta de visão estratégica, voluntarismo e personalismo das pretensas "lideranças" da direita que não eram nem são lideram de coisa alguma, mas apenas influenciadores digitais.

Note-se que os liberais nesse aspecto agiram de modo mais estratégico: criaram o partido deles, o Novo, com uma identidade e um caminho próprios. Por que os conservadores nunca se preocuparam e fazer o mesmo?

Paulo Eneas

?rascunho de uma análise em conversa informal em nosso grupo.

Ainda sobre o episódio de rompimento das relações diplomáticas entre Brasil e Nicarágua: perguntaram-me se não seria apenas uma encenação.

Acho pouco provável que seja só um jogo de cena. É importante os católicos ainda são a principal base social dos petistas no Brasil. Em termos de base social, os católicos são para o petismo aquilo que os evangélicos são para o bolsonarismo.

Desconheço o processo que levou ao rompimento dos sandinistas com a Igreja Católica. Mas como mostramos no artigo do Inteligência Analítica, os católicos da corrente da Teologia da Libertação foram fundamentais para vitória dos guerrilheiros sandinistas em 1979.

Não fossem os católicos da Teologia da Libertação não haveria sandinismo nem revolução na Nicarágua naquele ano.

O rompimento do ditador Daniel Ortega com seus aliados foi tão completo que desencadeou uma onda violenta de perseguição aos católicos, com fechamento de igrejas, prisão e tortura de padres, freiras e bispos.

Como falamos na reportagem, o Papa Francisco fez um apelo a Lula, aliado político de Ortega, para interceder em favor do religiosos perseguidos.

Esse recrudescimento nas perseguições religiosas na Nicarágua seguramente entrou no cálculo político do petista, sabendo do peso dos católicos no eleitorado de esquerda brasileiro, o que levou ao rompimento do petismo com Ortega.
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Noite de Conchavos e Acordos em Sessão de Votações Críticas do Congresso Nacional
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Noite de Conchavos e Acordos em Sessão de Votações Críticas do Congresso Nacional

por angelica ca e paulo eneas Uma série de votações no Congresso Nacional na noite desta terça-feira (28/05) impôs derrotas importantes a determinadas pautas ideológicas da esquerda e ao mesmo tempo assegurou o controle do governo petista sobre a liberação…

Motores a combustão, seja por ignição ou por compressão adiabática, possuem eficiência média de 20% na conversão da energia química do combustível em trabalho mecânico.

Ou seja para cada unidade de energia que recebem do combustível, um quinto em média é convertida em trabalho mecânico. Os demais quatro quintos são perdidos por calor, atrito, e outras forma de dissipação.

Estas limitações estão associadas à termodinâmica, a a área da física que, entre outros, impõe limites à conversão de formas de energia altamente degradadas (entropia) elevada em trabalho mecânico, conforme mostrado por James Joule, Sadi Carnot e outros ainda no início da revolução industrial.

Por sua vez, os motores elétricos possuem eficiência que pode chegar facilmente a 90% na conversão da energia elétrica recebida em trabalho mecânico fornecido.

Cinquenta dias após a divulgação da pataquada do Twitter Files, o Judiciário deflagra mais uma fase da Operação Lesa Pátria que envolveu dezoito mandatos de busca e apreensão contra alvos supostamente relacionados ao Oito de Janeiro.

Há exatos cinquenta dias, dissemos que o oba-oba em torno de Elon Musk, Twitter Files e "denúncia" no Congresso dos Estados Unidos era puro evento de mídia para alavancar o engajamento de perfis e sites da pseudo-direita.

Há cinquenta dias dissemos que esse evento puramente midiático não iria em nada alterar o status quo institucional brasileiro ou as relações de poder no Brasil, como de fato não alterou.

Não há cinquenta dias, mas há mais de três anos temos alertado que o público de direita brasileiro prefere se auto iludir e continuar sendo enganado por influenciadores e canais que lucram e muito vendendo mentiras e narrativa delirantes.

Mas parece que esse público realmente prefere continuar na zona de conforto da auto ilusão, pois se recusa a adquirir maturidade política para encarar a verdade. A esquerda só tem a agradecer por esse auto-fingimento infantil.

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Governo do Brasil e Regimes de Ditadura e Grupos Terroristas Lamentaram Morte do Carniceiro de Teerã
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Governo do Brasil e Regimes de Ditadura e Grupos Terroristas Lamentaram Morte do Carniceiro de Teerã

por angelica ca e paulo eneas O Governo do Brasil juntou-se na última segunda-feira (20/05) a ditadores de várias partes do mundo e aos chefes de diversas organizações terroristas internacionais para lamentar a morte do presidente do Irã, o genocida Ebrahim…

Quem Realmente Vai Ser Disruptivo:
O Estado brasileiro sempre teve vocação autoritária, e isso se acentuou na República, onde todas as forças políticas ativas desde seu advento são apenas feições ideológicas distintas desse autoritarismo.

O que vivenciamos hoje no Brasil é o autoritarismo do next level que foi catalizado pelo governo anterior, que apresentou-se como uma proposta disruptiva ancorada em supostos anseios da população para revelar-se ser apenas mais um movimento endógeno de segmentos desse estamento essencialmente autoritário.

O mesmo se revela nos elogios feitos ontem ao Judiciário por Sergio Moro. Perfis de ativistas em rede vieram ontem lacrar (óbvio) com expressões de espanto e surpresa: "oh, que decepção com Moro!".

Só se decepciona quem não entende nada do sistema político brasileiro. Já desde 2014, todas as forças e agentes políticos que ganharam destaque e inclusive apoio da direita civil (ou seja, apoio nosso, que não somos agentes políticos) eram e são apenas extrações distintas apenas na superfície, mas semelhantes no conteúdo e nos interesses objetivos (beneficiar-se das benesses do Estado) que se distinguem apenas pela retórica ideológica que é talhada para alcançar segmentos distintos da população.

As lideranças da direita civil, os ativistas que adentraram ao aparelho de Estado (se elegeram como parlamentares) o fizeram apenas com esse propósito: beneficiarem-se das franjas gordas do Estado. Essas lideranças nunca tiveram projeto algum para o país, muito menos estratégia política para implementar tal projeto, que justificasse os votos e o apoio que receberam e ainda recebem da direita civil.

Diante disso, o que fazer?
Aprendemos nos últimos 10 anos o que não fazer: nunca, jamais, never confiar em integrantes do sistema política para serem os porta-vozes de nossas aspirações, sejam eles juízes que ficaram famosos ou deputados com dezenas de anos de mandatos que de repente surgem com discurso disruptivo se apresentando como outsiders. Eles nunca são nem serão porta-vozes de um autêntica direita civil, como a história recente mostrou.

Essa direita civil, que existe como segmento legítimo da sociedade brasileira, precisa ela mesmo forjar suas lideranças, a serem formadas não por famosinhos que quem conquistam engajamento em rede social com técnicas de marketing digital como os coachers da moda, mas sim lideranças dotadas de uma leitura, visão, plataforma política, e estratégia de ação para começar a construir um Projeto de Nação que somente a direita civil será capaz de formular.

Observação: esse é um texto rascunhado ainda em elaboração e que será apresentado em versão definitiva nos próximos dias. Esta semana está sendo complicada por conta dos meus compromissos paralelos, mas espero retomar a regularidade das publicações a partir da semana que vem.

*Paulo Eneas
Inteligência Analítica

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Exclusivo: Fernando Haddad Não Foi Comunicado Previamente por Lula da Decisão de Demitir Jean Paul Prates da Petrobras
O agora ex-CEO da Petrobras, Jean Paul Prates, tinha no ministro da Fazenda, Fernando Haddad, um de seus principais defensores no governo federal.

No entanto, segundo nossas fontes, o ministro da Fazenda não foi comunicado previamente nem por Lula nem por Rui Costa, chefe da Casa Civil, da decisão de demitir Jean Paul Prates.

A gestão de Prates à frente da estatal petroleira era de um modo geral elogiada pelo setor. Nos últimos dezessete meses, as ações da classe PETR4 da Petrobras valorizaram em cerca de 150% desde janeiro de 2023 até agora.

O imbroglio em torno da política de distribuição de dividendos da companhia alimentou durante mais de um ano um atrito entre o CEO da companhia e os ministros Alexandre Silveira, das Minas e Energia e indicado do senador Rodrigo Pacheco, e Rui Costa.

Esse desprestígio adicional a Fernando Haddad por parte do núcleo duro do governo federal, mais do que a troca de comando na estatal, poderá refletir na expectativa e humor dos agentes econômicos nos próximos dias.

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