ESTOICISMO

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#320 — Esperança e medo são a mesma coisa (Você pode perder a fé, mas não pode perder os fatos)"Hécato disse: 'pare de ter esperanças e você vai parar de ter medo'… A causa primária dessas duas doenças é que, ao invés de se adaptar às circunstâncias atuais, nós enviamos nossos pensamentos para o futuro."
— Sêneca

No senso comum, esperança é algo positivo; medo é algo negativo. Mas para Hécato de Rodes, filósofo Estoico, os dois são a mesma coisa: projetam nossas expectativas sobre algo que não podemos controlar em um futuro que não chegará.

Medo e esperança são inimigos do momento presente. São contrários à ideia de amor fati.

Segundo James Stockdale, os otimistas e esperançosos foram os primeiros a morrer durante a prisão no Vietnã — os que sobreviveram foram aqueles que enfrentaram a realidade como ela é, não como queriam que ela fosse.

Esperar ou temer por algo é a fonte das preocupações e, também nas palavras de Stockdale, a fonte de corações quebrados.

Aplicação pessoal
Jonas Ellison, editor/autor da publicação Higher Thoughts, tem uma história interessante sobre a diferença entre Fé e Esperança:

Duas irmãs entram em uma boate. Uma delas se dirige para o balcão e pede um drink. Essa irmã tem uma aparência de quem está sempre doente, de quem está sempre incomodada com algo. Assim que um estranho se aproxima e puxa conversa, ela começa a reclamar da vida, que nada acontece como ela deseja, como o mundo é injusto.
A outra irmã se dirige para a pista de dança e chama a atenção de todos os que passam porque ela é confiante, ela sabe se posicionar. Ela irradia alguma positiva que ninguém sabe definir, mas todo se sentem atraídos(as) por ela.

A primeira irmã é Esperança, a segunda é Fé.

Esperança é criar expectativas sobre o mundo. Se você cria expectativa sobre algo que não pode controlar, também cria o medo de que as coisas não vão dar certo.

Fé, contudo, é acreditar que algo é possível porque você tem as ferramentas necessárias para fazer o trabalho. Tudo ainda pode dar errado no fim, mas você tentou. Você fez o que pôde, não sentou no sofá e esperou que um estranho aparecesse na sua porta com 1 milhão de reais ou resolvesse todos os seus problemas.

Ou indo ainda mais além, nas palavras do Ryan Holiday, "eu não tenho fé em mim, eu tenho evidências". Como se constrói evidências para sustentar confiança? Com compromissos.

Disse que ia levar o cachorro para passear? For heaven's sake, leve o cachorro para passear. Disse que ia chegar às 13h para encontrar alguém? Chegue na hora, ou melhor, chegue antes. Precisa fazer algo mas não sabe se consegue? Teste a suposição. O que importa é se você consegue ou não, não o que você acha.

Você pode perder a fé, mas não pode perder os fatos.

@estoicismo | texto por Sabrina A. (2017)

1 week, 4 days ago

#319 — Tudo é mudança

"Medite frequentemente sobre a rapidez com que tudo que existe, e tudo o que surgirá, é levado. Porque a substância é como um rio que jamais para de correr, suas atividades constantemente mudando e suas causas se modificando infinitamente de forma que quase tudo jamais permanece no mesmo lugar."
— Marco Aurélio

Heráclito disse que nenhum homem jamais pisa no mesmo rio duas vezes, não apenas porque o rio mudou, mas porque ele também mudou.

A vida é um fluxo constante de mudanças e de imprevisibilidade. Assim como nós. Você não é a mesma pessoa que era há 3 horas.

E se tudo é mudança, por que se irritar com algo que você sabe que não irá perdurar? Por que se autoflagela por algo que pode ser modificado? Por que reclamar da mudança. Não é como se você tivesse alguma voz nesse assunto.

Aceite e siga o fluxo.

Aplicação pessoal
Na década de 80, Carol Dweck publicou um artigo que falava sobre dois tipos de mentalidade: a mentalidade fixa e a mentalidade de crescimento.

Crianças com mentalidade fixa acreditavam que não podiam melhorar em algo. Elas pensavam que eram boas em português, por exemplo, mas ruins em matemática e nada podia ser feito para reverter a situação. Crianças com mentalidade de crescimento, contudo, eram o oposto. Sabiam que com o devido esforço e estudo, podiam, de forma incremental, sair de iniciantes para mestres em alguma coisa.

Apesar do estudo ter sido feito com crianças, o mesmo é verdade para nós, adultos chatos.

Se acreditarmos que algo é fixo e não temos como melhorar, criamos uma profecia autorrealizável. O outro lado da moeda é fazermos um experimento — uma aula experimental, entrar na pista de dança por 5 minutos, mudar de estilo por uns dias, tentar um novo corte de cabelo, aprender alguma coisa que sempre quis mas sempre achou que não conseguiria — antes de chegar a alguma conclusão.

Se tudo é mudança, nós não somos exceção.

@estoicismo | texto por Sabrina A. (2017)

1 week, 5 days ago

#318 — Você escolhe o resultado

"Ele foi mandado para a prisão. Mas a observação: 'e foi vítima do mal' foi colocada por você."
— Epictetus

Pensamento Estoico clássico: um evento é apenas um evento, algo objetivo e que não liga para você.

Como nós descrevemos um evento — injusto, uma calamidade, inapropriado, feito de propósito — é uma adição de valor. E nós somos os únicos responsáveis por ela.

Você sofreu? Ela passou por uma situação terrível? Ele chegou ao fundo do poço? Ou será que todos nós não podemos ver algo positivo nos nossos problemas?

Aceitação — ou aquiescência — não é algo passivo. É o primeiro passo para poder aproveitar a situação. Como já disse Marco Aurélio, "o obstáculo é o caminho".

Aplicação pessoal
Os Estoicos sempre dizem que o resultado não é importante, apenas o progresso. O resultado de que trata as palavras de Epictetus não se refere ao fato em si — não importa se você ganhou ou perdeu — , mas à interpretação do fato.

O que vier você tem que aceitar. Você não tem como mudar o mundo externo, mas pode alterar sua interpretação em relação ao resultado. A percepção de algo pode perturbar seu estado mental e emocional, logo, o problema não são os fatos, mas nossas crenças sobre como o mundo deve funcionar. E como sempre reforça Marco Aurélio, temos pleno controle sobre nossas percepções. Podemos jogá-las fora a qualquer minuto e aceitar uma que seja mais produtiva.

Ou melhor ainda: não julgue. Aceite o fato, não classifique-o como bom ou mau, apenas como algo que aconteceu.

Se a vida der limões, você pode reclamar que não foram laranjas, pode fazer uma limonada ou pode pensar "são apenas limões, nem bom nem ruim".

@estoicismo | texto por Sabrina A. (2017)

2 weeks, 2 days ago

#314 — Tudo permanece igual

"A Era de Vespasiano, por exemplo. Pessoas fazendo exatamente as mesmas coisas: casando, tendo filhos, ficando doentes, morrendo, lutando em guerras, dando festas, fazendo negócios, cultivando a terra, adulando outros, gabando-se, desconfiando, tramando, esperando que outros morram, reclamando das próprias vidas, apaixonando-se, guardando dinheiro, procurando posições de poder. … Ou na era de Trajano. Exatamente as mesmas coisas…"
— Marco Aurélio

Uma das coisas mais surpreendentes da história é como os seres humanos continuam fazendo aquilo que sempre fizeram.

Apesar de certas atitudes e práticas terem sido extintas e novas terem ocupados seus lugares, o que sobra é a essência do ser humano — viver, morrer, amar, lutar, chorar, rir.
Tanto a mídia quanto livros adoram afirmar que a humanidade chegou ao seu ápice, ou que, desta vez, as coisas realmente são diferentes. A parte mais interessante? Desde a época de Marco Aurélio que as pessoas acreditam nisso — que são o ápice e que as coisas mudaram.

Mas existem aqueles que sabem que, com algumas exceções, as coisas continuam as mesmas que sempre foram. Somos iguais as pessoas que vieram, e as que virão também serão como nós.

A Terra existirá, mas nós viemos e vamos embora. Assim como aqueles que virão depois.

Aplicação pessoal
A parte mais interessante desta meditação reside em seu final:

"Vasculhe as eras. E veja como tanto outros deram tudo o que podiam e depois morreram e se decompuseram nos elementos que os formaram.
Mas, acima de tudo, pense naqueles que você conheceu. Aqueles que trabalharam em vão, que falharam em fazer aquilo que deveriam ter feito — aquilo que eles deveriam ter continuado a fazer e encontrado satisfação na ação.

Um ponto importante para ter em mente: o valor da atenção varia de acordo com o objeto. Não dê às coisas pequenas mais atenção do que elas merecem."
O que Marco Aurélio quis ilustrar é: através das eras, as coisas permaneceram, de certa forma, as mesmas, incluindo o desperdício das nossas vidas em coisas inúteis ou irrelevantes.

Pense naqueles que sempre estão planejando uma forma de obter alguma vantagem. Ou mais dinheiro. Ou mais atenção. Ou mais seguidores, não importa. No fim, todos estaremos sete palmos abaixo da mesma terra.

E aquela vida, nas palavras de Marco Aurélio, não pode ser encontrada em local algum.

Nós temos pouco tempo. Nós teremos virado poeira espacial, mas o mundo continuará a girar. Então aproveite para fazer aquilo que deve fazer enquanto ainda pode.

"O que é a fama 'eterna'? O vazio.
Então pelo que deveríamos trabalhar?
Apenas isto: entendimento adequado; ações altruístas; palavras verdadeiras. Uma decisão de aceitar o que acontecer como algo necessário e familiar, seguindo como água da mesma fonte."
– Marco Aurélio

@estoicismo | texto por Sabrina A. (2017)

2 weeks, 3 days ago

#313 — Com medo da mudança? Mas o que pode existir sem ela?
"O universo é mudança. A vida é opinião."
– Marco Aurélio

Em A Vida de Teseu, Plutarco conta como o barco de Teseu foi preservado — e deixado pronto para a batalha — por séculos. Toda vez que uma tábua do barco caía ou apodrecia, ela era substituída. Até o momento que todas as tábuas foram trocadas.

O barco ainda era o barco de Teseu? Ou era um novo barco?

O universo é um fluxo constante de mudanças e nossa percepção é como uma foto: a captura de apenas um segundo.

Nós estamos sujeitos a esse mesmo fluxo de mudanças — pense em como células novas substituem as antigas, como nossas unhas e cabelos crescem, como nossas memórias mais antigas são substituídas por novas.

Ainda somos as mesmas pessoas?

Nada é imune à mudança, nem mesmo aquilo que consideramos como mais sagrado.

Aplicação pessoal
Charles Sanders Peirce tem uma teoria chamada de Teoria da Falibilidade:

"Considerando que o universo está em constante expansão, nem mesmo as leis da natureza são princípios absolutos: são princípios evolutivos. Se a leis da natureza são evolutivas, então a ciência e a filosofia também estão em constante amadurecimento. Portanto, podemos dizer que pensamentos, por mais rigorosos e sistemáticos que possam ser, são falíveis; podem ser fórmulas rigorosas, mas provisórias. Isso nos leva à teoria da Falibilidade de Peirce." (Trecho retirado de um documento que escrevi em 2013 sobre introdução à Semiótica.)

Peirce apenas formalizou as palavras de Marco em uma teoria que compunha a base da sua filosofia. Não é à toa que a ciência evolui, que nós mudamos de opinião. Mudar faz parte da natureza humana. Como disse Marco Aurélio: "Com medo de mudança? Mas o que pode existir sem ela?"

Fixar as próprias habilidades e opiniões é uma forma muito simples e eficaz de destruir a resiliência e a capacidade de aprender.

Não se apegue ao pensamento de que você é o que é e nada pode modificar isso. Você tem muito mais margem para aprender e se modificar do que achava ser possível.

@estoicismo | texto por Sabrina A. (2017)

2 weeks, 4 days ago

#312 — Qual o seu papel?

"Lembre-se que você é um ator em uma peça, representando uma personagem escolhida pelo escritor — se for uma peça curta, então será pouco tempo; se for longa, mais tempo. Se ele quiser que você seja um mendigo, até mesmo esse papel deve ser bem feito, da mesma forma se você fosse deficiente ou uma pessoa comum. Pois este é o seu trabalho, desempenhar bem a personagem que lhe foi atribuída. E esta seleção pertence a outro."
— Epictetus

Marco Aurélio não queria ser imperador.

Ele não era político e nem mesmo era o verdadeiro herdeiro do trono romano. Se considerarmos o que ele escreveu e o que sabemos da história de Roma, podemos afirmar que Marco queria ser filósofo.

Mas alguém viu algo no jovem Marco. Ele foi adotado pela família real e colocado na linhagem do trono porque sabiam que ele poderia ser imperador — que ele tinha o que era necessário.

Epictetus, por outro lado, foi um escravo. Um dos seus mestres, felizmente, permitiu que ele estudasse com Musonius Rufus enquanto outro o submeteu a um espancamento que o deixou deficiente. E depois de ser libertado, sofreu perseguições por causa dos seus ensinamentos filosóficos.

Mas em todos os momentos, tanto Marco quanto Epictetus desempenharam os papéis que lhes foram dados.

Nossa vida pode mudar de curso de forma tão aleatória quanto jogar um dado. Alguns nascem com privilégios, outros sofrem privações, às vezes recebemos as oportunidades que queremos, outras vezes tudo vai ladeira abaixo.

Não importa em qual momento nós estamos, nosso trabalho não é reclamar, mas aceitar e fazer o possível com o que nos foi dado.

Aplicação pessoal
Leonardo DiCaprio disse que toda fase da sua vida vai precisar de um novo você. O que funcionou no momento anterior pode não funcionar agora, então você precisa se adaptar à nova situação. Como fazer isso? Primeiro aceitando onde está.

Se o universo lhe privou de algo, aceite. Se ele ofereceu algo, aceite. Se ele jogou dezenas de pedras no seu caminho, aceite.

Você pode aproveitar qualquer situação, mas primeiro precisa parar de lutar. Um ator não luta contra a personagem que lhe é dada. Ele lê o script, entende a essência e sobe no palco para atuar. Você deve agir da mesma forma. Quando essa peça sair de cartaz, aceite o próximo papel que lhe for dado e aprenda com ele. Isso impede ambição ou flexibilidade? Claro que não. Você pode improvisar alguma cena e, quem sabe, ganhar um papel completamente novo — um melhor que o anterior.

Hoje você é um estudante. Amanhã você estará trabalhando em algum local que não é o ideal, mas lhe ofereceu uma oportunidade. Depois você pode estar em uma grande empresa. Em outro momento, você pode optar por largar tudo e fazer algo completamente diferente.

Tudo começa com aceitação seguida de um processo de aprendizado. Antes de tentar mudar, entenda as vantagens e desvantagens do seu estado atual e aprenda com o que está à sua frente. Só assim você começa a coletar o capital para ganhar papéis melhores.

@estoicismo | texto por Sabrina A. (2017)

3 months, 2 weeks ago

#226 — Filosofia não é uma brincadeira (ou por que suas palavras não importam)"Filosofia não é um truque ou algo feito para um show. Ela não está preocupada com palavras, mas com fatos. Não deve ser empregada para causar algum prazer antes do dia começar, ou para aliviar o nosso tempo livre. Ela modela e constrói a alma, dá ordem à vida, guia a ação, mostra o que deve ou não ser feito — ela corrige nosso curso quando vacilamos com a incerteza. Sem ela, ninguém poderia viver sem medo ou livre do cuidado. Incontáveis coisas acontecem todas as horas que requerem conselhos, e tal conselho é para ser buscado na filosofia."
— Sêneca
Poucos se consideramos filósofos. E muitos outros acreditam que filosofia não tem aplicação. Algo divertido para acadêmicos e desocupados — pessoas que querem impressionar os outros com uma lista extensa de nomes antigos.

Mas a filosofia não é para isso. Ela não é um brinquedo ou um jogo para ver quem lembra de mais nomes gregos e latinos.

A filosofia é um guia. Se você não tivesse valores e princípios, não seria capaz de definir o que é bom ou ruim, o que é certo ou errado, como agir e o que não fazer, o que é importante e o que é irrelevante.

A verdadeira filosofia fornece essas diretrizes, ao invés de uma retórica complicada para entediar alguém. E quando falamos dos estóicos, palavras se tornam ainda mais desnecessárias.

Lembre-se: filosofia não é uma forma de entreter alguém, é algo sério. É para ser usada. É para sua vida.

Aplicação pessoalExiste uma história sobre Cato, o Velho (avô de Cato, o Jovem) e um filósofo cético chamado Carnéades.

Um dia, Cato andava pela ruas de Roma e viu Carnéades pregando poeticamente a favor da justiça No dia seguinte, Cato o encontrou argumentando contra a justiça. Então, Cato convenceu o Senado a mandar Carnéades de volta para Atenas porque ele estava corrompendo a sociedade romana. (Talvez isso tenha feito Carnéades começar a atacar o estoicismo.)

Na visão estóica, argumentar a favor de duas ideias contrárias é desperdício de tempo e energia. É uma técnica interessante para analisar as próprias hipóteses e verificar falhas no raciocínio, mas viver considerando esse preceito é desperdício, significa jamais ter uma ideia formada a respeito de algo e não ter um conjunto de valores sólidos para guiar as decisões.

Não importam suas palavras. O que importam são seus atos — e eles estão diretamente ligados à sua filosofia pessoal, portanto, não a trate como brincadeira.

@estoicismo | texto por Sabrina A. (2017)

3 months, 2 weeks ago

#225 — Como diminuir os problemas"Você suportou vários problemas, tudo porque não deixou sua razão fazer o trabalho para o qual foi feita. Pare com isso!"
— Marco Aurélio
Quantos dos seus medos se tornaram realidade?

Quantas vezes sua ansiedade fez com que você agisse de forma que viesse a se arrepender depois?

Quantas vezes você deixou a inveja, ganância ou frustração lhe desviarem do caminho

Quando essas situações acontecem, não parece que podemos fazer algo para evitar nosso descontrole. A verdade é que podemos. Basta solicitar um pouco da nossa razão antes de perdemos a compostura.

Ao invés de se entregar ao mundo (tanto externo quanto interno) sem pensar, solicite um pouco de colaboração da sua mente. Você verá que 90% das coisas não são relevantes o suficiente para que se perturbe com elas.

Aplicação pessoalUltimamente parece que um problema se empilha em cima do outro. No fim, tenho apenas vontade de me encolher em posição fetal e chorar (sendo sincera, às vezes faço isso). Felizmente, nesses momentos de desespero, minha razão tenta tomar o controle e diminuir o dano — nada como repetir algumas ideias por 225 dias para que elas comecem a se tornar naturais.

É difícil manter a calma quando o quarto começa a se fechar ao seu redor e o teto parece ruir? Obviamente. Mas quando os fatos são vistos à luz da razão, ao invés da luz das emoções, nada é tão terrivelmente trágico.

• Separe o importante do que não faz diferença. O que você valoriza? O que contribui para a situação? O que é irrelevante?

• Ponha as coisas em perspectiva. Isso afeta todas as áreas da sua vida, ou apenas uma parte? Isso é relevante ou você acha que é?

• Finja que está aconselhando uma amiga. O que você diria se ela estivesse na sua situação?

O resultado vale o esforço.

@estoicismo | texto por Sabrina A. (2017)

3 months, 2 weeks ago

#224 —Se preocupe com o que funciona"Muitas palavras foram ditas por Platão, Zenão, Crísipo, Posidônio, e por uma grande quantidade de estóicos igualmente excelentes. Eu lhe direi como as pessoas podem mostrar que as palavras são suas — ao colocá-las em prática."
— Sêneca
Marco Aurélio foi severamente acusado por acadêmicos de não ter sido original no que escreveu. E os estóicos foram acusados de serem repetitivos — os mesmos conceitos ditos por pessoas diferentes.

Mas dê uma olhada nos livros da sua estante, você acha que algum deles contêm algo original?

Todos eles possuem princípios antigos com um novo nome. Todos eles podem ser resumidos a algumas ideias centrais que foram escritas e rescritas durante milênios. Mas por quê?

Muito antes de Marco Aurélio, Sêneca entendia que havia uma troca e empréstimo de ideias entre os filósofos. Porque os verdadeiros filósofos não se importavam com autoria, eles não ligavam para a origem da ideia, apenas se ela funcionava ou não.

E se tantos livros (e tantas pessoas) repetem algumas poucas ideias, provavelmente elas funcionam.

Aplicação pessoalO que eu lhe peço hoje é simples:

Pegue as ideias desses filósofos (não se preocupe, eles não ligam) e torne-as suas. Adapte, edite, modifique, melhore, transmita.

Em outras palavras: aplique-as e elas também se tornarão sua propriedade.

Se funcionam, por que deixá-las nas mãos de uns caras que já morreram há alguns milênios?

@estoicismo | texto por Sabrina A. (2017)

6 months ago

#152 — Como usar o pessimismo prático (ou por que você deve ter um plano B)"É verdade, ninguém pode frustrar os propósitos da sua mente — porque eles não podem ser tocados por fogo, ferro, tirania, difamação, ou qualquer coisa."
— Marco Aurélio

Obstáculos fazem parte da vida.

Uma mente fraca se deixa abalar por qualquer situação. A menor adversidade faz com que ela se entregue. Mas a mente estóica não se abala e não pode ser parada em momento algum porque ela tem "cláusulas reversas".

Cláusulas reversas são como planos B — mas para a mente. Você não terá dois adaptadores na bolsa caso um não funcione, você terá opções sobre como reagir a algo.
Se algum amigo lhe ferir, ao invés de reagir com raiva e piorar a situação, a cláusula reversa seria aprender com o que aconteceu, perdoar e seguir em frente.

Se todo o seu trabalho desaparecer do HD, ao invés de entrar em desespero e vislumbrar o fim do mundo, a cláusula reversa seria aceitar o que aconteceu e apreciar a possibilidade de começar um trabalho ainda melhor.

Para cada estímulo nós podemos escolher a reação. Nosso progresso pode ser impedido, mas mente pode sempre se modificar e redirecionar o caminho.

Aplicação pessoalPensar sobre as coisas ruins que podem acontecer parece um ato pessimista, mas o praemeditatio malorum — meditação sobre os males futuros — é um exercício estóico.
Assumindo a Lei de Murphy como ponto de partida, podemos construir cenários futuros com os piores resultados possíveis.

Tendo consciência dessa possibilidade negativa, podemos criar um plano para impedi-la ou pelo menos suavizá-la. Imaginar um futuro pessimista nos dá a possibilidade de criar um plano B — a cláusula reversa.

O mundo é imprevisível, mas manter uma lista de cláusulas reversas pode facilitar o momento presente

@estoicismo | texto por Sabrina A. (2017)

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