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Membros da NR escrevem para a Strategic Culture Foundation, para a infoBRICS e para outras publicações internacionais. Nossos camaradas também são consultados como especialistas por TeleSur, Sputnik, RT, IRIBTV, OfoghTV, PressTV e outras mídias escritas e televisivas estrangeiras. Estamos também entre os professores/palestrantes de geopolítica do Centro Regional de Estudos Internacionais da Nicarágua.
Aliás, as nossas conexões internacionais são inigualáveis. A NR é membro do Comitê Central de Libertação Americana, da Aliança para o Desenvolvimento Autêntico e a Cooperação Russo-Ibero-Americana, da Aliança Internacional "Águia Bicéfala" e ainda de outras parcerias. Membros individuais da NR são ainda membros da Associação de Jornalistas dos BRICS, da Associação Jornalística "Leave the American Sector" e de uma série de outras estruturas e iniciativas. Membros da Nova Resistência também representam o Brasil em fóruns internacionais, na ONU e na fiscalização de eleições estrangeiras.
E, claro, temos políticos eleitos no âmbito municipal. Tanto entre membros quanto entre figuras que assessoramos como consultores, especialistas e estrategistas. Temos inúmeros professores em escolas e universidades. Temos camaradas policiais e militares. Temos membros em todas as áreas do conhecimento e setores profissionais, cada um contribuindo para a difusão de nossas ideias. Além, é claro, das mulheres mais belas da política brasileira.
E essa é a parte pública de nossas atividades. Internamente, membros têm acesso a cursos, oportunidades de emprego, palestras, viagens, e uma série de outras vantagens que nos singularizam no cenário político brasileiro.
Esses primeiros 10 anos foram apenas o começo de um processo revolucionário de libertação nacional. E, sinceramente, para mim, qualquer um que não queira se filiar à Nova Resistência hoje em dia é literalmente insano.
Hoje a Nova Resistência celebra 10 anos de existência. A organização, como nem todos sabem, foi fundada em 31/01/2015 no Rio de Janeiro pela total ausência de uma organização nacionalista brasileira adaptada para os desafios do século XXI.
Ao longo desse período superamos inúmeros obstáculos. De críticos e céticos de todos os tipos - a maioria dos quais já foi varrida da história - que diziam que "a NR não vai durar muito" ou que "a NR nunca dará certo", passando por todos os tipos de sectários de outras ideologias, além dos inevitáveis traidores e desertores, relegados à lata de lixo da história. A maioria desses pretendentes a "rivais" ou "inimigos", aliás, eventualmente até abandonou a militância política ou se reduziram a pequenas bolhas insulares ignoradas por todos.
Mais graves foram as tentativas de cancelamento que vieram de partidos políticos medíocres, da mídia de massa, da Big Tech e até de autoridades nacionais e estrangeiras.
O PDT, um partido político liberal decadente muito distante de suas raízes nacionalistas tentou um cabo-de-guerra inútil conosco e não só fracassou no seu esforço de "expulsar" os membros da NR eventualmente filiados como elevou nossa popularidade.
Jornais, sites e revistas como o UOL, a Folha e até a Veja fizeram matérias difamatórias nos acusando de todos os crimes e atrocidades possíveis e imagináveis, sem chegar a lugar algum. A Nova Resistência permaneceu sendo uma organização legal e legítima, sem qualquer problema judicial e sem qualquer impedimento em suas operações.
A META, por orientação do governo dos EUA, fechou nosso Facebook e Instagram, bem como as redes pessoais de algumas dezenas de membros da Organização, com o objetivo de sufocar a nossa popularidade, também sem sucesso.
E, claro, temos o Departamento de Estado dos EUA produzindo um relatório sobre a Nova Resistência, também vociferando acusações delirantes como "paramilitarismo" e "espionagem" e nos incluindo como parte de uma fantasiosa "rede internacional de desinformação antidemocrática".
Desnecessário dizer, o relatório do Departamento de Estado fez centenas de pessoas baterem às portas da Nova Resistência e a Organização nunca cresceu tanto.
De fato, hoje, contando com aproximadamente 300 membros em todo o Brasil e também fora dele, a Nova Resistência é a maior e mais importante organização nacionalista não-partidária do país. Até porque ao longo de todos esses anos a Organização não ficou apenas sofrendo ataques. Trabalhou-se bastante.
Os membros da Organização escrevem sobre os mais diversos assuntos e traduzem os melhores artigos estrangeiros sobre temáticas atuais para o nosso site. O nosso canal realiza entrevistas com os maiores especialistas brasileiros e estrangeiros dos mais diversos assuntos. Chegamos a organizar uma histórica Conferência Global Multipolar, que contou com discurso de Sergey Lavrov e de autoridades e intelectuais da maioria dos países do mundo.
A Organização também tem o seu próprio trabalho filantrópico na Iniciativa "Pão e Justiça", com dezenas de ações, nos últimos anos, em orfanatos, asilos e abrigos, ou em ocasiões de desastre e calamidade pública. A Organização tem, ainda, a sua própria editora, a Editora ARS REGIA, principal divulgadora das obras da vanguarda filosófica antiliberal planetária aqui no Brasil. E a NR possui também a sua própria ONG, a Associação Nova Roma.
A Nova Resistência, ainda, oferece cursos de idiomas em parceria com a Fundação Ruskiy Mir e com a Universidade de Rostov. Ademais, a Organização recentemente passou também a coordenar as operações da HispanTV Brasil no nosso país. E, como parte de suas atividades, desenvolve uma "diplomacia cidadã" junto a embaixadas como a de Belarus e do Irã, servindo como porta-voz da comunidade popular brasileira.
Ainda sobre o 1° ano de governo de Milei ????
Não foi apenas o indicador de pobreza que apresentou resultados decepcionantes no primeiro ano do presidente Javier Milei, ao se manter no mesmo patamar do governo anterior. O poder de compra do salário mínimo argentino, tanto vital quanto móvel, registrou uma queda de 30% desde novembro de 2023.
Milei, além de elevar o desemprego no país, não está conseguindo restabelecer o poder de compra da população argentina, principal promessa de sua campanha eleitoral.
A realidade por trás dos números da pobreza na Argentina
Os recentes dados divulgados pelo governo argentino sobre a redução da taxa de pobreza – de 54,9% no início de 2024 para 38,9% no terceiro trimestre – podem parecer um sinal de progresso. No entanto, uma análise mais atenta aos dados revela que o que de fato ocorreu.
Contando a história por inteira: o primeiro trimestre deste ano foi marcado por um aumento surpreendente da taxa de pobreza em relação ao último trimestre de 2023, fruto da maxidesvalorizacão do peso promovida pelo governo Milei, que levou a um choque inflacionário, corroendo o poder de compra das camadas mais pobres e elevando a pobreza no país.
A comemoração recente do dado divulgado de 38,9% da taxa de pobreza para o 3° trimestre deste ano ignora que ele se manteve estável quando comparado ao mesmo período do ano anterior.
Perceberam?
Milei está, cinicamente, comemorando um dado que ele não ajudou a melhorar, pelo contrário. Ele aumentou a pobreza, fazendo ela atingir um pico sem precedentes no primeiro trimestre de 2024, e em seguida, comemora por ela ter caído para o mesmo patamar do mesmo período do ano anterior, isto é, não houve nenhuma mudança.
Além disso, apesar de uma estabilização subsequente no controle do dólar e na inflação após a mega desvalorização do início do ano, o custo dessa estratégia foi pago principalmente pelos mais pobres que não foram beneficiados por essa política econômica. Dados da consultora Ex Quanti confirmam que, no primeiro ano do governo Javier Milei, os 40% mais pobres perderam 11% de sua renda real, refletindo uma recuperação desigual, que privilegiou setores de renda fixa e alta.
Cabe salientar que para fins de medição de pobreza, há historicamente uma sazonalidade nos dados em virtude dos bônus (dinheiro extra) que são contabilizados normalmente nos trimestres ímpares e excluídos nos trimestres pares. Ou seja, os dados do terceiro trimestre estão poluídos com esse fator, que não será contabilizado na próxima medição, levando a uma expectativa de uma elevação da taxa de pobreza.
Em resumo: a taxa de pobreza na Argentina continua a mesma, a estabilização subsequente a maxidesvalorizacão do peso argentino teve como principais beneficiários as classes altas e a renda dos mais pobres apresentou uma deterioração para o ano de 2024.
Não caia em propaganda.
A economia russa parece estar passando por um caso muito curioso de colapso "pra cima". Após dez anos de sanções se acumulando, o país é, hoje, a maior economia da Europa e a 4ª maior do mundo, atrás apenas dos EUA, China e Índia. Enquanto isso, os países que aplicam estas mesmas sanções estão em decadência...
Completo desconhecimento do assunto. A senhoriagem não diz respeito à autoridade monetária, mas à emissão de moeda, pois é a receita obtida pelo Estado a partir da emissão de moeda – formalmente, a variação da base monetária (M1 ou M2) descontando-se os custos de emissão/produção e a inflação do período observado. Além disso, vemos aqui que todo liberal que defende essa PEC está defendendo a impressão de dinheiro (“inflação!!”, como eles mesmos dizem) para financiar as atividades do Banco Central.
O problema maior, porém, vem das peculiaridades do nosso sistema financeiro. Destarte, o Brasil é, de longe, o país que mais utiliza operações compromissadas ou similares, e um dos que mais faz rolagem da dívida, devido, em grande parte às operações de curtíssimo prazo. Não obstante, as reservas bancárias no Brasil são remuneradas, justamente devido ao uso excessivo das compromissadas como mecanismo de controle da taxa de juros. Ou seja: a moeda rende juros.
Há, também, a implicação óbvia advinda da própria justificativa da proposta: ao se colocar a senhoriagem (ou operações compromissadas, de redesconto, swaps cambiais, ou qualquer outro meio que seja) como forma principal de financiamento do Bacen, qual será a atuação da empresa? O Banco Central agirá para cumprir seus objetivos – assegurar a estabilidade de preços, zelar pela estabilidade e pela eficiência do sistema financeiro, suavizar as flutuações do nível de atividade econômica e fomentar o pleno emprego – definidos pela própria Lei Complementar nº 179/2021, que instituiu a “independência” da autarquia; ou para maximizar suas receitas? É bem evidente que as duas situações não se sobrepõem perfeitamente (eu diria que são praticamente opostas), porém a PEC não menciona esta questão, possivelmente porque seus autores sequer raciocinaram sobre.
E quem se beneficiaria com a aprovação desta emenda? Certamente não o Povo, nem o Estado. Apenas os banqueiros, rentistas e congressistas têm algo a ganhar com esta PEC: seja dinheiro, poder ou ambos.
A PEC 65/2023, ao propor uma autonomia orçamentária para o Banco Central, levanta questões fundamentais sobre a relação entre Estado, Povo e o mercado financeiro. Em um cenário onde o Bacen poderia atuar para ganhos próprios em detrimento de suas funções e do bem comum, o conflito de interesses se torna eminente. Mais do que “modernizar” a instituição, a proposta parece servir a interesses específicos, negligenciando os diversos prejuízos para os trabalhadores comuns e para a Presidência da República – posição democrática por excelência.
Num momento de desdolarização, de organizações alternativas, de consolidação e expansão dos BRICS, de questionamento da unipolaridade e de ascensão (ou retorno, como bem pontuado pelo estes dias) da multipolaridade, nos alinharmos às práticas financeiras e político-institucionais do Ocidente é um erro estratégico e geopolítico, extremamente contraproducente. Precisamos reafirmar a nossa soberania, não entregá-la numa bandeja de prata. Se, de acordo com Campos Neto, quase todos os Bancos Centrais mundo afora que são independentes (leia-se: submissos às exigências do mercado) também têm autonomia orçamentária, que seja: então nosso Bacen voltará a ser 100% dependente do Estado, como nunca deveria ter deixado de ser.
Autonomia Orçamentária do Banco Central e a Soberania Nacional
Após 3 anos de autonomia administrativa, a relação entre o Banco Central e a União volta ao debate com a PEC 65/2023, que propõe autonomia técnica e orçamentária, transformando a autarquia em empresa pública sob “supervisão” do Congresso Nacional.
A motivação por trás da proposta é digna de uma uma república de banana: segundo Campos Neto, que tem se manifestado publicamente a favor da PEC, tal mudança é um “passo natural”, essencial para a “modernização” do Bacen, e que “90% dos demais países que possuem um Banco Central independente também têm autonomia orçamentária” (sic). Em miúdos: o sistema financeiro internacional gosta assim e o Ocidente faz dessa forma, então, como bons vassalos dos senhores do mundo, devemos acatar às suas ordens.
A mudança de hierarquia, colocando o Bacen sob “tutela” do Congresso, mostra uma clara tentativa de parlamentarização do Brasil, esvaziando o Executivo e enfraquecendo a Presidência da República. É uma situação tenebrosa. Na prática, já vivemos em um sistema misto de parlamentarismo acanhado e juristocracia. Tirar do Poder Executivo a autarquia responsável pelas políticas monetária e cambial – ainda que, na prática, o Bacen já seja independente desde 2021 – é um ataque à própria Constituição.
A Advocacia-Geral da União (AGU), o Sindicato Nacional dos Funcionário do Banco Central (SINAL) e o Sindicato dos Servidores Públicos Federais no DF (Sindsep-DF), entre outros, se manifestaram (com razão), contrários à PEC. Entre os problemas apontados estão: 1) os servidores atuais terão nenhuma garantia de seus direitos, e os que estão se aposentando ou já aposentados podem perder seus benefícios por mero ato interministerial; 2) o texto da PEC concede poderes e prerrogativas excessivas, com a possibilidade até de multar instituições, indo muito além das obrigações de uma empresa pública; 3) o Banco Central opera com recursos que são patrimônio do Povo Brasileiro; e 4) como muito bem apontado pela SINAL: “não há como ignorar sua condição fundamental [do Bacen] de instituição típica de Estado, incompatível com a sua transformação em empresa pública”.
Pois bem, vamos à questão dos recursos públicos utilizados pelo Bacen. O principal instrumento de política monetária hoje no Brasil são as operações compromissadas – compra e venda de títulos públicos junto ao mercado com compromisso de revenda/recompra futura no curtíssimo prazo, geralmente overnight (um dia útil).
Através dessa operações, junto a outros mecanismos, o Bacen intervém para que os juros se mantenham no patamar estabelecido pelo Copom para a SELIC (atualmente em 10,5%), e os bancos utilizam as operações compromissadas principalmente como forma de diluir risco. Com risco quase inexistente, rendem em juros o valor da SELIC em relação ao seu colateral, os títulos públicos. Investimento altamente lucrativo e de risco zero. O sonho de todo rentista. O valor movimentado em operações compromissadas é, em média, R$2 trilhões por dia.
Com tamanho montante em títulos da dívida utilizados pelo Banco Central, é impossível argumentar que não há um componente monetário como parte relevante da dívida pública do Brasil. Ou seja: controlar o componente fiscal, seja por gastos ou tributação não é suficiente para “estabilizar” a dívida. Um Banco Central com orçamento independente e desatrelado do Executivo resultará em mais motivos de disputa na eterna queda de braço entre Congresso Nacional e Presidência da República. Que vantagens ou ganhos temos para o Brasil ou o nosso sistema financeiro? Nenhum.
De acordo com a justificativa da PEC, os autores que “o centro da proposta consiste no uso de receitas de senhoriagem para o financiamento de suas despesas. Entende-se aqui por senhoriagem o custo de oportunidade do setor privado em deter moeda comparativamente a outros ativos que rendem juros.” Afirmam, também, que o uso da receita de senhoriagem (sic) para financiamento das atividades do Banco Central está alinhado a procedimentos adotados em países “centrais” do mundo (sic).
Nessa conjuntura da transição do humano para o "pós-humano", para seu derivado tecnocrático, ocorreu a série de crises do início dos anos 2000. A primeira onda, em 2000 (o crash da bolha pontocom), atenuada pelo deslocamento da atenção dos mercados mundiais para o setor imobiliário e de energia, sob a cobertura do pânico associado aos ataques de 11 de setembro, e a segunda onda, em 2008, quando o problema não pôde ser adiado tão facilmente. Ambas as ondas estavam ligadas ao fator antropológico. A antropologia social dos detentores de ações não conseguiu acompanhar o ritmo de crescimento das pirâmides financeiras. O aumento dos preços das ações, que deveria ter sido interminável se as condições do "fim da história" tivessem sido totalmente respeitadas, foi confrontado com o "atavismo" dos acionistas incapazes de escolher racionalmente a estratégia certa para lidar com os padrões heurísticos em evolução da "nova economia".
As pessoas se comportaram de forma "desconfiada", "antiquada", recusando-se a confiar na matemática superior dos processos do mercado virtual. No primeiro caso (2001), a confiança no setor de alta tecnologia e as expectativas de crescimento geométrico nessa esfera caíram; no segundo caso, as hipotecas americanas entraram em colapso, puxando todo o setor financeiro e de crédito em escala global e reduzindo pela metade os volumes dos fundos de hedge, o que levou, entre outras coisas, a uma desaceleração do crescimento econômico e à queda dos preços dos imóveis e da energia. As duas metades da fórmula do "homo economicus" estavam em conflito uma com a outra, e era preciso escolher entre o "homo" e o "economicus". A lacuna entre a virtualidade do crescimento do setor financeiro e a realidade da produção e da cobertura de commodities (mercado fundamental) era, de fato, um problema de colisão com uma barreira antropológica. Se o homem se tornasse verdadeiramente econômico, toda a realidade (produção) seria descontada para ele pela virtualidade do mercado. Mas para que isso acontecesse, o próprio homem teria que se tornar completamente virtual.
-Alexander Dugin
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