Agência de Notícias Anarquistas - ANA

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8 months ago

Paramos! | Retornamos em fevereiro de 2024.
Media

Leia a notícia completa na Agência de Notícias Anarquistas – ANA : https://bit.ly/3tFnuSQ

Paramos! | Retornamos em fevereiro de 2024.
8 months ago

[Chile] Palavras de Francisco Solar da prisão, final de dezembro de 2023
https://noticiasanarquistas.noblogs.org/files/2023/12/Franciscoklzzwxh:0000Solarklzzwxh:0001Bklzzwxh:0002340x192.jpg">MediaMesmo diante de uma prisão perpétua disfarçada, a ação sempre compensa.Era de se esperar outra coisa dos poderes constituídos? Embora a sentença de 86 anos de prisão tenha provocado surpresa e alguma consternação, o Poder agiu de acordo. Puniu as ações enérgicas dirigidas contra seus defensores e representantes, a audácia da rebelião aberta que atingiu seus espaços que julgavam inexpugnáveis, e também a reivindicação descarada e inequívoca desses ataques, demonstrando que percebem o perigo implícito na disseminação de ideias e ações.O Estado agiu como age, e isso não deveria ser uma surpresa.Ele procedeu como tem feito historicamente quando foi diretamente atacado, quando sentiu genuinamente a ameaça a suas vidas e quando, além disso, não encontrou submissão ou arrependimento.Além de procurar me enterrar para sempre neste lugar, essa sentença é claramente um sinal intimidador para todos os espaços e individualidades anarquistas que se posicionam abertamente pelo combate, na medida em que busca pôr fim às práticas ofensivas que se recusam a desaparecer e que demonstraram seu alcance e potencial na revolta de outubro. É, em suma, um golpe para o anarquismo de ação como um todo, refletindo a ameaça que ele representa para o poder, o que, por mais paradoxal que possa parecer, mostra que o caminho insurrecional cumpre parte de seu propósito. O fato de estarmos sendo perseguidos, de terem criado anos atrás uma equipe anti-anarquista especializada, que agora foi replicada para combater o crime organizado, e de recebermos sentenças de 86 anos, são indicadores de que o caminho da ação preocupa e inquieta os poderes constituídos.A insistência e, às vezes, a intensificação da ação anarquista levou a uma condenação contundente que tem claramente uma pretensão desmobilizadora e um senso de vingança política.Entretanto, é inegável que ultimamente não houve progresso na ofensiva anárquica, mas sim uma estagnação e até mesmo um declínio no desenvolvimento e na multiplicação de práticas transgressivas. Acredito que isso se deva a vários aspectos, incluindo a variável repressiva, bem como um efeito pós-revolta que, ao que parece, levou à desmobilização em vários ambientes e individualidades. Acredito que uma análise mais aprofundada dessa questão merece uma análise mais detalhada, o que não é o caso aqui.E se você me perguntar se valeu a pena. Eu respondo não só que valeu, mas que vale e valerá muito a pena. Que tomar a decisão individual de se rebelar, de se vingar e de pôr fim, mesmo que por um instante, à impunidade dos poderosos é um dos momentos mais bonitos que se pode vivenciar. Que associar palavras e ações, indo além de meros slogans esvaziados de conteúdo, fortalece e dá significado a uma posição individual e coletiva de conflito. Que levar as ideias para o campo do possível é sempre necessário e indispensável quando se decide livremente confrontar o poder, mesmo que isso custe décadas de prisão e até mesmo a própria vida. A ação sempre vale a pena.Essa sentença de prisão perpétua oculta, que é uma das mais altas sentenças internacionais contra um anarquista, tem obviamente a intenção de pacificar, mas cabe a nós decidir se esse sinal atinge seu objetivo. Está em nossa vontade e decisão tornar essas sentenças completamente sem sentido e até mesmo mais um motivo para atacar, como o “Grupo de Ação 6 de Julho – Nova Subversão” expôs corretamente após o recente ataque com explosivos contra uma agência bancária.Aqui dentro, entendendo, como já apontei há alguns anos, que os anarquistas presos são companheiros ativos que estão temporariamente encarcerados, em oposição e evitando a limitação da figura do “preso”, é que pretendo continuar contribuindo com as diferentes iniciativas da luta anarquista. Insistindo na luta permanente pela anulação das sentenças da justiça militar e com a campanha pela…

[Chile] Palavras de Francisco Solar da prisão, final de dezembro de 2023
8 months ago

[Israel] “Eu me recuso a participar de uma guerra de vingança”: carta de um objetor de consciência israelense
https://noticiasanarquistas.noblogs.org/files/2023/12/AL5HLIGPFBARJHPXRZDNU6LP4Mklzzwxh:00001klzzwxh:0001340x227.jpg">MediaTal Mitnick, de 18 anos, recusou-se a se alistar no exército israelense. A seguir, sua carta pública.“Esta terra tem um problema: duas nações criaram um vínculo inegável. Mesmo com toda a violência do mundo, não poderíamos apagar o povo palestino ou seu vínculo com essa terra, assim como o povo judeu ou nosso vínculo com essa mesma terra não podem ser apagados. O problema aqui é uma forma de supremacia, a crença de que essa terra pertence a apenas um povo. A violência não pode resolver esse problema, seja por parte do Hamas ou por parte de Israel. Não há solução militar para um problema político. É por isso que me recuso a me alistar em um exército que acredita que o problema real pode ser ignorado, sob o pretexto de uma guerra civil, com um governo que apenas perpetua o luto e a dor.No dia 7 de outubro, a sociedade israelense passou por um trauma sem precedentes na história do país. No decorrer de uma terrível invasão, a organização terrorista Hamas assassinou centenas de civis inocentes e sequestrou outras centenas. Famílias foram assassinadas em suas casas, jovens foram massacrados em uma rave e 240 pessoas foram sequestradas na Faixa de Gaza. Após o ataque terrorista, iniciou-se uma campanha de vingança não apenas contra o Hamas, mas contra todo o povo palestino: bombardeios indiscriminados de bairros residenciais e campos de refugiados em Gaza, total apoio militar e político à violência dos colonos na Cisjordânia e perseguição política em uma escala sem precedentes dentro de Israel. A realidade em que vivemos é violenta. De acordo com o Hamas, mas também de acordo com as FDI [Forças de Defesa de Israel] e a classe política, a violência é a única solução. Seguir a lógica do “olho por olho, dente por dente”, sem pensar em uma solução real que traga segurança e liberdade a todos nós, só leva a mais mortes e sofrimento.A violência não nos protegeRecuso-me a acreditar que mais violência nos garantirá mais segurança, recuso-me a participar de uma guerra de vingança. Cresci em um lar onde a vida é sagrada, onde o diálogo é valorizado, onde a comunicação e o entendimento sempre vêm antes da violência. No mundo corrupto em que vivemos, a violência e a guerra são uma forma indireta de aumentar o apoio ao governo e silenciar os críticos. Devemos reconhecer que, após semanas de operações terrestres em Gaza, no final foram as negociações e um acordo que permitiram o retorno dos reféns. Que foi a ação militar que causou a morte de outras pessoas. Por causa da mentira criminosa de que “não há civis inocentes em Gaza”, até mesmo os reféns que agitavam uma bandeira branca e gritavam em hebraico foram mortos a tiros. Não consigo imaginar quantas situações semelhantes não foram investigadas porque as vítimas nasceram no lado errado da cerca.As pessoas que disseram ‘nenhuma negociação com o Hamas’ estavam simplesmente erradas. Ponto final. A diplomacia e uma mudança de política são as únicas maneiras de evitar mais destruição e morte em ambos os lados.A violência à qual o exército recorre, inclusive nos últimos anos, não nos protege. O ciclo de violência é de fato um ciclo: a violência do exército, como a de qualquer exército, sempre traz mais derramamento de sangue. Na prática, ele nada mais é do que um exército de ocupação que busca se manter como tal. A verdade é que ele abandonou o povo do Sul e o país como um todo. É importante fazer a distinção entre as pessoas comuns e os generais ou egoístas que estão no topo desse sistema: nenhum de nós, pessoas comuns, decidiu financiar o Hamas, nenhum de nós decidiu perpetuar a ocupação e nenhum de nós decidiu deslocar tropas para a Cisjordânia alguns dias antes da invasão, porque os colonos decidiram construir uma sukkah [local de culto judaico construído temporariamente para o feriado de…

[Israel] “Eu me recuso a participar de uma guerra de vingança”: carta de um objetor de consciência israelense
8 months ago

[Espanha] Natureza, história e crítica. Se constitui o Grupo Anarquista de Montaña de Albacete.
https://noticiasanarquistas.noblogs.org/files/2023/12/disenoklzzwxh:0000definitivoklzzwxh:0001340x340.jpg">MediaFrente ao embrutecido e monetizado lazer e esportes capitalistas, a sensibilidade libertária de Albacete se organiza para oferecer alternativas:Na quarta-feira passada, dia 1º de novembro um grupo de militantes anarquistas e anarcossindicalistas se reuniram em assembleia com o objetivo de constituir o Grupo Anarquista de Montaña de Albacete, assim como para fazer os primeiros acordos de seu funcionamento.À assembleia foi um nutrido grupo de companheiros e companheiras com este objetivo, na qual, em primeiro lugar, se apresentou a palestra que se havia proposto e que foi apresentada por um companheiro. Uma vez apresentada, se produziu um debate na assembleia sobre a orientação e caráter que se devia conferir ao grupo, não houve nenhum tipo de desacordo e se acordou a constituição do grupo.O debate aconteceu com as características que se deviam conferir e suas finalidades com arranjo a nossos princípios claramente anarquistas e anarcossindicalistas. Apesar das diferentes opiniões era claro que existia um acordo geral e um sentimento coletivo de trabalhar neste terreno.Com isto, o Grupo Anarquista de Montaña de Albacete, como assim se chamou, se propõe a ser um espaço para que desde o movimento anarquista possamos realizar atividades relacionadas com a natureza: caminhadas, excursionismo, montanhismo, e diversas disciplinas desportivas.Nos voltamos e nos aderimos à tradição anarquista dos geógrafos exploradores da dimensão de Elisee Reclus e Piotr Kropotkin, e aos médicos anarquistas como Isaac Puente.A necessidade de integrar a natureza em nossas vidas, distanciada e destruída pela sociedade capitalista, tem o objetivo de ajudar-nos a ser mais conscientes do mundo que nos rodeia, com a finalidade de transformá-lo.Nosso grupo não somente quer impulsionar uma forte atividade na natureza com Rotas, mas que também quer opor-se ao desporte de competição, à enfermidade obsessiva do mundo capitalista pelo corpo, ao egoísmo, a obsessão, o culto à personalidade, a competitividade, a profissionalização, a elitização do esporte, a institucionalização, a rentabilidade, o patrocínio e, no fim das contas, ao capitalismo.O ser humano deve cultivar tanto sua mente como seu corpo, por isso, nosso grupo não somente defende a volta à natureza, mas que defende a ideia de que essa volta se faça conscientemente.Outra das finalidades do grupo é a de distanciar a classe obreira de todas aquelas formas de lazer nocivo que sempre difundiu o capitalismo: consumismo, drogas, prostituição, tauromaquia, consumo tecnológico, turismo depredador, publicidade, casas de apostas, futebol-negócio, etc. Entendemos que o movimento anarquista deve criar uma forma de relação social fundada sobre a base do respeito, da cultura e da ética do apoio mútuo e da solidariedade, assim como do crescimento moral e intelectual, e não sobre a base da miséria, da depravação e do empobrecimento moral e intelectual.O Grupo Anarquista de Montaña de Albacete busca também, aproximar a montanha da classe obreira, cada dia mais distanciada de nossa cotidianidade, convertida em um objeto de consumo, em um luxo capitalista para uns poucos, sob a forma de um produto turístico. Sobretudo, aproximar a natureza de nosso entorno a nosso conhecimento.As Rotas que se organizarão serão rotas naturalistas e históricas, dirigidas a conhecer melhor nosso entorno, capacitar-nos e a sermos mais conscientes do mundo que nos rodeia desde as ideias anarquistas.Por isso, desde o Grupo Anarquista de Montaña de Albacete, os animamos a que se ponham em contato com nosso grupo e a participar das atividades que organizemos de agora em diante.Saúde e Montanha!http://grupoanarquistademontanaab.wordpress.com/">grupoanarquistademontanaab.wordpress.comTradução > Sol de Abrilagência de notícias anarquistas-anaEu acordo
contando…

[Espanha] Natureza, história e crítica. Se constitui o Grupo Anarquista de Montaña de Albacete.
8 months ago

[Espanha] Sobre a suposta bondade natural do ser humano no anarquismo
https://noticiasanarquistas.noblogs.org/files/2023/12/Kropotkin_Nadarklzzwxh:0000340x337.jpg">MediaSe entende que qualquer postura política ou social tem certas concepções antropológicas. Qual é o anarquismo? O que é realmente desafiador a esse respeito?Por Silvia K. Döllerer | Graduada em Filosofia e Periodismo. Mestre em Crítica e Argumentação Filosófica. | 18/10/2023Antes de tudo, seria útil estabelecer o que chamamos de “natureza humana”. Em geral, é a atribuição de um componente comum a toda a espécie humana, uma característica essencial que torna o homem (e a mulher) “humano” como tal. É verdade que a própria existência de uma natureza compartilhada gera muito debate e que não há uma opinião unânime de que esse seja o caso ou, se for o caso, qual seria esse substrato comum a todos os seres humanos, independentemente de sua origem histórica. No entanto, como este artigo parte de uma suposição falaciosa sobre essa questão, que geralmente está associada ao pensamento acrítico, as várias opiniões sobre a verificabilidade ou a realidade da suposta existência de uma “natureza humana” são de pouca relevância aqui.Muitos dos argumentos que são apresentados como críticas ao anarquismo baseiam-se na falsa crença de que os libertários concebem os seres humanos como “naturalmente bons”, que essa seria a única razão ou incentivo para que uma sociedade sem estado e hierarquia fosse possível ou mesmo desejável. Entretanto, esse não é o caso.Os anarquistas não acreditam que a bondade seja parte de nossa essência; não existe essa visão particularmente otimista. É claro que pode haver indivíduos libertários e até mesmo coletivos que acreditam, mas eles estão longe de ser a maioria, nem sua posição pode ser usada para fazer um julgamento do anarquismo como um todo. Como já mencionado, e como Gabriel Kuhn coloca (Revolução é mais que uma palavra: 23 Teses sobre o Anarquismo), uma das “principais críticas ao anarquismo vindas de ideologias marxistas (social-democratas ou leninistas) [é que] o anarquismo é ingênuo, pois tem uma visão idealizada da natureza humana e das relações sociais”; no entanto, ele também acrescenta que “a visão anarquista da natureza humana é, na verdade, muito mais sutil do que a das outras correntes da esquerda (por exemplo, em relação à psicologia do poder)”.Sem falsear KropotkinAlguns dos teóricos que sustentam essa crítica procuram baseá-la em um dos mais renomados de todos os autores anarquistas: Piotr Kropotkin, principalmente por sua obra Apoio Mútuo. Nessa obra, o teórico russo pretende principalmente demonstrar, graças ao seu interesse científico no comportamento de diferentes espécies de animais não humanos, que há uma importante nuance na famosa tese darwinista. Quando se exclama vigorosamente que a evolução ocorre por “seleção natural”, com a “sobrevivência do mais apto/idôneo”, suas conclusões às vezes são mal interpretadas.O fato de uma determinada característica ser uma “vantagem adaptativa”, tornando um determinado indivíduo mais apto à sobrevivência, obviamente difere de habitat para habitat, mas tem mais a ver com a adaptabilidade a circunstâncias que podem parecer adversas. É nesse ponto que Kropotkin entra com suas várias observações, investigações e estudos do mundo animal, não poupando exemplos: pinguins, besouros enterrados ou aves migratórias. Mencionando o biólogo K. F. Kessler (uma citação que também aparece com destaque na obra do anarquista russo):Certamente não nego a luta pela existência, mas sustento que o desenvolvimento progressivo, tanto de todo o reino animal quanto, especialmente, da humanidade, não é tanto uma questão de luta mútua quanto de ajuda mútua. Duas necessidades essenciais são inerentes a todos os corpos orgânicos: a necessidade de alimento e a necessidade de multiplicação. A necessidade de alimentação os leva a lutar pela subsistência e ao extermínio mútuo, e a necessidade de multiplicação os leva…

[Espanha] Sobre a suposta bondade natural do ser humano no anarquismo
8 months ago

[Alemanha] Feira do Livro Anarquista Berlim-Kreuzberg 2024
https://noticiasanarquistas.noblogs.org/files/2023/12/Cover_Kl_Geschichte.jpg">MediaÉ com grande prazer que anunciamos que uma feira de livros anarquistas será realizada de 5 de setembro a 8 de setembro de 2024 no NewYorck em Bethanien 2 B, 10997 Berlin-Kreuzberg 36. Até onde sabemos, a última vez que algo assim foi realizado em Berlim foi em 2016, quando ocorreu o Tage der anarchistischen Ideen und Publikationen (Jornadas das ideias e publicações anarquistas). Não apenas muitos anos se passaram desde então, mas também é importante organizar novamente um evento regular em Berlim para divulgar ideias anarquistas e revolucionárias. Portanto, a feira do livro não deve ser vista como algo efêmero, mas como um evento contínuo que deve ocorrer todos os anos. Desde o início da década de 2010, as feiras de livros anarquistas em toda a Europa, desde a Península Ibérica até os Bálcãs, contribuíram para um renascimento mais do que bem-vindo das ideias e práticas anarquistas. O resultado não foi apenas a conexão e a referência entre companheiros de todo o planeta, mas também a internacionalização dos debates. E é isso também que queremos alcançar com esta feira de livros.Há muitas razões para organizar feiras de livros anarquistas em Berlim e em outros lugares para dar mais espaço aos livros anarquistas, ou seja, às ideias anarquistas, mas será que é exatamente isso que queremos? Será que é suficiente montarmos algumas mesas de livros, fazer algumas leituras de livros, sair um pouco? Não, não é suficiente, porque o que queremos, acima de tudo, é intensificar os debates que devem levar à prática. Os livros e todos os produtos escritos são, portanto, veículos importantes que podem conectar todos nós, mas os livros em si não são nada, é o conteúdo que eles carregam que é útil, é a prática que forma um movimento real. O conteúdo é todo tipo de temas e questões, mas eles precisam ser debatidos. O objetivo desse debate, dessas discussões que temos de fazer aqui e em todo o mundo, tem apenas um objetivo: acabar com o mundo do capitalismo, fazê-lo explodir. Isso é feito por meio da prática da insurreição, da guerra de classes, da guerra social, levando a uma revolução social mundial. Em outras palavras, o intenso debate entre os anarquistas e todos os revolucionários que colocará um fim imediato ao estado-nação, ao capital e ao patriarcado.Além da necessidade de intensificar debates específicos, também nos concentraremos em alguns temas para a feira do livro.– A posição sobre a guerra (na Ucrânia e em outros lugares).– O debate sobre nacionalismo-nação-povo-estado, que não pode ser separado um do outro.– A disseminação de ideias anarquistas e revolucionárias por meio de livros, propaganda, prática, etc.Seria de se esperar que o movimento anarquista já tivesse chegado a uma resposta/posição coerente em muitas questões, mas, como diz o ditado entre alguns anarquistas, não há nada mais radical do que a realidade, e isso foi expresso novamente. Um ditado muito mal compreendido, porque os supostos anarquistas ainda estão do lado do Estado-nação, como alguns estão, que eles supostamente pretendem combater. Do que estamos falando agora? Estamos falando da Catalunha, do Curdistão, dos mapuches, da Palestina, da Ucrânia ou de tantos outros exemplos do passado e do presente? Estamos falando de participar de eleições, apoiar partidos, proteger a democracia (ou seja, o Estado capitalista), legitimar o monopólio da violência ou tudo isso ao mesmo tempo? Também poderíamos ver isso em relação à Covid-19, não apenas com que “impotência” um movimento anarquista é capaz de cair, mas com que ímpeto ele é capaz de legitimar o Estado. Mas o que tudo isso pode ter a ver com o anarquismo, ou com um movimento anarquista? Muito simplesmente, nada.Mas onde queremos chegar com tudo isso, o que isso tem a ver com o slogan mencionado acima e o que isso tem a ver com essa feira de livros anarquistas? Muito simplesmente, a realidade sempre alcança aqueles…

[Alemanha] Feira do Livro Anarquista Berlim-Kreuzberg 2024
8 months ago

[Espanha] Isabel Mesa Delgado, uma mulher livre apesar de tudo
https://noticiasanarquistas.noblogs.org/files/2023/12/imageklzzwxh:00002klzzwxh:0001322klzzwxh:0002340x205.jpg">Media“O anarquismo é um caminho bonito, mas muito acidentado. Mas há que segui-lo e uma vez que estás nele não podes sair, te envolve, te embriaga. O anarquismo é amor, liberdade, igualdade, humanidade em todas as condições.”Por Angelo NeroFoi um 30 de dezembro de 1913, faz agora oito anos de seu centenário, que nasceu na localidade andaluza de Ronda, Isabel Mesa Delgado, que também foi conhecida como Carmen Delgado Palomares, o nome que utilizou na clandestinidade esta revolucionária anarquista e resistente antifascista. Nasceu no seio de uma família obreira com uma forte tradição anarquista, como ela mesma se orgulhava ao dizer: “sou filha, neta e bisneta de anarquistas”. Seu tio-avô foi José Mesa Leompart, que participou na Comuna de Paris e foi um dos pioneiros da introdução do marxismo na Espanha.Aos onze anos já trabalhava como costureira, e aos quatorze, quando sua família se transladou à localidade africana de Ceuta, se filiou ao Sindicato de Atividades Diversas da CNT, participando também no Ateneu Libertário da cidade, como contava a mesma Isabel: “onde se ensinava a ler e a escrever aos obreiros; também música, pintura, esperanto, naturismo, se faziam assembleias, se falava da Revolução e das ideias. Era uma juventude bonita de verdade. O primeiro que fizemos no sindicato foi uma biblioteca, os carpinteiros fizeram uma vitrine e cada pessoa levou os livros que pode. Em minha casa havia bastante livros, que levamos também. Então começamos a escrever pedindo mais livros. Se os que recebíamos estavam repetidos os distribuíamos. Fizemos ali uma biblioteca, legal de verdade! Punhamos bancos de madeira porque não tínhamos cadeiras.” Com só quinze anos se converteu na bibliotecária do Ateneu Libertário.A jovem Isabel logo se destacou na atividade sindical, participando na criação do Grêmio da Aguja, e na organização das mulheres trabalhadoras, confirmando-se como uma autêntica líder anarcossindicalista antes dos vinte anos. Durante uma greve na pesca da almadraba, na qual a empresa utilizou a tática de contratar mulheres magrebis pela metade do salário que pagava às espanholas, para boicotar o protesto, conseguiu que se unissem também estas, em menos de vinte e quatro horas, conseguindo melhores condições laborais para todas.Em 1934, após a morte de seu pai, Isabel Mesa se transladou a Tetuán, que então fazia parte do Protetorado espanhol, unindo-se à Juventude Libertária, que operava sob o guarda-chuva de uma sociedade esperantista. Mas foi expulsa por suas atividades anarquistas e regressou a Ceuta, onde contatou com o germe da revista Mujeres Libres, que fundaram Amparo Poch, Lucía Sánchez Saornil, e Mercedes Comaposada, e onde também escreveram Federica Montseny e Emma Goldman. Isabel também plasmou sobre o papel muitas de suas ideias sobre o feminismo, o sindicalismo e o anarquismo:“O anarquismo é um caminho bonito, mas muito acidentado. Mas há que segui-lo e uma vez que estás nele não podes sair, te envolve, te embriaga. O anarquismo é amor, liberdade, igualdade, humanidade em todas as condições. Nem fronteiras, nem cor, nem raça, nem bandeiras…! No anarquismo só há humanidade, sentimento humano, esperança para todos, o máximo que se pode conseguir…”Ao triunfo da sublevação militar fascista em Ceuta, em 16 de julho de 1936, se seguiu uma cruel repressão de todos os republicanos, com detenções, torturas e fuzilamentos, e Isabel colaborou com a rede solidária que ajudou a muitos companheiros a fugir para a península, utilizando barcos de pesca, até que ela mesma, ante a grave ameaça para sua vida que era permanecer ali, embarcou em um deles, com doze camaradas, com destino a Marbella. Quando esta cidade caiu nas mãos dos franquistas, em 1937, se mudou a Valência, onde realizou um curso de enfermaria, para trabalhar como enfermeira em Valência, primeiro, e depois em Gandia.Participou também no congresso…

[Espanha] Isabel Mesa Delgado, uma mulher livre apesar de tudo
8 months ago

[Espanha] Lançamento: “Crecer libres. Anarquismo y educación”
Media“Crecer libres. Anarquismo y educación” é o décimo sétimo título da coleção central de La Neurosis o Las Barricadas Ediciones. A inimizade ancestral entre as ideias anarquistas e as instituições acadêmicas explica por que Ferrer y Guardia é, provavelmente, a única figura libertária que podemos encontrar, ainda que seja de forma quase marginal, nos estudos universitários que se aproximam da história da educação. Para amenizar esse interessado esquecimento, nos propusemos a recuperar algumas figuras de grande valor para a história da pedagogia em geral, e da educação libertária, em particular. Mikail Bakunin, Jean-Marie Guyau, Paul Robin, Jean Grave, Élisée Reclus, Sébastien Faure, o mencionado Francisco Ferrer y Guardia, Ricardo Mella, Antonia Maymón, Herminia Brumana e Josefa Martín Luengo formam a lista de pensadores escolhidos para esta recompilação. Que não tenhamos introduzido nenhum texto de Lev Tolstoy, Félix Carrasquer ou Joan Puig Elías (entre os muitos interessantes nomes que nos vimos obrigadas a deixar de lado) é, simplesmente, por uma questão de espaço. Confiamos em que as e os leitores completem a leitura com outras muitas colaborações que ajudem a explorar esta rica tradição pedagógica:Faz doze anos saiu às ruas “La (A) en la pizarra”. Escritos anarquistas sobre educação. Aquela recompilação, que foi publicada por La Malatesta Ed., é o ponto de partida deste trabalho. Dela toma alguns dos textos, mas sobretudo toma o espirito. E é que “Crecer libres. Anarquismo y educación” compartilha com aquele um objetivo simples: aproximar a todas as pessoas interessadas em educação algumas reflexões que nos ajudem a compreender o verdadeiro valor da pedagogia libertária. Percorreremos a linha temporal que vai desde Mikail Bakunin a Josefa Martín Luengo para conhecer, de forma profunda, mas simples, o pensamento de algumas interessantes personalidades que, independentemente de que tenham passado 20 anos ou 100, mostram hoje mais que nunca uma lucidez extraordinária na reflexão sobre o fato educativo. Apesar das mudanças profundas que viveram nos últimos cem anos as sociedades ocidentais, encontramos que a escola apenas mudou. Ali seguem definhando a criatividade e a alegria. Partindo da premissa de que as instituições educativas são uma ferramenta para disciplinar a infância e a juventude, encontrarás em “Crecer libres. Anarquismo y educación”, não só uma série de análises teóricas, mas todo um conjunto de propostas e reflexões baseadas nas muitas experiências educativas que tomaram (La Ruche, Cempuis) e tomam forma (Paideia) para demonstrar a viabilidade e necessidade de levantar uns novos cimentos sobre os quais construir uma cultura da educação radicalmente humanista.Crecer libres. Anarquismo y educaciónAutor / es: Alfredo Olmeda (Coord.)Editora: La Neurosis o Las Barricadas Ed.Páginas: 294Tamanho do livro: 1814 cm.laneurosis.netTradução > Sol de Abrilagência de notícias anarquistas-ana*No espelho d’água
oculta sua face, tímida,
a lua nublada.Douglas Eden Brotto

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[Espanha] Lançamento: “Crecer libres. Anarquismo y educación”
8 months ago

[Argentina] Milei não é um libertário, ele é um fascista.
MediaO Estado usa várias formas para defender os privilégios das elites que, ansiosas por aumentar seus lucros no curto prazo, entendem que a forma democrática é um aparato burocrático lento demais para seus propósitos. É por isso que as elites escolheram o ultradireitista Javier Milei como autocrata, ou seja, o poder do Estado concentrado em uma única pessoa. Seu DNU (Decreto de Necessidade e Urgência) de 20 de dezembro passado, que modifica e/ou revoga mais de 300 leis, é típico de um ditador, pois o referido decreto dita disposições de natureza legislativa, rompendo a divisão dos poderes democráticos.Uma DNU que, entre outras coisas, retira da população seus direitos trabalhistas e abre indiscriminadamente as importações levará ao fechamento de muitas pequenas e médias empresas e, portanto, a mais desemprego. Em questão de meses, a pobreza crescerá exponencialmente.É por causa dessas e de outras injustiças, que tanto os sistemas democráticos quanto os totalitários produzem, que nós, anarquistas, somos contra o Estado.Fonte: Buskando La Kalleagência de notícias anarquistas-anaRefresca um pouco
Pôr os pés na parede
durante a sesta.Bashô

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[Argentina] Milei não é um libertário, ele é um fascista.
8 months, 3 weeks ago

[EUA] Prisioneiro anarquista Eric King é liberado para casa de recuperação após dez anos
MediaDepois de quase dez anos de encarceramento e inúmeras tentativas do Estado de incriminá-lo, assassiná-lo e quebrá-lo, o prisioneiro anarquista Eric King foi libertado e está indo para uma casa de recuperação “por várias semanas”, informam os apoiadores.Preso por realizar ações diretas em solidariedade à revolta de Ferguson, Eric King sobreviveu a tudo, desde a COVID até ataques de prisioneiros neonazistas e anos de abuso por parte dos guardas. Em uma declaração de 2016, King afirmou:“Mantenho minhas ações. Depois de ver o que aconteceu em Ferguson, tão perto de nós, fiquei revoltado com a falta de mobilização em minha cidade. A três horas de distância, as pessoas estavam lutando por suas vidas e nós nem sequer estávamos saindo às ruas. Não estávamos fazendo nada. Meu ato foi uma demonstração muito pessoal de minha raiva e fúria contra o Estado, bem como um ato de solidariedade a todos em Ferguson. Nunca conhecemos nossa própria força até sermos testados e, mesmo com minha sentença ridícula, sinto-me pelo menos orgulhoso de ter sido capaz de permanecer forte e recusar-se a cooperar com o Estado.”Em 2022, Eric King foi vitorioso no tribunal contra uma tentativa de incriminação por parte dos guardas, depois que eles o trancaram em um armário de suprimentos e tentaram aplicar-lhe uma pena adicional de 20 anos de prisão.Atualmente, está sendo organizada uma campanha de arrecadação de fundos para Eric para ajudá-lo em seu pós-libertação. Eric também é um dos co-editores do novo livro, Rattling the Cages: Oral Histories of North American Political Prisoners (Histórias Orais de Prisioneiros Políticos Norte-Americanos), publicado pela AK Press, cujas vendas beneficiam o programa de arrecadação de fundos da Cruz Negra Anarquista e a família de Eric King.A bravura e a coragem de Eric diante de anos de tortura e abuso são um testemunho de nossa capacidade coletiva de resistir e enfrentar os horrores da repressão do Estado. Para futuras atualizações, não deixe de conferir a página Support Eric King, aqui (supportericking.org).Fonte: https://itsgoingdown.org/anarchist-prisoner-eric-king-released-to-halfway-house-after-ten-years/Conteúdos relacionados:https://noticiasanarquistas.noblogs.org/post/2022/04/05/eua-reu-anarquista-eric-king-declarado-inocente-de-novas-acusacoes/https://noticiasanarquistas.noblogs.org/post/2022/03/03/eua-o-correio-esta-chegando-ate-eric-king-julgamento-marcado-para-14-de-marco/https://noticiasanarquistas.noblogs.org/post/2021/06/03/eua-ativista-antifascista-preso-diz-que-guardas-federais-deixaram-que-supremacistas-brancos-o-espancassem/agência de notícias anarquistas-anaRuído de chinelos
No quintal do lado –
Mas que calor…Paulo Franchetti

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