Outro fator a ser observado é o pseudo-argumento da quantidade. Além de usurparem o nome católico, os hereges modernistas são a maioria. Isso os torna legítimos? Claro que não! É justamente o contrário! Na medida em que avança o "mistério da iniquidade" no mundo É PERFEITAMENTE NORMAL E PREVISÍVEL que os hereges se tornem a maioria e se mesclem com os infiéis. Foi exatamente isso o que aconteceu com os samaritanos e é isso o que vimos suceder com os protestantes e, mais recentemente, com os modernistas. Em um mundo claramente infiel a Deus, é muito mais provável que a verdadeira religião seja minoria do que maioria, e o discernimento jamais deve ser pela quantidade, e sim pela qualidade... Qual, de todas estas alegadas religiões, efetivamente agrada a Deus e está em conformidade com a sua Divina Vontade? Essa é a pergunta que deve ser feita e respondida. Refugiar-se em nomes e números é para covardes indignos do Reino dos Céus!

Portanto, essa briga de palavras (pugna verborum), para citar São Paulo, é pelo menos irrelevante ou secundária, adote-se o que for mais útil e significativo no momento. Pois o importante não é como nos chamam os homens, mas o que realmente somos. É melhor ser cristão sem o dizer do que dizê-lo sem o ser!

O mesmo se passou no Velho Testamento, como bem notou um arguto observador num livro que estou a examinar (sobre o qual falaremos em breve). Com efeito, a princípio os seguidores da Antiga Aliança eram chamados todos de israelitas, mas, com a defecção de dez tribos de Israel, que dariam origem aos chamados samaritanos, a denominação original e comum de Israel foi adotada por eles, enquanto que os verdadeiros israelitas tomaram o nome de Reino de Judá, donde vem o nome de judeus. Em outras palavras, os falsos israelitas tomaram o nome, mas em realidade adoravam ídolos e abandonaram a lei. Por outra parte, os que se mantiveram fiéis à Aliança tiveram que tomar um outro nome, mais específico, para se diferenciarem dos infiéis.

Mais um ano de luta se inicia, vita hominis super terram militia est, dizia o sábio Jó, é uma luta a vida do homem sobre a terra, tomando o partido de Deus, porém, sabemos que é certa a nossa vitória! Não esqueçamos que a vida do cristão é uma morte para o mundo (morte para os prazeres mundanos, morte para as ambições mundanas, morte para o orgulho mundano que se eleva contra Deus e envenena a alma dos que se hão de perder), que a nossa vida esteja, como a do Apóstolo, escondida em Cristo, que vençamos sob o sinal da Santa Cruz e brilhemos pela caridade, fazendo luzir a luz de Cristo entre os homens por meio de nossas boas obras. Se assim o fizermos, sem dúvida será este um ano muito bom, muito abençoado, muito proveitoso. Feliz ano novo!

LEMBRETE
Ainda dá tempo de adquirir o Calendário Litúrgico, para bem aproveitar o ano que vem. Na primeira quinzena de janeiro, farei o envio de uma última remessa dos Calendários, peço que todos os interessados façam o seu pedido nesta semana para que todos possam ser atendidos. O Calendário Litúrgico Completo + o frete sai por 94,90 cada. Para facilitar a aquisição, seguem abaixo as formas de pagamento disponíveis. Por favor, enviar o comprovante e endereço completo (com o CEP) para o nosso whatsapp / telegram: (47) 99101-3580

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Queridos católicos,

Saudações em Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei dos séculos e Salvador do mundo, e em Nossa Senhora, que aguardou com paciência a vinda do Redentor!

Ao celebrarmos o nascimento do Senhor, nossa alma se eleva, contemplando o mistério da Encarnação e a grandeza da humildade divina. Este é um tempo de esperança, um tempo em que a luz de Cristo ilumina nossas vidas, como nos ensina o Evangelho: "A luz brilha nas trevas, e as trevas não a compreenderam" (João 1,5). Este mistério de Cristo, luz que vem ao mundo, é um farol de esperança que devemos manter aceso em nossos corações, especialmente em tempos de adversidade como o que enfrentamos atualmente, com a Igreja em situação de calamidade espiritual e doutrinal.

O Advento, período de preparação para o Natal, é um tempo de esperança. Como São Roberto Belarmino nos lembra: "Cristo veio ao mundo para restaurar a humanidade que havia caído, não por causa de sua necessidade, mas por causa da nossa necessidade. Ele, sendo Deus, poderia ter feito a salvação de muitas maneiras, mas Ele escolheu vir em humildade para que, por sua obediência, nos desse exemplo e redimisse os homens." (De Adventu Christi, Capítulo 1). O Advento nos chamou a renovar esta esperança na restauração, a esperar com paciência e confiança o retorno da comunicação entre o Salvador e um verdadeiro Sumo Pontífice. Não podemos deixar que as dificuldades atuais nos façam desviar os olhos dessa realidade eterna, que é a restauração e a vitória final de Cristo sobre todos os males.

Em tempos de crise, como o presente, é essencial que olhemos para o nascimento de Cristo como um símbolo de que, por mais difíceis que as circunstâncias possam ser, Deus nunca nos abandona. "O Salvador veio para restaurar a verdadeira esperança dos homens, pois, enquanto estavam sem Cristo, estavam sem esperança e sem Deus no mundo. Cristo é a nossa esperança, e n'Ele devemos colocar toda a nossa confiança para a nossa salvação." (São Roberto Belarmino, De Adventu Christi, Capítulo 2). Em sua humilde manjedoura, Deus nos dá um sinal de que, mesmo nas situações mais baixas e desoladas, a grandeza de Sua graça pode trazer vida e restauração.

O Natal é, pois, um convite à virtude da esperança. Ele nos ensina que, assim como Cristo veio em um momento de grande obscuridade, Ele voltará em Sua glória para restaurar todas as coisas. Como cristãos, nossa missão é viver esta esperança em cada dia, mesmo quando as trevas parecem crescer em torno de nós. A restauração da Igreja, que esperamos com fervor, será o grande fruto desta esperança viva, que deve se alimentar da fé em Cristo e da oração constante.

Peço a cada um de vocês que, durante este tempo de festas, se lembrem com devoção do nascimento de Nosso Senhor, e que em seus corações ressurja a chama da esperança, que é a virtude que nos sustenta em todos os tempos de crise. Não há crise que seja maior do que a grande misericórdia de Deus, que é capaz de transformar as trevas em luz, como Ele já fez na noite de Natal.

Convido-vos, então, a renovar a esperança em nossos corações, e a confiar que, assim como Cristo veio uma vez em humildade, Ele virá novamente em poder e majestade, para restaurar Sua Igreja e reinar eternamente. Que esta esperança se traduza em ação: que possamos viver com mais fervor nossa fé, orando pela restauração da verdadeira Igreja, em pureza doutrinal e em fidelidade ao Papa legítimo e ao magistério imutável.

Que Nossa Senhora, Mãe da Esperança, nos acompanhe em nossa jornada espiritual. Que ela, que aguardou com tanto amor e paciência o nascimento de Jesus, nos ensine também a esperar com confiança pela restauração completa de Sua Igreja.

Desejo a todos um Feliz e Santo Natal, repleto da paz e da alegria que só o Cristo Redentor pode nos dar. Que neste Natal, a luz de Cristo brilhe de maneira especial em vossos corações, renovando vossa fé, esperança e caridade.

Com a nossa benção, +S. Exa. Revma. Dom Rodrigo H. R. da Silva

ROMA: 6 mulheres e indivíduos trans foram “ordenados” como padres e diáconos por uma “bispa” em Roma, em 17 de outubro.

Eles pediram mudanças nos ensinamentos da Igreja sobre ordenação e acrescentaram que “rejeitam” a excomunhão automática em que incorrem. Link

Depois de passar por São José dos Campos (fotos em breve), Dom Fernando Altamira já está no Rio Grande do Sul em companhia do Padre Leonardo Holtz.

Viganò: O herege sodomita Radcliffe, promovido ao cardinalato por Bergoglio, se trai: ele acusa os bispos africanos de rejeitarem a Fiducia Supplicans por dinheiro, porque, como todos os desviantes, ele vê a realidade deformada por seu próprio comportamento.

Entendamos, portanto, que a Fiducia Supplicans foi patrocinada pela esquerda global e LGBTQ+, assim como a aprovação moral de soros experimentais foi patrocinada pela Big Pharma. Link

Contudo, fica evidente que Francisco não se conforma com a situação e deseja influenciar, não apenas a próxima eleição, mas a geração seguinte do clero, pondo na liderança muitos camaradas seus da América Latina e reduzindo consideravelmente o seu foco naquelas "periferias" que criticaram o seu posicionamento sobre a benção maldita aos sodomitas, nomeadamente os bispos da África, Estados Unidos e Ucrânia. Fora as escolhas personalíssimas feitas por ele, que denotam um nível de governança amador e irresponsável, a nomeação ao cardinalato de Timothy Radcliffe, pretenso dominicano e pai espiritual da sinodalidade, o qual também é um pioneiro pela normalização da sodomia no clero, dispensa maiores comentários: é o fim da linha para Bergoglio, é o fundo do poço.