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"Estas descobertas sugerem que o parentesco intensivo – operando através da transmissão cultural – inibe psicologicamente a governação participativa, o pluralismo político e a qualidade das instituições democráticas. Da mesma forma, se voltarmos a olhar para Itália, descobriremos que quanto mais elevada for a taxa de casamento entre primos numa província italiana durante o século XX, menor será a participação eleitoral no século XXI.
Em segundo lugar, lembre-se do Capítulo 9 que quanto mais tempo uma cidade estivesse exposta ao Programa de Casamento e Família da Igreja através da proximidade de um bispado, maior seria a probabilidade de essa cidade desenvolver uma forma representativa de governo."
WEIRDest
Seja lá qual tenha sido a desculpa que você já usou para faltar ao trabalho, a falta com certeza não permanecerá registrada pelo setor de recursos humanos por milhares de anos. Um grupo de trabalhadores do Egito Antigo não teve a mesma sorte: uma tábua de pedra datada de 1250 a.C. marcou todas as ausências deles.
Fazer cerveja também era uma justificativa comum para estar ausente. No Antigo Egito, a cerveja era uma bebida fortificante diária, associada a deuses como Hathor, a divindade do céu, amor, beleza, e a protetora das mulheres. Por isso, a fabricação da bebida era considerada uma atividade sagrada.
Vários funcionários também tiveram que tirar folga para embalsamar e embrulhar seus parentes falecidos. Mas não só óbito e doença eram desculpas para faltar no trabalho. Buscar pedras ou ajudar o escrivão também ocupava um tempo na vida dos trabalhadores.
Outra razão relatada é “esposa ou filha sangrando”, uma referência à menstruação. Os homens ajudavam as parceiras e filhas na vida doméstica durante este período de sangramento, por isso, muitas vezes eles faltavam ao trabalho.
Cícero Júnior
Muitos não conseguem compreender os eventos da Segunda Guerra Mundial, nem entender como pessoas comuns puderam ajudar ou apoiar uma das maiores tragédias humanas, a chamada "banalidade do mal". Esse é apenas um episódio "recente" em nossa história. A questão central é que cada indivíduo ou grupo, de certa forma, possui a real capacidade de agir da mesma maneira.
Normas e regras morais não são universais e não se aplicam automaticamente a todos. A noção de certo e errado também varia. Estas regras e concepções são mais eficazes dentro de um grupo, mas são frequentemente relativizadas quando se trata de estranhos:
"O lacedemônio Fébidas, em tempo de paz, apoderou-se da cidadela dos tebanos. Ao ser interrogado sobre a justiça de tal ação, Argesilau respondeu: 'Examinem apenas se é útil, pois, quando é vantajoso para a pátria, é correto fazê-lo'. Eis a moral das antigas cidades. Outro rei de Esparta, Cleômenes, afirmava que qualquer mal feito ao inimigo era sempre justo aos olhos dos deuses e dos homens. O vencedor tinha o direito de usar a vitória como bem entendesse."
A Cidade Antiga. Fustel de Coulanges, 1864.
A luta por recursos é intrínseca à nossa espécie: indivíduos competem por eles, assim como grupos o fazem. Desde o advento da culinária com fogo, coalizões surgiram em torno das fogueiras. Divisões entre cozinheiros, caçadores e guardiões do fogo se estabeleceram. Cozinhar nas savanas não era seguro. A partir daí, as disputas entre grupos definiram nossa trajetória.
Até hoje, esse comportamento persiste. Nosso cérebro não difere tanto do cérebro caçador-coletor do final do Pleistoceno.
O tribalismo é evidente hoje em todos os segmentos da sociedade. Em períodos eleitorais, há quem defenda a separação de certas regiões, tratando seus habitantes como se não fossem humanos. Ideologias políticas contrárias frequentemente desejam o pior para a oposição. Neste momento, há ideologias que se regozijam com mortes de judeus, enquanto outras não lamentariam, e até mesmo desejariam, o fim dos palestinos, árabes e muçulmanos.
Muitos ao lerem este texto poderão relativizá-lo. E talvez seja verdade que muitos não pensem assim. No entanto, em média, é um comportamento lamentavelmente comum.
Religiões, o Estado e suas instituições agem como frágeis amarras morais para conter as disputas por recursos. Mas também potencializam comportamentos violentos: guerras intermináveis e genocídios foram travados em nome de deuses ou bandeiras. Não somos intrinsecamente maus, mas tampouco somos intrinsecamente bons. Os instintos estão lá, prontos para matar ou ajudar. Será possível uma mudança? Este dilema é antigo, e só o futuro revelará se conseguiremos superar nosso tribalismo.
"De modo geral, os humanos tratam aqueles fora de seus grupos muito pior do que tratam os membros internos: na prática, as regras morais raramente se aplicam aos estranhos. Há um movimento moderno para expandir o círculo moral, como a Convenção de Genebra de 1949, mas sabemos quão tênue é. A ideia de uma moralidade imparcial não é nova. Frans de Waal cita Adam Smith, mas essa noção remonta ao século V a.C., quando o filósofo chinês Mozi, perturbado pelos estragos da guerra, indagou: 'Qual é o caminho do amor universal e benefício mútuo?' E respondeu: 'É considerar as terras dos outros como a nossa própria.'"
Primatas e Filósofos. Frans de Waal.
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