O NATAL NA PALESTINA OCUPADA

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A União Europeia promove e apoia regimes que cancelam eleições quando não ganha o candidato que queriam recorrendo ao fantasma da interferência russa. Foi o caso da Roménia. Segundo uma investigação do meio romeno Snoop, que cita os documentos classificados usados na investigação do Supremo Tribunal como prova de que a Rússia teria interferido nas eleições presidenciais romenas, foi o partido (liberal e europeísta) no poder na Roménia que pagou a referida campanha no TikTok. A notícia saiu no Politico mas pelos vistos não está a receber qualquer interesse por parte dos meios europeus, incluindo os portugueses. Recordo que o candidato, de que se diz ser pró-russo, ganhou inesperadamente a primeira volta nas eleições presidenciais romenas, e imediatamente acusou-se a Rússia de ter interferido nas eleições através das redes sociais. Como consequência, o Supremo Tribunal da Roménia cancelou os resultados da primeira volta.

PAGER DA OPERAÇÃO MOSSAD: O BALANÇO

Os pagers que fizeram explodir ou cegaram 3200 pessoas - incluindo o embaixador do Irão no Líbano - foram fabricados na República Checa.

O carregamento foi comprado no início de março por um Qatari - com entrega em Beirute.

A empresa de fabrico, que opera sob licença da empresa-mãe de Taiwan, Golden Apollo, é propriedade de um - surpresa! - judeu americano.

O dispositivo explosivo e a placa de circuito impresso com o código malicioso foram instalados ainda na fábrica, na República Checa.
O lote foi enviado por via marítima de Hamburgo para o Líbano.
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Os pagers estavam equipados com sensores de localização. A Mossad podia detectar onde se reuniam e para onde se dirigiam os agentes do Hezbollah, bem como os civis.

Quarenta segundos antes da detonação, os pagers soaram um alarme agudo - e autodestruíram-se.

Os pagers começaram a aquecer muito uma hora antes da explosão. Um número significativo de potenciais vítimas afastou-os de si. Mas as 3.200 vítimas não o fizeram.
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Pepe Escobar

OPERATION MOSSAD PAGER: THE BREAKDOWN The pagers that blew up or blinded 3,200 people - including Iran's ambassador to Lebanon - were manufactured in the Czech Republic. The shipment was purchased in early March by a Qatari - with delivery to Beirut.…