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Sara, Ester, Raabe, Rute, Maria, Isabel, Priscila. Cada uma com seus desafios, cada uma com sua realidade, mas todas focadas no seu Deus, sabendo que
nEle podemos ser corajosas para enfrentar um mundo tão cruel.
E a verdade é que é preciso coragem para ser submissa, ajudadora e serva em
uma sociedade como a nossa, que diz que tudo isso é terrível, e que vai “contra
a nossa natureza feminina”.
Uma das coisas que eu mais admiro em nossa amiga Elisabeth é a forma como
ela não tinha medo de ir contra a maré do mundo. Ela se posicionava como
uma árvore firme junto ao ribeiro de Água Viva e não era carregada por qualquer vento de doutrina. Quando o mundo disse que ela deveria odiar os assassinos de seu marido, ela os amou e falou de Cristo a eles. Quando o mundo
disse que ela deveria mudar sua aparência física para “se encaixar” nos padrões
dessa sociedade, ela manteve seus dentes separados até o último dia de sua
vida. Quando o mundo disse que ela deveria aproveitar sua sabedoria e dom
de escrita e ensino, tornando-se líder da igreja, ela se submeteu àquilo que
Deus ordenou a ela.
Eis o que ela mesma disse sobre isso: “Nós somos mulheres, e meu pedido é
Deixe-me ser uma mulher, santa por completo, pedindo nada além daquilo
que Deus quiser me dar, recebendo com ambas as mãos e com todo o meu
coração o que quer que isso seja. (…) A feminilidade tem suas limitações. Assim como a masculinidade. (…) Ser uma mulher significa não ser um homem.
(…) Toda escolha é uma limitação. (…) Ouça o chamado de Deus para ser
uma mulher. Obedeça a esse chamado. Coloque suas energias no serviço (…) e
você encontrará abundância de vida, abundância de liberdade, e (eu sei do que
falo) abundância de alegria.”2
Para meditar: Quietamente corajosas é o que devemos ser: aceitando e nos submetendo à vontade de Deus
para nós, como mulheres, e corajosamente vivendo
essa vontade.
O que a Palavra diz: “Quero, porém, que entendam que o cabeça de todo homem é Cristo, e o cabeça da mulher é o homem, e o cabeça de Cristo é Deus.”
(1 Coríntios 11:3)
“A beleza de vocês não deve estar nos enfeites exteriores, como cabelos trançados e jóias de ouro ou roupas finas. Pelo contrário, esteja no ser interior, que
não perece, beleza demonstrada num espírito dócil e tranqüilo, o que é de
grande valor para Deus.” (1 Pedro 3:3,4)
“A mulher deve aprender em silêncio, com toda a sujeição. Não permito que a
mulher ensine, nem que tenha autoridade sobre o homem. Esteja, porém, em
silêncio. Porque primeiro foi formado Adão, e depois Eva.” (1 Timóteo 2:11-
13)
tres
Deixe-me ser uma mulher
Tema: Feminilidade bíblica
“Quietamente corajosa.” (Um rapaz seminarista, em conversa com Elisabeth Elliot,
retirado de Passion and Purity, tradução minha)1
Certo dia Elisabeth recebeu em sua casa alguns rapazes seminaristas que, creio
eu, estudavam no seminário em que ela foi professora por um tempo. Durante
o jantar ela e seu marido Lars perguntaram aos rapazes o que eles esperavam
de interações com moças cristãs. Não necessariamente o que queriam em uma
esposa, mas o que esperavam do sexo feminino. Muitas coisas foram ditas: feminilidade, bondade, encorajamento… Mas, a que mais me chamou a atenção
foi essa descrição de nossa frase de hoje: que ela seja quietamente corajosa.
Demorei um pouco meditando sobre o que eu penso que isso signifique. Há
muita polêmica acerca da quietude da mulher, fora da igreja por pessoas com
concepções erradas da Palavra, e até mesmo dentro da igreja, por pessoas que
preferem ouvir suas próprias vozes do que ouvir à voz de Deus. A Bíblia é
muito clara quando diz, pela primeira carta de Pedro, que a mulher deveria ter
um espírito gentil e quieto, e através da carta de Paulo a Timóteo que a mulher
deve aceitar sua posição de não exercer papéis de liderança e autoridade pastoral na igreja.
Entretanto, isso não quer dizer, como muitas pessoas insistem em pregar, que
Deus quer que as mulheres sejam capachos. Deus falou através de mulheres,
em diversos contextos, a exemplo de Miriã, Débora, Hulda e Ana filha de
Fanuel. Todas profetizaram em nome de Deus. Mas, o que Paulo estava fazendo ao mandar que as mulheres não exercerem o papel de pregação na igreja era
impedir que as religiões pagãs, muito comuns em Éfeso e Corinto, infiltrassem
a igreja de Cristo com suas mentiras e profecias demoníacas. Nessas religiões as mulheres eram as profetizas e tinham contato com espíritos e línguas estranhas. Quando isso começou a acontecer dentro das igrejas de Cristo, Paulo
usou de sua autoridade apostólica e instituiu regras, relembrando às mulheres
que Deus Pai é a cabeça de Cristo, Cristo a cabeça do homem e o homem a
cabeça da mulher (cf. 1 Co. 11:3).
Interessante ver como nós não temos nenhuma dificuldade em aceitar que
Cristo tenha se submetido ao Pai completamente, mas temos muita dificuldade em aceitar a parte do versículo que diz que a mulher deve se submeter à autoridade do homem.
Nossa amiga Elisabeth não tinha medo de ensinar o que a Bíblia diz. Ela tinha
posição de ensino e inclusive muitos homens aprenderam com sua sabedoria.
Mas, ela nunca usurpou o papel de líder da igreja, nem tentou ter autoridade
pastoral. Ela foi uma mulher forte - como toda mulher cristã deve ser - mas
soube quando se submeter ao seu Senhor, em primeiro lugar, e à autoridade de
líderes sobre ela.
Quando temos dificuldades em aceitar a submissão, porque somos pecadoras
e é normal que nossa natureza queira dominar e não se submeter a ninguém,
lembremos de Jesus que era Deus e ainda assim“não teve por usurpação ser
igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-
-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si
mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.” (Filipenses 2:6-8)
Mas, e a segunda parte da descrição - corajosa? É aqui que acho lindo ver
como os papéis diferentes que Deus deu a homens e mulheres em nada fazem
com que as mulheres sejam capachos ou fracotes, como verdadeiras donzelas
em apuros. Pelo contrário, o Senhor nos chamou a sermos fortes e corajosas.
Elisabeth é o perfeito exemplo disso - uma mulher que sofreu tantas perdas,
mas continuou firme em sua fé, corajosamente pisando em terreno perigoso,
sabendo que seu Deus ia à sua frente.
Querida, olhe para a Bíblia e veja as muitas mulheres fortes que Deus usou -
não posso concordar que seja impossível. Quando temos um Deus tão grande
quanto o nosso, que disse que para Ele nada seria impossível, não podemos
nos conformar com a derrota.
Levantemos nossos muros, moças! Coloquemos limites! Confiemos que nosso
Deus é maior que a sujeira em nós, e que Ele está desejoso de nos ajudar a vencer essa batalha por amor a Ele.
E tomemos as atitudes práticas necessárias: nada de ficar sozinhos no quarto
vendo filme, ou no carro tarde da noite, ou em qualquer outra situação tola.
Elisabeth disse, “Não ande direto rumo aos [impulsos da juventude] e depois
culpe Deus porque a tentação era grande demais para você.”3
Para meditar: Levante seus muros e coloque limites na
área sexual de seu relacionamento, pedindo ajuda ao
Espírito e crendo que Ele quer te ajudar.
O que a Palavra diz: “Fuja dos desejos malignos da juventude e siga a justiça, a fé, o amor e a paz, juntamente com os que, de coração puro, invocam o
Senhor.” (2 Timóteo 2:22)
quatro
Fuja!
Tema: Pureza Sexual
“Em uma conferência para solteiros no Noroeste, mês passado, me entregaram um
pedaço de papel azul que dizia, ‘Como você diz não a um rapaz/moça? Como você
mantém uma distância segura?’ Eu sorri por dentro, pensando no quão simples a
resposta é, na verdade. Você pode fazer de duas maneiras: com a língua Inglesa e
com a linguagem corporal. Você diz não, e você se afasta.” (Elisabeth Elliot, Passion and Purity, tradução minha)1
Quando nós gostamos muito de alguém, ou até mesmo amamos, é difícil
resistir à tentação de estar próximo. Próximo demais. Eu sei como é. Parece
que tudo em você grita que é preciso chegar mais perto, tocar mais. Eu sei que
no momento em que estão sozinhos, toda a teoria que você sabe, e eu sei que
sabe, some da cabeça e tudo o que sobra são hormônios descontrolados.
Quando Elisabeth diz que a resposta é simples, ela não quer dizer que seja
fácil. Pelo contrário. A simplicidade de saber o que é certo não torna aquilo
fácil de ser aplicado. Há sempre em nós o conflito entre querer amar o nosso
Senhor mais do que qualquer outra coisa, e aquele desejo que parece ser bom
demais em si mesmo para ser negado.
Por isso, existe uma necessidade vital de pedir por ajuda - é impossível vencer
essa tentação sem a ajuda do Espírito. Paulo nos disse “Fujam da imoralidade
sexual” (cf. 1 Co. 6:18). Quanto a esse versículo, meu amigo Yago Martins
certa vez escreveu algo que me marcou: há muitas vezes em que o apóstolo
Paulo nos manda lutar contra pecados, mas em se tratando da fornicação ele nos manda fugir. É como se ele tivesse nos apontando os pecados como lutadores e dizendo, “tá vendo a inveja? Vai lá e luta com ela! Depois corre ali e
luta contra a mentira, e depois contra o orgulho. Agora… Tá vendo aquele ali
no cantinho? Aquele é o pecado sexual. Tá vendo como ele é grande e forte?
Pois é… CORRE MEU FILHO! CORRE COM FORÇA!”
Como eu disse anteriormente, se amamos alguém, naturalmente vamos querer ceder às vontades de estar perto e a tentação surgirá. Mas, a Bíblia nos diz
que o problema não é a tentação, mas sim o ceder à tentação. Nós precisamos
continuar pedindo por ajuda, gritando se preciso for. E o Senhor nos carregará. Ele não nos deixará sós em nossas angústias. Mas, é preciso querer e pedir e
deixar Ele agir.
A verdade é que, como mulheres, precisamos impor nossos limites e levantar
nossos muros. Isso significa não se colocar em situações tolas, onde os muros
cairão e o pecado sexual se fará forte e nos vencerá na batalha. Não podemos
ser orgulhosas o suficiente para achar que devemos lutar, ao invés de fugir
como Paulo mandou. Elisabeth disse, “para a virgindade ser preservada, limites precisam ser estabelecidos. Por que se colocar em qualquer situação onde
os limites ficam embaçados e obscurecidos? Por que arriscar? Por que aceitar a
pressão de uma tremenda tentação quando você pode facilmente evitá-la recusando estar em qualquer lugar onde o ceder seja possível?”2
Muitas de nós percebem que a tentação é forte demais para ser evitada e acabam cedendo à pressão. Pensamos, “não tem nenhuma possibilidade de conseguirmos evitar essas paixões” e começamos a carregar preservativos na bolsa,
porque se não podemos evitar o erro, ao menos deveríamos evitar uma gravidez indesejada.
Isso nada mais é do que chamar Deus de mentiroso e escolher acreditar que o
pecado em nós é maior do que o Espírito em nós.
Se cremos que Jesus morreu na Cruz para nos salvar, então precisamos
também crer que Ele venceu ali o poder do pecado em nossas vidas. A
vitória é possível. Nossos pecados foram crucificados com Ele. Chega de
vivermos vidas de derrota, com o inimigo rindo às nossas custas.
Eu vou concordar completamente com você que é difícil. Difícil demais. Mas,
Bom dia ?
permite nossas maiores dores!
Para meditar: O sofrimento não deve chacoalhar nossa fé nem nos surpreender, porque não surpreende a
Deus. Ele conhece nossas dores.
O que a Palavra diz: “Pelo contrário, com toda a determinação de sempre,
também agora Cristo será engrandecido em meu corpo, quer pela vida quer
pela morte; porque para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro.” (Filipenses
1:20,21)
“Chamaram os apóstolos e mandaram açoitá-los. Depois, ordenaram-lhes que
não falassem em nome de Jesus e os deixaram sair em liberdade. Os apóstolos
saíram do Sinédrio, alegres por terem sido considerados dignos de serem humilhados por causa do Nome. Todos os dias, no templo e de casa em casa, não
deixavam de ensinar e proclamar que Jesus é o Cristo.” (Atos 5:40-42)
“Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos,
interiormente estamos sendo renovados dia após dia, pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que
pesa mais do que todos eles.” (2 Coríntios 4:16,17)
cinco
A insanidade da Cruz
Tema: Sofrimento
“Ela aceitou [a demência e a morte de seus dois primeiros maridos], sabendo que
nada daquilo era uma surpresa para Deus. Eram coisas que ela preferiria não ter
vivido, mas ela as aceitou.” (Lars Gren, terceiro marido de Elisabeth Elliot, falando
sobre a atitude de sua esposa diante das dificuldades)1
Às vezes paro para pensar na forma como o Cristianismo é, aos olhos daqueles
que dele não participam, apenas uma religião. Para nós de dentro, entretanto,
mais do que apenas um motivo para viver, o Cristianismo é a razão pela qual
aceitamos morrer.
Na lógica do mundo, é absolutamente insano que aquilo que eles consideram
o bem mais precioso existente - a vida - seja algo que nós tenhamos contado
como perda, por amor ao nosso Cristo. Não mais nós vivendo, mas Cristo em
nós. Isso, é claro, significa não só morte interna mas também física. Não só
aceitamos a crucificação de nosso velho homem, a fim de vivermos como novas
criaturas nascidas pela segunda vez, mas também recebemos com alegria, se
preciso for, a morte física.
Jim Elliot tinha apenas 29 anos quando decidiu colocar tudo, tudo, aos pés
da Cruz e arriscar perder sua vida pregando a uma tribo hostil. O quão insano
isso soa, na verdade? Deixar uma esposa, com uma filha de apenas 10 meses,
a fim de arriscar sua vida “por um deus”. Alguns até ousariam dizer, olhando
para essa história, que ele foi um marido e pai negligente.
A Cruz é loucura para o mundo, disse Paulo. Paulo que foi torturado várias
vezes e finalmente decapitado por amor ao mesmo Jesus que Jim Elliot amou.
Ambos amaram seu Senhor ao ponto de considerarem todo o resto - amigos,
família e suas próprias vidas - como nada.
Elisabeth Elliot foi insana também. Pensem: levar sua pequena filha para o
convívio dos assassinos de seu pai? Por quê? Para pregar sobre um certo Jesus
que disse ser o único caminho? Insanidade.
Queridas, o Evangelho é loucura, e é ofensivo. Por causa dele nós perdemos
amigos, família, e por vezes, a própria vida. Se fomos chamadas a ser como
Cristo, então precisamos também beber do cálice, levar nossa Cruz e finalmente dizer “seja feita a Tua vontade”.
Elisabeth sabia disso. Todas as vezes que o cálice amargo se apresentou em sua
vida, ela não ousou ser maior que seu Senhor. Nossa amiga apenas abaixou
a cabeça e aceitou a vontade do Seu Deus, mesmo que isso significasse ainda
outra perda, dor ou aflição.
Eu amo essa frase de Lars, que vemos no começo de nosso estudo de hoje,
porque mostra que Elisabeth não era sobre-humana. Ela aceitou sim todas
as dores, mas a verdade é que preferiria não ter passado por elas. Eu imagino
as noites em que chorou, quando a saudade de seu amado marido bateu de
forma cruel e dura. Imagino as vezes em que agarrou suas roupas na esperança
de sentir seu cheiro mais uma vez. E imagino os abraços doloridos que deu em
sua pequena filha, pensando no futuro dessa criança sem pai.
Mas, por mais que eu apenas possa imaginar esses momentos difíceis, é com
certeza que posso lembrar das vezes em que ela escreveu sobre a benção de
servir a um Deus que nos ama e está lá, mesmo em meio ao fogo ardente.
Sua convicção e fé não foram chacoalhadas pela dor.
A insanidade do Cristianismo, uma religião de sacrifícios, não assustou Elisabeth Elliot. Como seu marido disse, “ela preferiria não ter vivido, mas ela as
aceitou”.
Que a loucura da Cruz não nos assuste. Que nos lembremos que ser como Jesus envolve sacrifício, morte e dor. Mas, que termina em um glorioso e triunfal encontro com nosso Salvador, que permitiu nossas dores nessa terra, mas
livrou nossa alma de uma eternidade longe dEle. Ah, toda honra e glória seja
a Jesus, que nos ama com um amor eterno que não muda mesmo quando Ele
Dia seis
Refletindo no coração
Tema: Silêncio
“Esperar silenciosamente é a coisa mais difícil de todas. Eu estava morrendo de vontade de falar com o Jim e sobre o Jim. Mas as coisas que nós sentimos mais profundamente são aquelas que precisamos aprender a silenciar sobre, pelo menos até
que tenhamos falado sobre elas de forma minuciosa com Deus.” (Elisabeth Elliot,
Passion and Purity, tradução minha)1
Há alguns anos eu tentei ouvir ao álbum “Pines”, da banda A Fine Frenzy. Eu sempre gostei das músicas deles, mas esse álbum não me agradou em nada!
Muito parado, eu pensei, e alternativo demais. Outro dia, já com sono, parei
para escutá-lo novamente e dar mais uma chance à obra. É definitivamente
um álbum que demanda paciência… Algumas músicas chegam a ter 7 minutos! Confesso que foi preciso muita intencionalidade para ficar ali parada, em
calma, escutando.
Como vimos em um outro dia de nossos estudos, nosso mundo é muito agitado. Vivemos em uma geração que está sempre se movendo, onde tempo é
dinheiro e é preciso um agir constante, porque descanso e silêncio significam
desperdício.
Mas, se queremos apreciar algo de verdade, precisamos de autocontrole para
parar e de fato focar. Escutar. Observar. E isso é um desafio enorme para nossos corpos inquietos!
Quando eu dava aula em uma pré-escola o momento mais difícil da rotina era
quando brincávamos do “jogo do silêncio”. Sentar em roda e ficar em silêncio,
com seu corpo completamente imóvel, era quase impossível para as crianças.
E, sinceramente, para nós professoras também!
Nossa amiga Elisabeth nos ensina nessa frase de hoje a brincar do jogo do
silêncio na vida amorosa. Sentar e esperar o tempo do Senhor, quietas para
o mundo, mas falando com Ele constantemente sobre nossos anseios. Afinal
de contas, Ele é o principal ouvido que deve ouvir nossos segredos. E o quão
difícil é isso? Quando estamos apaixonadas, mesmo que seja no início daquele gostar de alguém, queremos gritar dos telhados! Falar sobre ele, e o pior de
tudo, com ele, o tempo todo.
Mas, precisamos aprender a ser como Maria, mãe de Jesus, que a Bíblia diz
“guardava todas essas coisas e sobre elas refletia em seu coração” (cf. Lc. 2:19).
Em seu coração. Não no Twitter, Instagram, Facebook, com a melhor amiga,
crush; não com todo mundo. Ela e Deus.
Guarde seus sentimentos, menina.
Preserve seu coração ao não expô-lo em qualquer lugar. Guarde suas palavras
e deixe Deus guiar o coração daquele que você pensa amar. No tempo certo,
se ele tiver que vir, ele virá. E então vocês poderão compartilhar juntos desse
sentimento mútuo.
Quando expomos nosso coração a todo mundo, viramos um livro aberto que
ninguém tem interesse de ler.
Tem um versículo que eu amo e sempre lembro quando quero gritar meus
sentimentos (especialmente na época pré-namoro!): “Bom é ter esperança, e
aguardar em silêncio a salvação do Senhor” (Lm. 3:26). Em silêncio! Deus te
encontrará no seu silêncio e te ajudará, amiga. Confie.
Para treinar essa imobilidade, eu te desafio! Procure no Google a música “Untitled (Grasses Grow)”, de A Fine Frenzy, feche os olhos, sente e relaxe. É uma
música longa e quase tediosa, mas escute inteira, sem se distrair com nada.
Vamos reaprender a sermos quietas, calmas, focadas.
E olha que letra linda a música tem, que se aplica tão bem ao que aprendemos:
“E então o teste é aprender como manter a si mesma parada. Esperar não tem
que doer sempre, eu aprendi. Deixe seu respirar encher o lugar vazio onde
você costumava deixar o peso morto.”
Para meditar: Nem todo sentimento precisa ser exposto. Seja como Maria e leve tudo a Deus somente, antes
de contar a qualquer outra pessoa.
O que a Palavra diz: “Quando são muitas as palavras o pecado está presente,
mas quem controla a língua é sensato.” (Provérbios 10:19)
“Coloca, Senhor, uma guarda à minha boca; vigia a porta de meus lábios.”
(Salmos 141:3)
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