Eis-me aqui, homem do século xx, contemporâneo de um drama permanente, testemunha de convulsões talvez nunca vistas neste globo desde que montes surgiram e os mares foram lançados em seus abismos. Que devo fazer por este século arfante? Mais do que nunca o pensamento espera os homens e os homens esperam o pensamento. O mundo está em perigo por falta de máximas de vida. Estamos em um trem a toda velocidade, e sem sinalização, sem agulheiros. O planeta não sabe para onde vai, sua lei o abandona: quem lhe restituirá o seu Sol?

Não digo isso para restringir o campo da investigação intelectual e para confiná-la no estudo exclusivamente religioso. Logo isso ficará claro. Já disse que toda verdade é prática, que toda verdade salva. Mas indo um espírito, e esse espírito, do ponto de vista do momento atual e também em geral, exclui o diletantismo. [A vida intelectual – A. D. Sertillanges]

A fé e a razão não são excludentes; ao contrário, devem caminhar juntas para uma compreensão mais completa da realidade. Afirmar algo baseando-se apenas na fé, em contradição com a realidade, não é um ato de sabedoria, mas de ingenuidade — semelhante à atitude de uma criança que aceita dogmas sem questionamento. No entanto, por mais excelente que seja, a razão possui limites e não consegue explicar tudo. Há questões essenciais da existência — como o sentido da vida, a origem do universo e a natureza do bem e do mal — que ultrapassam a capacidade da lógica e da evidência empírica.

Por isso, uma visão racional da realidade deve estar fundamentada em evidências e argumentos sólidos, sem ignorar, porém, que, em última instância, a razão pode nos conduzir ao limiar do desconhecido, onde um salto de fé se torna necessário. Como afirmou Kierkegaard, esse salto não é um abandono da razão, mas uma resposta inevitável diante das limitações do entendimento humano.

Filósofos como Pascal e Agostinho também argumentaram que a própria razão pode apontar para a necessidade da fé, sugerindo que a crença bem fundamentada não é um ato de irracionalidade, mas o reconhecimento de que a realidade transcende nossa capacidade de compreensão total.

Numa perspectiva da realidade fundamentada em mentiras, é essencial uma análise com lastro na realidade para discernir o verdadeiro do falso.

Aqui, não haverá apelos a teorias da conspiração ou fundamentalismos religiosos para explicar os fatos do mundo real, pois buscamos compreender a lógica por trás dos fenômenos para entendê-los.

Ninguém chega ao poder se não lhe for permitido. O voto é a ilusão popular que chancela e dá aparência de legitimidade ao que já foi decidido nas sombras.

1. "A verdade é que não há nada de espontâneo na política. Tudo é planejado por aqueles que detêm o poder." – Aldous Huxley

2. "Em política, nada acontece por acaso. Se aconteceu, você pode apostar que foi planejado dessa forma." – Franklin D. Roosevelt

3. "A liberdade de escolha é apenas uma ilusão onde não existe verdadeira alternativa." – Noam Chomsky

4. "O público tem a ilusão de escolher, mas quem realmente escolhe são os donos do poder." – Aldous Huxley

5. "A democracia é uma ilusão confortável, onde acreditamos ter o poder de eleger líderes, enquanto o verdadeiro poder permanece nas sombras." – Charles Bukowski (parafraseado)

6. "O poder real é exercido nos bastidores, longe dos olhos do público." – Noam Chomsky

7. "Aqueles que têm o poder de escolher entre candidatos determinam os resultados antes mesmo que o povo vote." – Gore Vidal

8. "O governo não passa de uma sombra que encobre aqueles que realmente governam." – Benjamin Disraeli

O amor é a maior arma de transformação desse mundo. O amor amadurece e nos faz renúnciar desejos e pensamentos egoístas.

Só o amor é capaz de instalar o indivíduo na realidade, fazendo-o entender quem de fato é, e o que precisa mudar.

Sem amor é impossível amadurecer.

Sem amor a sociedade vai sucumbir cada vez mais em seus desejos e pensamentos imaturos e egoístas.

A sociedade é o reflexo do amor que há em cada indivíduo, pois só podemos dar o que temos.

Pense ?

A Sacralização do Estado de Israel

PARTE 4/4

« Eles precisam morrer, mas Deus lhes dá longevidade. Por quê? Imagine que um burro pertencente a um judeu morra, o judeu perderia seu dinheiro. Eles têm uma longa vida para trabalhar bem para nós ».

O rabino Ovadia ainda esclarece seu pensamento, em perfeita conformidade com os ensinamentos da Bíblia hebraica, quando admite muito ingenuamente:

« Por que os goyim são necessários? Eles trabalham, cultivam, colhem… É por isso que os goyim foram criados ».[18]

Alguns que não leram a Bíblia hebraica dirão que Yossef Ovadia a leu mal. Pelo contrário, esse grande estudioso a conhecia de cor e a seguia à risca. Ovadia está apenas se conformando a esta passagem (entre outras) bíblica encontrada no livro de Isaías:

« Estranhos estarão ali para pastorear os vossos rebanhos; os filhos de estrangeiros serão vossos lavradores e vinhateiros. E sereis chamados sacerdotes do Eterno, vos nomearão ministros do nosso Deus. Desfrutareis da riqueza das nações e vos gloriareis no seu esplendor » (Isaías, 61:5-6).

De acordo com o ensinamento da Bíblia Hebraica, os povos estrangeiros que vivem perto de Israel e em Israel só devem sua sobrevivência ao seu status de escravos em potencial, caso contrário, devem ser exterminados (veja como o Lar Nacional Judaico e depois o Estado de Israel aplicaram a estratégia de conquista do livro de Josué em minha obra: “Ocidente e Islã – Fontes e gênese messiânicas do sionismo”).

Servir ou morrer, esse é o destino dos palestinos e dos povos vizinhos de Israel ou daqueles que são as vítimas designadas de sua vingança.

Yossef Ovadia não é uma exceção no mundo rabínico, ele é sua encarnação, sendo considerado o mestre da geração. E essa terrível realidade da Bíblia Hebraica, hoje, é o Estado de Israel que a está pondo em prática, aplicando a lei judaica, e o sionismo internacional (que defende os interesses desse Estado), que permite que as massas do mundo inteiro tomem conhecimento disso.

O vínculo causal entre o sionismo e o antissemitismo reside aí, e não na luta antissionista. A questão judaica, e mais precisamente a do antijudaísmo, é, portanto, inseparável da questão sionista e da política israelense.

Há quem se sinta incomodado com a existência de quem fala contra a hipocrisia, a ignorância e a superficialidade. Mal sabem que aquele que critica pode ser o principal alvo de suas críticas e reflexões na busca da verdade e na perseguição de uma vida autêntica. Talvez não consigam compreender, não apenas pela ignorância, mas pela superficialidade à qual se acostumaram a existir, ou porque, sendo hipócritas, sabem muito bem a conveniência de estar onde lhes apraz.

A degradação humana em seu ápice, é hoje.
Nossos tempos estão sendo marcados pela falta de amor, pelo interesse em discussões que não edificam, pelo distanciamento das pessoas por causa da tecnologia, pelo hype a qualquer preço.

Poucos são os que guardam valores eternos, poucos são os que choram vendo o sofrimento, que se compadecem da miséria do próximo e que enxergam também em sí essa miséria.

Enfim, chegamos nos últimos dias. O último aviso talvez fosse: busque um bom advogado, você vai precisar.