♰ LITURGIA TRADICIONAL -- MEDITAÇÕES DIÁRIAS ♰

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1 month ago

Ó meu Jesus, pelos merecimentos de vossa morte, rogo-Vos não me desampareis no grande combate que na hora da morte terei de sustentar contra o inferno. Então todos me abandonarão e não me poderão mais valer; Vós porém não me abandoneis, Vós morrestes por meu amor e só me podereis socorrer nesse momento supremo. Fazei-o pelo merecimento da pena que sofrestes no vosso desamparo, pelo qual nos merecestes não sejamos desamparados pela divina graça, conforme os nossos pecados tinham merecido. Fazei-o também pela dor que então sentiu vossa e minha amada Mãe, Maria.

Referências:

(1) Mt 26, 39

(2) Mt 26, 44

(3) Sl 33, 2

*Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo III: Desde a Décima Segunda Semana depois de Pentecostes até o fim do ano eclesiástico. Friburgo: Herder & Cia, 1922, p. 183-186. Santo Afonso Maria de Ligório

1 month ago

MEDITAÇÃO

SEXTA FEIRA

QUARTA PALAVRA DE JESUS CRISTO NA CRUZ

Et circa horam nonam clamavit Iesus voce magna dicens: Deus meus, Deus, meus, ut quid dereliquisti me? – “E perto da hora nona deu Jesus um grande brado, dizendo: Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste?” (Mt 27, 46)

Sumário. Em castigo de nossos pecados, tínhamos merecido que Deus nos abandonasse nos abismos infernais entregues à desesperação eterna. Mas, para nos livrar, quis Jesus tomar sobre si a pena que nos era devida e ser entregue pelo Pai a uma morte sem alívio. Demos graças à bondade divina e em nossas desconsolações espirituais unamos a nossa desolação à de Jesus agonizante; lembremo-nos do inferno merecido e digamos: Senhor, seja feita a vossa santa vontade!

I. Escreve São Leão, que aquele brado do Senhor não foi uma queixa, mas um ensino: Vox ista doctrina est, non querela. Ensino pelo qual Jesus nos quis mostrar quão grande é a malícia do pecado, que, por assim dizer, obrigou Deus a entregar a uma pena sem alívio seu Filho amadíssimo, unicamente por se ter este encarregado de satisfazer pelos nossos crimes. — Jesus não foi então abandonado pela divindade, nem privado da glória, que fora comunicada à sua alma bendita desde o primeiro instante de sua criação; foi, porém, privado de todo o consolo sensível com que Deus costuma confortar os seus servos fiéis, no meio de seus sofrimentos e foi entregue às trevas, a temores e amarguras, penas essas por nós merecidas. No horto o Getsêmani, Jesus sofreu igual privação da presença sensível da divindade; mas a que sofreu na cruz foi mais completa e mais amargosa.

Mas, ó Pai Eterno, que desgosto Vos deu jamais vosso Filho inocente e obedientíssimo, para o punirdes com uma morte tão amargosa? Vêde como está pregado no lenho, a cabeça atormentada pelos espinhos, como está suspenso em três pregos de ferro, apoiando-se nas mesmas chagas. Abandonaram-No todos, mesmo os seus discípulos; todos ao redor o escarnecem e blasfemam contra Ele; porque é que Vós, que tanto O amais, O haveis também abandonado?

Lembremo-nos que Jesus se tinha encarregado dos pecados de todos os homens. Por isso, muito embora fosse Jesus, quanto à sua pessoa, o mais santo de todos os homens, ou antes a santidade mesma, todavia pelo ônus assumido de satisfazer por todos os pecados, parecia ser o maior pecador do mundo, como tal se fizera réu em lugar de todos e se oferecera a pagar por todos. E já que nós merecíamos ser abandonados eternamente no inferno, entregues à desesperação eterna, Jesus quis ser entregue a uma morte sem consolação alguma, a fim de nos livrar assim da morte.

II. Demos graças a bondade do nosso Salvador, por ter tomado sobre si as penas por nós merecidas, a fim de nos livrar assim da morte eterna. Procuremos ser d’oravante gratos ao nosso libertador, expelindo de nosso coração todo o afeto que não seja para Ele. Quando estivermos em desconsolação espiritual, privados da presença sensível da divindade, unamos nossa desolação à que padeceu Jesus na hora de sua morte. — O Senhor não ficará ofendido, se nesse desamparo dissermos o que Ele mesmo no horto disse a seu Pai divino: “Pai meu, se é possível, passe de mim este cálice” (1) mas devemos logo acrescentar como Ele: “Todavia não seja como eu quero, mas sim como Tu”.

Se a desolação continuar, devemos repetir o mesmo ato de conformidade, assim como Jesus o repetiu durante as três horas de sua oração no Horto: Et oravit tertio, eumdem sermonem dicens (2) — “Orou pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras”. Diz São Francisco de Sales, que Jesus é igualmente amável quando se deixa ver como quando se esconde. — Pelo mais, o que mereceu o inferno e se vê fora dele, sempre deve dizer: Benedicam Dominum in omni tempore (3) — “Bendirei o Senhor em todo o tempo”. Senhor, não mereço consolações; fazei com que Vos ame sempre, e estou contente por viver em desolação por todo o tempo que Vos aprouver. Ah! Se os réprobos pudessem em suas penas conformar-se assim com a vontade divina, o inferno deixaria de ser inferno.

1 month ago

Liturgia Diária- 11/10/2024

MATERNIDADE DE NOSSA SENHORA

Festa de 2ª classe - Missa própria

Foi no Concilio de Éfeso, em 431 que foi proclamado o dogma da maternidade divina de Maria. Maria é mãe de Jesus; o Filho de Deus tomou dela verdadeiramente a sua carne, e é realmente seu Filho. Em 1931 por ocasião do 15º centenário do grande Concilio, Pio XI instituiu a festa que hoje celebramos. A Igreja, que associa tão de perto a Santíssima Virgem a toda a obra redentora, glorificou sempre a maternidade divina de Maria. Repete sem cessar a sua admiração pelo mistério da Encarnação que nela se operou e a sua alegria pela mensagem de salvação que ela nos trouxe, dando-nos o seu Filho. Fazendo-nos deste modo venerar a Mãe do Salvador, a Igreja quer suscitar em nossas almas um amor filial por aquela que se tornou, na vida da graça, nossa própria Mãe, dando-nos o autor da vida: Todos nós que estamos unidos a Jesus Cristo e que somos membros do seu corpo..., saímos do seio de Maria como um corpo unido à cabeça.

Ela é nossa Mãe, Mãe espiritual mas verdadeira, dos membros de Cristo. (Pio X, encíclica Ad diem illum).

*Páginas 1333 a 1335 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Leebvre, 1963)

3 months, 3 weeks ago

Que Santiago nos alcance de Deus, o seu perdão e a luz da Caridade.
Santiago, apóstolo da Espanha, rogai por nós

3 months, 3 weeks ago

S. Tiago, Apóstolo, a 25 de Julho

São Tiago, irmão de S. João e filho de Zebedeu, era de Betsaida na Galileia e cognominado o Maior. Certo dia, sua mãe, aproximando-se do Salvador, lhe pediu «para seus dois filhos, o favor de assentar um à sua direita e o outro à sua esquerda, em seu reino» (Ev.). O Cristo profetiza, então, o martírio de ambos. São Tiago «assentar-se-á sobre um trono para julgar as doze tribos de Israel» (Com.), porém, deverá antes misturar o seu sangue ao de Jesus (Ev.) e levar, como todos os Apóstolos, uma vida de sofrimentos e de perseguições, como descreve a Epístola. Depois da Ascensão de Jesus Cristo ao céu, diz o ofício do dia, Tiago, pregou a Sua divindade na Judeia e na Samaria, partindo, logo, para a Espanha. Voltando a Jerusalém, Herodes Agripa, desejoso de agradar aos Judeus, condenou-o à pena capital. Cortaram-lhe a cabeça, cerca do ano 42, pouco antes da festa da Páscoa. Parece que, pelo receio dos Árabes, senhores de Jerusalém, o corpo do Santo foi mais tarde transportado para Compostela, na Espanha, onde o seu culto é muito venerado. O dia 25 de Julho lembra-nos a data da transladação. O nome de São Tiago está inscrito no Canon da Missa, como o de São João, seu irmão.

3 months, 3 weeks ago

Vigília de S. Tiago, Apóstolo, a 24 de Julho

Como a maior parte das festas dos Apóstolos, outrora dias santos de guarda, a festa de S. Tiago é precedida de uma vigília. O Santo foi um dos membros do Colégio dos Doze que, à semelhança dos doze filhos de Jacob, recebeu a sua porção da herança, cabendo-lhe evangelizar uma parte da Igreja, outrora figurada pela terra prometida (Ep.). Com seu irmão S. João e com S. Pedro, teve o privilégio de ser testemunha da Transfiguração de Jesus e de sua agonia no Jardim das Oliveiras. Foi o primeiro entre os Apóstolos a quem coube a honra de prestar testemunho de Cristo, pela efusão de seu sangue, na cidade de Jerusalém. Deu, como o Mestre, a prova do maior amor, que consiste em sacrificar a própria vida pelos que se ama (Ev.). Preparemo-nos com a Igreja, no recolhimento e espírito de penitência, para a festa de amanhã.

5 months, 4 weeks ago

A mesma graça peço-a de Vós, ó Eterno Pai. “Vós, que no presente dia ensinastes os corações dos fiéis com a luz do Espírito Santo, dai-nos pelo mesmo Espírito o conhecimento e o amor do que é reto, e que sempre gozemos da sua consolação” (1). Fazei-o pelo amor de Jesus e Maria.

*Referências:(1) Or. Dom. curr.

Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo II: Desde o Domingo da Páscoa até a Undécima Semana depois de Pentecostes inclusive. Friburgo: Herder & Cia, 1921, p. 123-125. Santo Afonso Maria de Ligório

5 months, 4 weeks ago

MEDITAÇÃO

DOMINGO

AMOR DE DEUS PARA COM OS HOMENS NA MISSÃO DO ESPÍRITO SANTO

Et repleti sunt omnes Spirit Sancto, et coeperunt loqui variis linguis – “E foram todos cheios do Espírito Santo, e começaram a falar em várias línguas” (At 2, 4)

Sumário. No sacramento da Confirmação todos nós recebemos o mesmo Espírito Santo que Maria Santíssima e os apóstolos receberam hoje tão abundantemente. Consideremos o amor que neste sublime mistério nos mostraram as três Pessoas divinas apesar dos maus tratos que o mundo infligiu a Jesus Cristo. Já que o amor se paga com amor, roguemos ao Espírito divino, que nos abrase o coração com suas felizes chamas, e nos conceda que com a língua louvemos a Deus e o façamos louvar pelos outros.

I. Antes de partir desta terra, o divino Redentor prometeu várias vezes aos apóstolos, que, uma vez voltado para o céu, havia de pedir ao Pai lhes mandasse outro Consolador, o Espírito de verdade, que ficaria sempre com eles. Eis que hoje Jesus cumpre fielmente a sua promessa.

Refere São Lucas que “quando se completaram os dias de Pentecostes, todos os discípulos estavam juntos no mesmo lugar e perseveravam unanimamente na oração com as mulheres e Maria, a Mãe de Jesus. E veio de repente do céu um ruído, como de vento que soprasse com ímpeto e encheu toda a casa onde estavam sentados. E lhes apareceram repartidas umas como que línguas de fogo que repousaram sobre cada um deles. E foram todos cheios do Espírito Santo e começaram a falar em várias línguas conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem“.

Consideremos aqui o amor que Deus nos mostrou em tão sublime mistério, porquanto no sacramento da Confirmação nós temos recebido o mesmo Espírito Santo, o Consolador, que Maria Santíssima e os apóstolos receberam hoje tão abundantemente e de um modo tão admirável. O Pai Eterno, não satisfeito de nos ter dado seu Filho divino, quis ainda dar-nos o Espírito Santo afim de que habitasse sempre em nossas almas e conservasse nelas aceso o fogo sagrado do amor. O mesmo faz o Filho Eterno, não obstante os maus tratos que os homens lhe infligiram na terra.

O Espírito Santo, pois, desce ao Cenáculo em forma de línguas de fogo, para nos ensinar que por nosso amor assumiu o ofício amoroso de dirigir as línguas dos apóstolos e dos seus sucessores, na pregação do Evangelho. Apareceu também em forma de chamas, para insinuar que alumiará os espíritos, purificará os corações e estimulará as vontades de todos os fiéis, para trabalharem na santificação própria e na dos outros. Oh! Que grande amor da parte da Santíssima Trindade!

II. Amor se paga com amor. Visto, pois, que ao mistério deste dia toda a Santíssima Trindade se esmerou em nos patentear o amor que Deus nos tem, justo é que o amemos com todas as nossas forças. Roguemos, portanto, ao Espírito Santo queira ascender em nossos corações as chamas sagradas do seu amor.

Ó Espírito Santo, divino Paráclito, pai dos pobres consolador dos aflitos, santificador das almas, eis-me aqui prostrado em vossa presença, para Vos adorar com a mais perfeita submissão. Creio firmemente que sois Deus eterno, da mesma substância com o Pai e o Filho divino, e amo-Vos com todos os meus afetos sobre todas as coisas. Ingrato e insensível a vossas santas inspirações, tantas vezes Vos ofendi pelos meus pecados. Peço-Vos humildemente perdão e pesa-me sumamente ter-Vos desagradado, ó Bem supremo.

Ofereço-Vos o meu pobre coração e peço-Vos queirais purificá-lo com a água de vida eterna, e fertilizá-lo com o orvalho celestial, afim de que seja morada digna de Deus e só em Deus ache repouso. Sois fogo; abrasai-me de vosso santo amor; sois um laço, prendei-me com os laços de caridade; sois força; dai-me forças contra os espíritos malignos. Sois finalmente o tesouro de todo o bem; enriquecei-me com todos os vossos dons celestiais, assim como enriquecestes a alma de Maria Santíssima e dos santos apóstolos.

5 months, 4 weeks ago

Liturgia Diária – 19/05/2024

DOMINGO DE PENTECOSTES

Festa de 1ª classe - Missa própria - Estação em S. Pedro

O dom do Espírito Santo fora anunciado pelos profetas para os tempos messiânicos. A sua descida sobre os Apóstolos é o pórtico desta era nova. Funda-se então a Igreja, e é-lhe conferido o espírito de Cristo, para renovar a face da terra. A narrativa dos Actos recorda os acontecimentos do dia de Pentecostes: a descida do Espirito Santo sobre os Apóstolos e os fenómenos que a acompanham, particularmente milagre das línguas, símbolo da Missão 0 universal dos Apóstolos. Todas as nações são chamadas a ouvir a proclamação da Boa-Nova.

A esta presença do Espirito Santo, que inspira e dirige a Igreja, na sua missão de pregar o Evangelho até aos confins do mundo, acresce uma outra presença mais intima e mais pessoal, que faz dos Apóstolos homens novos, transformando-lhes a própria natureza. A sequência da missa e o hino de vésperas descrevem e evocam esta acção penetrante do Espírito Santo no coração dos fiéis. A leitura do livro dos Actos durante toda a oitava, mostrará esta dupla acção do Espírito Santo na Igreja e na alma.

*Páginas 542 a 549 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963).

6 months ago

MEDITAÇÃO | SEGUNDA FEIRA

O AMOR É UM ORVALHO QUE FERTILIZA

4º Dia da Novena do Espírito Santo

Fluat´ut ros eloquium meum, quase imber super herbam – “Distilem como orvalho as minhas palavras, como chuva sobre a erva” (Dt 32, 2)

Sumário. Por duas razões o amor é chamado orvalho. Primeiro, porque torna a alma fecunda em bons desejos e boas obras; segundo, porque tempera o ardor das más inclinações e tentações. Se queremos receber este orvalho celestial, apliquemo-nos à oração mental e nunca deixemos de a fazer, ao menos uma vez por dia. Um quarto de hora de meditação basta para apagar o fogo do ódio ou do amor desordenado, por ardente que seja. Ao contrário, a quem não ama a oração, é moralmente impossível vencer as paixões.

I. A Igreja manda-nos pedir ao Espírito Santo, que purifique nossos corações e os torne fecundos por seu salutar orvalho: Sancti Spiritus corda nostra mundet infusio, et sui roris intima aspersione foecundet. O amor faz a alma fecunda em bons desejos, santas resoluções e boas obras: tais são as flores e os frutos da graça do Espírito Santo. – O amor é chamado também orvalho, porque tempera o ardor das más inclinações e tentações. Por isso se diz do Espírito Santo que Ele modera o ardor e refrigera – “In aestu temperies, dulce refrigerium”.

Este salutar orvalho desce sobre nossos corações durante a oração. Um quarto de hora de meditação basta para apagar o fogo do ódio ou do amor desordenado, por ardente que seja. A santa meditação é a adega misteriosa de que fala a Esposa dos Cantares: Introduxit me rex in cellam vinariam, ordinavit in me caritatem (1) – “O rei me introduziu na sua adega, ordenou em mim a caridade”. Aí é que nos enchemos da caridade bem ordenada, pela qual amamos ao próximo como a nós mesmos, e a Deus sobre todas as coisas. Quem ama a Deus, ama a oração, e a quem não ama a oração, é moralmente impossível vencer as próprias paixões.

II. Para que não sejamos oprimidos pelos ardores das más inclinações, e afim de que o Espírito Santo possa fertilizar as nossas almas com o orvalho dos seus dons, tomemos hoje a forte resolução de fazer cada dia ao menos uma meia hora de oração mental. São João Crisóstomo compara a oração mental a uma fonte no meio de um jardim; porque sem ela todas as virtudes murcham, ao passo que com ela se conservam frescas e amenas, e se aperfeiçoam constantemente.

Assim como quem sai de um jardim faz um ramalhete das flores que mais o encantam, assim, segundo o aviso de São Francisco de Sales, devemos ao sair da meditação compor um como que ramalhete dos pensamentos que mais nos impressionaram, e durante o dia avivá-los de tempos a tempos, mesmo durante as nossas ocupações.

Ó santo e divino Espírito, não quero mais viver para mim mesmo; em Vos amar e agradar quero empregar tudo que me resta da vida. Com este fim Vos peço que me concedais o dom da oração mental. Vinde a meu coração, e ensinai-me Vós mesmo a praticá-la como se deve. Dai-me a força de não deixá-la por tédio no tempo da aridez; dai-me o espírito de oração, isto é, a graça de sempre orar e de fazer aquelas orações que sejam mais agradáveis ao vosso divino Coração. – Por meus pecados me havia perdido; mas por tantos sinais de vossa ternura, reconheço que quereis a minha salvação e santificação. Quero santificar-me para Vos agradar e amar mais a vossa infinita bondade. Amo-Vos, ó meu soberano Bem, meu amor, meu tudo, e porque Vos amo, dou-me todo a Vós. – Ó Maria, minha esperança, protegei-me.

*Referências: (1) Ct 2, 4

*Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo II: Desde o Domingo da Páscoa até a Undécima Semana depois de Pentecostes inclusive. Friburgo: Herder & Cia, 1921, p. 111-113. Santo Afonso Maria de Ligório

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