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Você já ouviu falar das quatro virtudes que, segundo Platão, são a chave para uma vida feliz e uma sociedade justa? Em um dos seus diálogos mais famosos, o filósofo grego explora essas ideias. Marco Aurélio de Arruda, voluntário da Nova Acrópole, nos ajuda a entender melhor cada uma dessas virtudes, mostrando como elas se aplicam à nossa vida hoje em dia.

🎤 As 4 virtudes fundamentais segundo Platão
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🗣 Com o professor Marco Aurélio
https://www.youtube.com/watch?v=RtDXA4UamjU

🌎 DIA MUNDIAL DA FILOSOFIA💡
🏛️ Lema do ano de 2024: A busca da Unidade para além das Diferenças

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16 a 24 de novembro de 2024

Diferenciar não significa estabelecer distinções, mas reconhecer uma coisa em relação a outra, distinguir uma coisa da outra. Não é preciso separar; é preciso reconhecer. E uma vez que reconhecemos, sabendo o que é cada coisa, quem é cada pessoa ou cada ser, nosso dever é uni-los em harmonia.

O mesmo podemos dizer dos seres que nos cercam, assim como da Terra. Cada região, cada pedaço, cada continente, cada rio, cada mar têm suas próprias características que os diferenciam, mas também podem ser harmonizados. Esse é nosso dever em relação à Terra; se a Terra é uma, mesmo reconhecendo suas diferentes partes, o importante é uni-las, não separá-las.

Essa habilidade de diferenciar e unir ao mesmo tempo é o que chamamos discernimento ou, em termos mais simples, bom senso, sensatez. Enfim, conforme as três leis que já mencionamos, nos referimos a uma Terra Una, sabiamente iluminada e eficazmente interconectada.

É muito importante utilizar a força das semelhanças e também valorizar os espaços criados pelas diferenças. As forças das semelhanças: quantas vezes não dissemos "esta paisagem me lembra outra que vi em outro país"! Por que às vezes fazemos parcerias entre uma cidade e outra, entre um país e outro? Porque há semelhanças, e essas semelhanças têm uma grande força; são semelhanças de irmandade. Mas também há diferenças, há espaços. As diferenças não são elementos completamente distintos, mas sim espaços; todos precisamos de espaço para respirar.

Podemos nos perguntar se esses espaços são destrutivos, se essas diferenças — esses espaços — podem prejudicar a Terra e as pessoas, e afirmamos que não. Em uma estrutura como a Terra, e mesmo na estrutura dos seres humanos, deve haver paredes, tetos, colunas, mas é essencial que existam espaços para viver e conviver. Se não houvesse espaços, o que seria de nós?

O mesmo exemplo vale para os elos de uma corrente. Quem nunca usou ou viu uma corrente? É um exemplo simples, e é interessante ver como um elo está ligado ao próximo. Há um ponto de semelhança, de união e de força, e há um espaço entre cada elo; se não houvesse espaço em cada elo, não poderíamos construir uma corrente.
Onde está a força? Na união.
Onde está a vida? No espaço para respirar.

Delia Steinberg Guzmán, presidente internacional de Nova Acrópole

Novo vídeo no canal: https://youtu.be/8QoYJfm_9aE