Claro que ele não quebrou, mas foi uma das mais significativas formas do mei pai dizer: “to contigo”, embora ele não conseguisse nem verbalizar nem demostrar. Esse é meu pai. Ele tá sempre comigo e eu o o muito.

Meu pai deu um risadinha após apertar a mão do Marcel. Se aproximou de mim na sequencia e disse: esse nunca mais aperta a mão de ninguém. Eu perguntei: por que? E ele respondeu: porque quebrei os dedos dele (conti)

Como eu tinha que ir na zona norte na sede do programa, fui obrigada a informar meus pais. Eles fizeram cara feio e fomos mudos, os três, no trajeto até a emissora de TV. Findado o programa o hoje deputado do Partido Novo veio cumprimentar meu pais (conti)

Não contentes, esses militantes processaram a mim e a universidade na justiça comum. O tema ganhou repercussão e fomos parar no programa “Camarote” da Catia Suman, ao vivo, para debater o tema. Além de mim e do Angelo (pro reitor) estava um estidante e o Marcel Van Hattem (conti)

Militante de direta, organizados no Movimento Estudantil Liberdade (MEL) me processaram e foi aberta uma sindicândia contra mim. Depois de analisado o fato a Reitoria da Universidade disse que nao era “vandalismo”, mas um estímulo ao pensamento crítico (conti)

“O dia em que me pai “quebrou os dedos” de Marcel Van Hattem”

Meu pai nunca foi um cara muito amoroso. Ou melhor, sempre teve dificuldade de expressar carinho de formas clássicas, embora sempre tenha sido completamente presente. Passamos anos relativamente afastados (conti)