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hace 2 meses, 1 semana

A Irmã Lúcia e o Cônsul português em Espanha

20 anos da morte da Irmã Lúcia, a mais velha dos pastorinhos. Vale a pena conhecer este episódio da sua vida - A Irmã Lúcia e o Cônsul português em Espanha

O contexto é: 1945, a Irmã Lúcia ainda era irmã doroteia em Tuy. É sobre um cônsul português em Espanha que, contrariado, acompanha a Embaixatriz Brasileira, numa visita ao convento. Durante esta visita foi mudando de opinião e passado alguns dias volta com a mulher.

Passaram toda a tarde sentados, à sombra, no jardim. O Senhor Cônsul contou à Irmã Lúcia, em síntese, o percurso da sua vida. De ideias comunistas e depois de ter exercido a diplomacia por vários países, onde essas ideias se tinham tornado mais arraigadas, tinha sido enviado para a Espanha, onde não se encontrava muito a seu gosto. Lúcia descreve-nos o tema da conversa:

- Exercendo a sua carreira, percorreu várias Nações; para esclarecer as suas ideias comunistas, fez algumas viagens à Rússia, e agora, dizia lamentando-se: «tive a infelicidade de ser enviado para uma nação onde o comunismo não é compreendido», e continuava lamentando a situação dos pobres, sujeitos a ser criados dos ricos, sem possibilidades para se elevar na sociedade igualando-se, etc. Depois de ter ouvido, interrompi e perguntei:

- Está o Sr. Cônsul disposto a distribuir todos os seus bens pelos pobres para que se elevem e se lhe igualem?

Depois de um momento de silêncio respondeu:

- Irmã, não é bem isso.

- Não é bem isso? Porque então acabámos nós de assistir em Espanha à morte violenta de tantos capitalistas, dizendo que era para distribuírem esses bens pelos pobres e nunca em Espanha se viu tanta miséria! Onde estão esses capitais?

- Vejo que a Irmã é uma adversária!

- Sim , Sr. Cônsul e não vale a pena discutir.

Aproveitando o momento, sem perder tempo, sempre com os olhos fitos no bem de quem dela se aproximava, perguntou ao Sr. Cônsul se tinha fé. Ele confessou não a ter perdido de todo, mas que já tinha esquecido tudo o que aprendera para a Primeira Comunhão. Por ser de Braga tinha muito devoção a Nossa Senhora do Sameiro – era a sua Madrinha.

Com a permissão da Superiora, a Irmã Dores foi buscar um catecismo que ofereceu ao seu ilustre visitante, pedindo que recordasse o Pai Nosso e a Avé Maria, enquanto ela faria dois terços, para ele e a esposa poderem rezar, e pediu a promessa de o fazerem. Então ouviu com surpresa que, às vezes, escutavam a transmissão das cerimónias de Fátima, e ele confessou que se comovia, ao ouvir aquela multidão a rezar.

Passados uns cinco meses do primeiro encontro, tiveram uma grande surpresa. Deixemos que a Pastorinha nos diga essa grande alegria. Foi no dia 8 de Abril de 1946.

Indo neste dia ao Consulado, por motivo de certa documentação, como de costume o Sr. Cônsul recebe-nos com singular satisfação e conduz-nos à sala de trabalho, aí disse:

- Sabe Irmã, estamos resolvidos a confessar-nos e a comungar, mas com a condição que a Irmã nos arranje um confessor português.

- Isso não é nada difícil. Aqui mesmo em Carvalhinho está um sacerdote português que costuma vir a Tuy com certa frequência. É franciscano, Fr. Luís, vou ver se ele poderá para o próximo dia 13, aniversário do seu casamento, não acha que seria uma linda maneira de festejar esse dia?

- Ó! E como foi a Irmã lembrar-se dessa data?

E notei que se comovia.

De volta a casa, contactou o Sacerdote que se disponibilizou não só a confessar o casal, mas a fazer-lhes uma boa preparação, durante três dias para recomeçarem a sua vida cristã. E no dia 13 de manhã, a Irmã Dores teve a consolação de os ver à Mesa da Comunhão, depois de se terem confessado na capela da casa de Tuy. Que alegria para o seu coração poder ajudar a reencaminhar estas almas a Deus!

in 'Um caminho sob o olhar de Maria', cap. 14, p.288

hace 2 meses, 1 semana

(6) Bugnini, A., A Reforma do Liturgia. 1948-1975 (trad. Inglês, Collegeville MN, The Liturgical
Imprensa, 1990), p. 307, n. 6. No texto principal, falando sobre o decisões do Consilium em 1965, escreve que “na sua maioria os textos presentes permanecerão inalterados". No entanto, embora isso tenha sido apoiado por consultores cuja opinião havia sido solicitada, revelou-se impossível. O plano de uma série contínua dos Domingos do “tempo comum” antes e depois da Quaresma e do tempo Pascal, significava que um Domingo cai, em determinado ano, imediatamente antes da Quaresma, enquanto noutro ano cai depois do Pentecostes, ou várias semanas antes da Quaresma. Tendo decidido suprimir a Septuagésima como tempo litúrgico separado, os formulários da Missa já não puderam ser retidos no lugar apropriado e, assim, perderam-se. O processo de discussão e o seu resultado são analisados
em detalhes por Pristas, “Parachuted into Lente”, cit.

hace 2 meses, 1 semana

Septuagésima: um tempo perdido pela maior parte dos Católicos

O tempo de Septuagésima, que começou ontem, inclui os Domingos (e as semanas) da Septuagésima, Sexagésima e Quinquagésima, e é um tempo de preparação para a Quaresma. Durante este tempo, embora as regras Quaresma não se apliquem, a cor litúrgica é o roxo (penitência), e não é rezado nem Aleluia nem o Glória in Excelsis, que são sinais de alegria (1). Além disso, os textos deste tempo expressam o seu carácter penitencial.

Já no tempo de São Gregório Magno (+604) existia um período de preparação anterior à Quaresma, que, no séc. VI, começava no Domingo da Septuagésima, e, mais tarde, foi estendido para toda a semana da Septuagésima (2). As Leituras do Evangelho são, especialmente, destinadas a preparar os fiéis para a Quaresma e Tempo de Páscoa (3).

A importância dos três Domingos percebe-se pelas igrejas escolhidas para a Missa Papal naqueles dias, os três basílicas localizadas fora das antigas muralhas de Roma: São Lourenço, São Paulo e São Pedro, respectivamente. O Ofício [Divino], na Septuagesima, começa com a leitura do livro de Génesis, que, por sua vez, continuará nos Domingos da Quaresma.

O nome destes três Domingos indicam o tempo que decorre até ao primeiro Domingo da Quaresma, dito Quadragésimo. “Septuagésima” lembra os anos 70 anos de exílio na Babilónia, como sublinhou Amalário de Metz, comentador litúrgico medieval (4).

Os Ritos Orientais contemplam também um tempo antes da Quaresma, que é de grande antiguidade. O "Domingo da Carne" introduz a abstinência da carne. O "Domingo do Queijo" inaugura a abstinência de ovos e lacticínios.

O tempo de Septuagésima está também indicado no 'Book of Common Prayer' anglicano e faz parte da prática histórica em muitas "igrejas" luteranas.

A Constituição Sacrosanctum Concilium, do Concílio Vaticano II, comenta o ano eclesiástico deste modo: “Reveja-se o ano litúrgico de tal modo que, conservando-se ou reintegrando-se os costumes tradicionais dos tempos litúrgicos, segundo o permitirem as circunstâncias de hoje, mantenha o seu carácter original para, com a celebração dos mistérios da Redenção cristã, sobretudo do mistério pascal.” (5)

É surpreendente, por tanto, que o Consilium (NT: comissão encarregue pela Reforma Litúrgica), após o Concílio, tenha decidido abolir o tempo de Septuagésima, ainda para mais fazendo este parte da preparação para a Páscoa. O Arcebispo Bugnini recorda a discussão sobre este tema:

"Houve desacordo sobre a supressão do tempo da Septuagésima. Alguns viam essas semanas como uma preparação para a Páscoa. Em dada ocasião, Paulo VI comparou o conjunto composto pela Septuagésima, Quaresma, Semana Santa e Tríduo com os sinos que chamam os fiéis para a Missa de Domingo: esses assinalam quando falta uma hora, depois meia-hora, depois um quarto de hora e por fim cinco minutos para a Missa, o que tem um importante efeito psicológico e prepara os fiéis, material e espiritualmente, para a celebração da liturgia. Naquela época, no entanto, a opinião predominante era que deveria haver uma simplificação: a Quaresma não poderia ser restaurada na sua plenitude importância sem sacrificar a Septuagésima, que é uma extensão da Quaresma." (6)

Fœderatio Internationalis Una Voce - Positio nº 20

(1) O Aleluia é substituído, como na Quaresma, por um Tracto.

(2) Lauren Pristas, “Parachuted into Lent”, em Usus Antiquior, vol. 1, n. 2, 2010, pp. 95-109, onde cita Camille Callewaert e São Gregório Magno (p. 96). Cfr. Homiliae in evangelia XIX.1, e Callewaert L'oeuvre liturgique de Saint Grégoire: la septuagésime et l’allelluia (Louvain, Université Catholique de Louvain, 1937), p. 648 e n. 46.

(3) As leituras do Evangelho dos três Domingos são, respectivamente, a parábola do
trabalhadores da vinha (Mt 20, 1-16), a parábola do semeador (Mt 13, 1-23) e Jesus a caminho de
Jerusalém, com a cura de Bartimeu (Lc 18, 31-43).

(4) Amalarius, De ecclesiasticis officiis, I.1, PL 105.993 ss.

(5) Concílio Vaticano II, Constituição Sacrosanctum Concilium (1963), n. 107.

hace 4 meses, 2 semanas
A 13 de Outubro de 1942, …

A 13 de Outubro de 1942, um grupo de mulheres portuguesas, em representação do povo português, oferece a coroa de ouro à imagem da Capelinha das Aparições em sinal de gratidão pelos seus maridos e filhos terem sido poupados aos dramas da Segunda Grande Guerra.

hace 4 meses, 2 semanas

Mons. Philip Reilly morreu aos 90 anos. Este sacerdote dedicou a sua vida a salvar bebés, falando com as mães à porta das clínicas de aborto. Este episódio foi um dos muitos que tinha para contar:

Uma vez à porta de uma clínica, uma mulher veio ter comigo, tinha 24 anos e era bonita. Não me conseguia lembrar dela. Como é que eu poderia esquecer aquela mulher bonita?

Ela disse: "A minha mãe está aqui para falar consigo".

Ora, muitas vezes, como sabem, quando uma adolescente é levada à clínica de aborto pela mãe, esse é o cenário mais difícil. A mãe vai dizer: “Ninguém vai destruir a vida da minha filha obrigando-a a ficar com esta criança”. É essa a atitude que têm. Pensei que fosse essa a situação.

Mas ela disse-me que a mãe queria agradecer-me. A mãe veio e eu também não me lembrava dela. Então disse: “Estou mesmo a perder o jeito, devo estar a ficar velho. O que é que se passa?"

Depois, ambas me agradeceram: “Há 25 anos, à porta da clínica de aborto Choices (em Queens, Nova Iorque), o senhor Padre falou comigo e disse: "Fica com a criança".

E a mãe acrescentou: “Então, fiquei. E esta mulher de 24 anos que está à sua frente é a minha filha”.

hace 4 meses, 3 semanas

A comoção de Pio IX ao proclamar o Dogma da Imaculada Conceição

Quando comecei a publicar o decreto dogmático, senti a minha voz impotente para se fazer ouvir pela imensa multidão (50 mil pessoas) que se apinhava na Basílica Vaticana. Mas, quando cheguei à fórmula da definição, Deus deu à voz do seu Vigário tal força e tal vigor sobrenatural, que a fez ressoar em toda a Basílica. E eu fiquei tão impressionado por tal socorro divino que fui obrigado a suspender, por um instante, a palavra para dar livre desafogo às minhas lágrimas.

Além disso, enquanto Deus proclamava o dogma pela boca do seu Vigário, Ele mesmo deu ao meu espírito um conhecimento tão claro e tão grande da incomparável pureza da Santíssima Virgem que, abismado na profundidade desse conhecimento, que linguagem alguma poderia descrever, a minha alma ficou inundada de delícias inenarráveis, delícias que não são terrenas e que se não poderiam experimentar senão no Céu.

Nenhuma prosperidade, nenhuma alegria deste mundo poderia dar a menor ideia daquelas delícias. E não temo em afirmar que o Vigário de Cristo precisou de uma graça especial para não morrer de doçura, sob a impressão de tal conhecimento e de tal sentimento de beleza incomparável de Maria Imaculada.

Tu, minha caríssima filha [dirige-se o Papa à freira-superiora], foste felicíssima no dia da tua primeira comunhão e mais ainda no dia da tua profissão religiosa. Eu mesmo conheci o que significa ser feliz no dia da ordenação sacerdotal. Ora bem, reúne todas essas felicidades, com outras ainda, multiplica-as sem medida para fazer todas juntas uma só felicidade, e tu terás, assim, uma pequena ideia do que provou o Papa no dia 8 de Dezembro de 1854.

Domenico Bertetto, Il papa dell’Immacolata, Pio IX. Civiltà (1972), pp. 63 a 65

hace 7 meses, 2 semanas

Aparição de Nossa Senhora de Fátima a 13 de Setembro

A Irmã Lúcia, nas suas Memórias, descreve do seguinte modo a aparição de Nossa Senhora a 13 de Setembro de 1917:

Ao aproximar-se a hora, lá fui, com a Jacinta e o Francisco, entre numerosas pessoas que a custo nos deixavam andar. As estradas estavam apinhadas de gente. Todos nos queriam ver e falar. Ali não havia respeito humano.

Numerosas pessoas, e até senhoras e cavalheiros, conseguindo romper por entre a multidão que à nossa volta se apinhava, vinham prostrar-se, de joelhos, diante de nós, pedindo que apresentássemos a Nossa Senhora as suas necessidades. Outros, não conseguindo chegar junto de nós, chamavam de longe:

– Pelo amor de Deus! peçam a Nossa Senhora que me cure meu filho, que é aleijadinho!
Outro:
– Que me cure o meu, que é cego!
Outro:
– O meu, que é surdo!
– Que me traga meu marido...
– ... meu filho, que anda na guerra!
– Que me converta um pecador!
– Que me dê saúde, que estou tuberculoso!
Etc., etc.

Ali apareciam todas (as) misérias da pobre humanidade. E alguns gritavam até do cimo das árvores e paredes, para onde subiam, com o fim de nos ver passar. Dizendo a uns que sim, dando a mão a outros para os ajudar a levantar do pó da terra, lá fomos andando, graças a alguns cavalheiros que nos iam abrindo passagem por entre a multidão.

Quando agora leio, no Novo Testamento, essas cenas tão encantadoras da passagem de Nosso Senhor pela Palestina, recordo estas que, tão criança ainda, Nosso Senhor me fez presenciar, nesses pobres caminhos e estradas de Aljustrel a Fátima e à Cova de Iria, e dou graças a Deus, oferecendo-Lhe a fé do nosso bom Povo português. E penso: se esta gente se abate assim diante de três pobres crianças, só porque a elas é concebida misericordiosamente a graça de falar com (a) Mãe de Deus, que não fariam, se vissem diante de si o próprio Jesus Cristo?

Bem; mas isto não era nada chamado para aqui. Foi mais uma distracção da pena que me escapou para onde eu não queria. Paciência! Mais uma coisa inútil; não na tiro, para não inutilizar o caderno. Chegámos, por fim, à Cova de Iria, junto da carrasqueira e começamos a rezar o terço com o povo.

Pouco depois, vimos o reflexo da luz e a seguir Nossa Senhora sobre a azinheira.

– Continuem a rezar o terço, para alcançarem o fim da guerra. Em Outubro virá também Nosso Senhor, Nossa Senhora das Dores e do Carmo, S. José com o Menino Jesus para abençoarem o Mundo. Deus está contente com os vossos sacrifícios, mas não quer que durmais com a corda; trazei-a só durante o dia.

– Têm-me pedido para Lhe pedir muitas coisas: a cura de alguns doentes, dum surdo-mudo.
– Sim, alguns curarei; outros não. Em Outubro farei o milagre, para que todos acreditem. E começando a elevar-se, desapareceu como de costume.

hace 7 meses, 2 semanas

Aparição de Nossa Senhora de Fátima a 13 de Setembro

A Irmã Lúcia, nas suas Memórias, descreve do seguinte modo a aparição de Nossa Senhora a 13 de Setembro de 1917:

Ao aproximar-se a hora, lá fui, com a Jacinta e o Francisco, entre numerosas pessoas que a custo nos deixavam andar. As estradas estavam apinhadas de gente. Todos nos queriam ver e falar. Ali não havia respeito humano.

Numerosas pessoas, e até senhoras e cavalheiros, conseguindo romper por entre a multidão que à nossa volta se apinhava, vinham prostrar-se, de joelhos, diante de nós, pedindo que apresentássemos a Nossa Senhora as suas necessidades. Outros, não conseguindo chegar junto de nós, chamavam de longe:

– Pelo amor de Deus! peçam a Nossa Senhora que me cure meu filho, que é aleijadinho!
Outro:
– Que me cure o meu, que é cego!
Outro:
– O meu, que é surdo!
– Que me traga meu marido...
– ... meu filho, que anda na guerra!
– Que me converta um pecador!
– Que me dê saúde, que estou tuberculoso!
Etc., etc.

Ali apareciam todas (as) misérias da pobre humanidade. E alguns gritavam até do cimo das árvores e paredes, para onde subiam, com o fim de nos ver passar. Dizendo a uns que sim, dando a mão a outros para os ajudar a levantar do pó da terra, lá fomos andando, graças a alguns cavalheiros que nos iam abrindo passagem por entre a multidão.

Quando agora leio, no Novo Testamento, essas cenas tão encantadoras da passagem de Nosso Senhor pela Palestina, recordo estas que, tão criança ainda, Nosso Senhor me fez presenciar, nesses pobres caminhos e estradas de Aljustrel a Fátima e à Cova de Iria, e dou graças a Deus, oferecendo-Lhe a fé do nosso bom Povo português. E penso: se esta gente se abate assim diante de três pobres crianças, só porque a elas é concebida misericordiosamente a graça de falar com (a) Mãe de Deus, que não fariam, se vissem diante de si o próprio Jesus Cristo?

Bem; mas isto não era nada chamado para aqui. Foi mais uma distracção da pena que me escapou para onde eu não queria. Paciência! Mais uma coisa inútil; não na tiro, para não inutilizar o caderno. Chegámos, por fim, à Cova de Iria, junto da carrasqueira e começamos a rezar o terço com o povo.

Pouco depois, vimos o reflexo da luz e a seguir Nossa Senhora sobre a azinheira.

– Continuem a rezar o terço, para alcançarem o fim da guerra. Em Outubro virá também Nosso Senhor, Nossa Senhora das Dores e do Carmo, S. José com o Menino Jesus para abençoarem o Mundo. Deus está contente com os vossos sacrifícios, mas não quer que durmais com a corda; trazei-a só durante o dia.

– Têm-me pedido para Lhe pedir muitas coisas: a cura de alguns doentes, dum surdo-mudo.
– Sim, alguns curarei; outros não. Em Outubro farei o milagre, para que todos acreditem. E começando a elevar-se, desapareceu como de costume.

hace 7 meses, 2 semanas

Festa do Santíssimo Nome de Maria

Veneramos o nome de Maria porque pertence àquela que é a Mãe de Deus, a mais santa das criaturas, a Rainha do Céu e da Terra, a Mãe da Misericórdia.

O objecto da festa é a Santa Virgem que traz o nome de Mirjam (Maria). A festa comemora todos os privilégios dados a Maria por Deus e todas as graças que temos recebido através da sua intercessão e mediação.

História da Festa

A festa foi instituída em 1513, em Cuenca (Espanha), e estabelecida no dia 15 de Setembro com Ofício próprio, o dia da oitava da Natividade de Maria. Depois da reforma do Breviário de São Pio V, por um decreto de Sixto V (16 de Janeiro de 1587), foi transferida para 17 de Setembro. Em 1622, foi estendida para a Arquidiocese de Toledo pelo Papa Gregório XV.

Depois de 1625, a Congregação dos Ritos hesitou durante algum tempo antes de autorizar que se estendesse mais (cf. os sete decretos "Analecta Juris Pontificii", LVIII, decr. 716 sqq.). Mas era celebrada pelos trinitarianos espanhóis em 1640 (Ordo Hispan., 1640). A 15 de Novembro de 1658, a festa foi concedida ao oratório do Cardeal Berulle sob o título: Solemnitas Gloriosae Virginis, dupl. cum. oct., em 17 de Setembro. Trazendo o título original, "SS. Nominis B.M.V.", a festa concedida a toda a Espanha e ao Reino de Nápoles em 26 de Janeiro de 1671.

Após o cerco de Viena e a gloriosa vitória do Rei João III Sobieski da Polónia [e da República das duas Nações] sobre os Turcos (12 de Setembro de 1683), a festa foi estendida para a Igreja Universal por Inocêncio XI, e marcada para o Domingo depois da Natividade de Maria por um decreto de 25 de Novembro de 1683 (duplex majus).

A festa foi concedida à Áustria como duplex II classis a 1 de Agosto de 1654. Segundo um Decreto de 8 de Julho de 1908, sempre que esta festa não puder ser celebrada no próprio Domingo, por causa da ocorrência de alguma festa de maior grau, deve-se mantê-la a 12 de Setembro, o dia em que a vitória de Sobieski é comemorada no Martirológio Romano. O calendário das Irmãs da Adoração Perpétua, O.S.B., em França, do ano de 1827, possui a festa com um Ofício especial a 25 de Setembro.

A Festa do Santíssimo Nome de Maria é a festa patronal dos Cônegos Regulares das Escolas Pios (padres escolápios) e da Sociedade de Maria (Maristas), em ambos os casos com um ofício próprio. No ano 1666, os Carmelitas Descalços receberam a faculdade de recitar o Ofício do Nome de Maria quatro vezes por ano (duplex). Em Roma, uma das igrejas gémeas no Fórum de Trajano é dedicada ao Nome de Maria. No Calendário Ambrosiano de Milão, a festa está marcada para o dia 11 de Setembro.

É interessante como a Santíssima Virgem é honrada de forma especial no aniversário de duas batalhas entre cristãos e maometanos, nas quais saímos vencedores:
07/10 - Nossa Senhora do Rosário - Batalha de Lepanto, 1571
12/09 - Santíssimo Nome de Maria - Batalha de Viena, 1683

Que a Bem-aventurada Sempre Virgem Maria, chamada por Pio XII de "vencedora de todas as grandes batalhas de Deus", abençoe a Cristandade e toda a Humanidade nestes tempos em que a paz é duramente ameaçada e a perseguição aos cristãos pelos muçulmanos está cada dia mais feroz e incessante.

A festa de hoje é ocasião de recordarmos que ao Nome de Maria, como ao Nome de Jesus, durante as celebrações litúrgicas, faz-se inclinação de cabeça. Pela inclinação manifesta-se a reverência e a honra que se atribuem às próprias pessoas ou aos seus símbolos.

Há duas espécies de inclinação, ou seja, de cabeça e de corpo. Faz-se inclinação de cabeça, quando se nomeiam juntas as três Pessoas Divinas, ao Nome de Jesus, da Virgem Maria e do Santo em cuja honra se celebra a Missa. É uma prática exterior que deve ser motivada pelo interior reconhecimento da grandeza da Serva do Senhor.

in O Segredo do Rosário

hace 10 meses, 1 semana

Cardeal Ratzinger criticou duramente a Reforma Litúrgica

Mons. Klaus Gamber foi um liturgista bastante considerado na Igreja. Há 5 anos, o Vatican News publicou um texto a elogiar a obra desse autor, que tinha morrido 20 anos antes.

Em 1983 escreveu um livro intitulado 'A Reforma da Liturgia Romana'. Nessa obra, Mons. Gamber examina a História do Rito Romano e o Reforma Litúrgica de 1970. Segundo o autor, o novo Missal não corresponde ao Rito Romano mas a um rito diferente, promulgado pelo Papa Paulo VI. O prefácio desse livro foi escrito pelo Cardeal Ratzinger, que nele disse:

«O que aconteceu depois do Concílio foi algo totalmente diferente: em vez da liturgia, como fruto do desenvolvimento, veio a liturgia fabricada. Abandonámos o processo orgânico e vivo de crescimento e desenvolvimento ao longo dos séculos e substituímo-lo - como acontece num processo de produção - por uma fabricação, um produto banal.

Gamber, com a vigilância de um verdadeiro profeta e a coragem de uma verdadeira testemunha, opôs-se a esta falsificação e, infatigavelmente, ensinou-nos sobre a plenitude viva de uma verdadeira liturgia.

O que é que este verdadeiro profeta tem a dizer sobre uma reforma que é, na realidade, uma revolução contínua?

Os benefícios pastorais que tantos idealistas esperavam que a nova liturgia trouxesse não se materializaram. As nossas igrejas esvaziaram-se apesar da nova liturgia (ou por causa dela?), e os fiéis continuaram a afastar-se da Igreja em massa.

No final, todos teremos que reconhecer que as novas formas litúrgicas, bem intencionadas que tenham sido no início no início, não forneceram ao povo pão, mas pedras.»

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