Se os católicos estão DIVIDIDOS, é porque não estão suficientemente SEPARADOS DE SEUS INIMIGOS.

Muitos se deixam levar pelas aparências e fórmulas. É necessário destacar e evidenciar o objeto fundamental do debate e mostrar onde está o inimigo, se realmente queremos vencê-lo. O dogma revolucionário da soberania do povo: eis o inimigo! Enquanto esse erro dominar os espíritos, não haverá, no mundo, um único governo que possa permanecer cristão. A monarquia cristã será impossível, por falta de um povo que saiba obedecer e de um rei que ouse comandar. A república cristã será ainda mais impossível, pois é insensato estabelecer um governo popular onde o povo não conhece limites para sua soberania [tida como democracia].

É necessário, portanto, que todos os esforços da Igreja e dos católicos tendam a este fim: proclamar a queda do homem que usurpou, na sociedade, o lugar de Deus! Um dia, a Igreja o fará. Ela fulminará com anátema o dogma fundamental da Revolução: “Se alguém disser que a soberania não vem de Deus, mas do povo, e reside essencialmente na nação, que seja anátema.” Esse será o dia do triunfo! Mas, enquanto esperamos, nós, católicos, falemos e proclamemos abertamente, diante da besta revolucionária, embriagada com o sangue das almas que devora, a realeza social de Nosso Senhor Jesus Cristo, única fonte e único Senhor de toda soberania. A Igreja não pode estabelecer o povo como juiz de suas divergências com o Estado. Se submetermos seus direitos e suas imunidades ao veredito do povo soberano, seremos grandemente culpáveis. Participemos das lutas políticas para instruir, não para seduzir. Ensine-se ao povo que, se deseja bons governantes, deve consentir em ter mestres. Lembremos-lhe que detém, contra o bom senso e a justiça, os direitos inalienáveis do poder soberano.

E, se descermos à arena política, que não seja para lhe dizer o “Ave, César” dos gladiadores, mas o “Credo” dos mártires.

Rev. Pe. Charles Maignen, SSVP, A Soberania do Povo é Uma Heresia.

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DEBATE: PENA DE MORTE
Prof. Dr. Orlando Fedeli com o Deputado Petista Hélio Bicudo

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O AMOR ABSOLUTO E O ÓDIO PERFEITO: A FALÁCIA DO AMOR SEPARADO DA JUSTIÇA.

É falso afirmar que Deus ama o pecador, mas detesta o pecado, pois tal ideia, além de pueril e contraditória, decorre de uma visão superficial e sentimentalista da doutrina. Com efeito, a causa primeira (o pecador) é inseparável da consequência (o pecado), e somente uma sociedade modernizada e excessivamente romantizada poderia conceber tal distinção artificial. A Escritura é clara: “Deus odeia igualmente o ímpio e a sua impiedade.” (Sab. 14, 9).

A relação entre amor e ódio não deve ser compreendida segundo um viés meramente emotivo, mas antes no contexto da ordem moral objetiva. Assim como uma mãe, ao amar verdadeiramente seu filho, não hesita em corrigi-lo quando este rouba — não por desprezo à criança, mas por amor ao bem maior —, o ódio pode ser um bem quando ordenado à justiça. Da mesma forma, quem ama a verdade detesta a mentira; quem ama a virtude abomina o vício; quem aprecia o doce rejeita o amargo.

Ora, sendo Deus infinitamente perfeito e amando o Bem de modo absoluto, segue-se que Ele deve odiar o mal com igual perfeição. Eis por que o rei Davi proclama que odiou os inimigos de Deus com ódio perfeito (Sl 138, 22): isto é, amando-os na ordem absoluta, desejando-lhes a salvação eterna, e odiando-os na ordem relativa, aplicando-lhes o castigo devido ao mal cometido.

Que Deus, Nosso Senhor, nos conceda um ódio perfeito!

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Viva Cristo Rei! Viva a Virgem Santíssima!

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Os Padres acreditaram que o Anticristo será da raça judaica. Tal era a opinião de Santo Irineu, São Jerônimo... e muitos outros que acrescentam que ele será da tribo de Dã; como, por exemplo, São Gregório Magno, Teodoreto, Aretas de Cesareia e muitos mais. Essa também foi a opinião de Belarmino, que a chama de certa.

Lessius afirma que os Padres, em consenso unânime, ensinam como indubitável que o Anticristo será judeu. Ribera repete a mesma opinião, e acrescenta que Aretas, São Beda, Haymo, Santo Anselmo e Rupert dizem que por essa razão a tribo de Dã não é enumerada entre as mencionadas no Apocalipse. Viegas diz o mesmo citando outras autoridades.

Isso parecerá provável se considerarmos que o Anticristo virá para enganar os judeus, cumprindo a profecia de Nosso Senhor “Eu vim em nome do meu Pai e vós não me recebeis; se vier outro em seu próprio nome, haveis de recebê-lo", estas são interpretadas pelos Padres como o assentimento [dos judeus] ao falso Messias.

Cardeal Manning, The Present Crisis of the Holy See tested by Prophecy, 1861, pp. 24-25@sedesapientiae

AS HERESIAS DOS FALSOS PAPAS CONCILIARES.

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