George Bernard Shaw:
"Eu não quero punir ninguém, mas há um número extraordinário de pessoas que eu quero matar."

Eu naturalmente sou um americano de fronteira,
Sou um navegador português, dominando turcos e negros.
Um espanhol do Novo Mundo,
Um colonizador inglês nas terras do sul da África, matador de bantus e zulus.
Sou o francês na Argélia,
O soldado italiano na Abissínia,
O belga no Congo,
O israelense da segunda aliyah que expulsou os árabes da Eretz Israel.
Sou o argentino que dizimou os povos da Patagônia,
O holandês em Jakarta,
O alemão nos territórios do Leste Europeu,
O russo no Cáucaso.
Eu sou tudo que eles odeiam.

Com a recente polêmica referente a identidade do influencer Raw Egg Nationalist e do Bronze Age Pervert (BAP), adjetivando o primeiro como "moreno" e o segundo como "judeu" pelos seus críticos e inimigos ideológicos. É de se salientar que não é de hoje que certas discussões intelectuais dentro dos movimentos WP e alt-right sempre terminem da maneira mais medíocre possível, abaixando o nível da discussão para o ad hominem.

A praxis para a neutralização de qualquer objeção argumentativa do seu interlocutor é chamar ele de marrom, judeu — everybody what i don't like is jewish — ou maçom, mesmo que na realidade ele seja branco, europeu e católico — como via de exemplo.

Além desse tipo de atitude ser inviabilizante para qualquer alternativa prática para o século XXI, fazendo com que esses grupos fiquem presos a teorias ultrapassadas, acaba afastando potenciais e saudáveis apoiadores para o meio, restringido esses grupos somente aos depressivos, complexados e, em muitas das vezes, gays e pedófilos.