A Formação do Imaginário

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2 years ago

3 DICAS PARA ACOMPANHAR A POLÍTICA SEM SER UM OTÁRIO

Eu odeio política, mas nos últimos dias me sinto obrigado a acompanhar este mundo.

O problema é que, desde o resultado das eleições, já recebi 327 áudios de generais com informações top secret, 527 provas incontestáveis de que o Nine morreu no sírio libanês e, como se não bastasse, umas 30 revelações bombásticas de Nossa Senhora.

Tios e tias do zap e todas as idades não param de passar vergonha.

Então aqui vão algumas dicas para usar o grupo do zap e se informar sobre política sem pagar de trouxa.

  1. ATENHA-SE AO QUE PODE SER VERIFICADO POR VOCÊ

Ah, beleza! O Mula morreu no Sírio Libanês?! Tu tem como ir lá checar? Tem como verificar se a informação REALMENTE PROCEDE? Óbvio que não! Então porquê pensar por 1 segundo que seja numa hipótese que você mesmo não pode checar? Percebe a maluquice?

  1. ATENHA-SE A FATOS

Não andeis preocupados com o dia de amanhã, já dizia Nosso Senhor Jesus Cristo. Os grupos de zap e os Twitters da vida não passam de campos de concentração digitais para ansiosos. TUDO - absolutamente tudo - o que movimenta essas pessoas é uma ansiedade patológica. E, quem não é ansioso, vai ficar.

Não fique pensando no que vai acontecer nem no que não tem como saber. Olhe apenas para o que pode ser olhado NO PRESENTE MOMENTO.

  1. VERIFIQUE A FONTE, MEU DEUS DO CÉU!

O que custa você gastar 3 segundos no Google para ver se uma coisa realmente é real? Se há ou não vários meios diferentes noticiando a mesma notícia? Se não tem, provavelmente não é verdade ou não dá pra considerar ainda. Sejam sensatos e pacientes.

Digo isso não para dar a vocês atestado de malucos - o que às vezes dá vontade -, mas porque esse bombardeio insano de mensagens ao qual vocês se submetem é prejudicial ao psicológico. Mesmo que vocês consigam uma vitória, sairão de tudo isso malucos.

E não vale a pena ganhar na política e perder a própria psique.

2 years, 1 month ago

Como estão o coração e as expectativas de vocês? ?

2 years, 1 month ago

LIÇÕES DE DEMOCRACIA

Os homens e mulheres que se ocupam da política são, via de regra, pessoas que NÃO SERVEM PRA PORRA NENHUMA.
É assim em quase 100% dos casos e 1 ou 2 que fazem política por outra razão são exceções que confirmam a regra.

Um advogado que serve pra ser advogado não vai pensar em ser o Dias Toffoli. Um estudante que serve pra estudar não vai nem ter tempo pra pensar na presidência do DCE. E um professor ou operário que sabe fazer seu serviço não tem como ser o dirigente do sindicato.

Quem não serve para nada, mas tem vontade de poder e não é totalmente inútil, acaba virando político.

Há dois tipos de vagabundos: os inofensivos e os perigosos. Os políticos são do segundo tipo.
O problema é que quase todo mundo que serve pra alguma coisa vive ocorre ocupado cumprindo seu dever. Daí acabam dando a política para aqueles que não servem para nada. Só para conquistar poder.

É por isso mesmo que, cedo ou tarde, todas as democracias do mundo acabam no conflito entre os úteis reprimidos que cedem o poder e os inúteis cheios de poder. É uma constante histórica.

2 years, 1 month ago

Como estão o coração e as expectativas de vocês? ?

2 years, 9 months ago

O Haver é um mais importantes poemas de Vinícius de Moraes. Poema no qual, provavelmente, ele trabalhou por 15 anos. QUINZE ANOS. Portanto, não fique com preguiça de ler e escutar essa sua poesia, que é como uma lição para a vida e para a morte:

O HAVER
Vinícius de Moraes

Resta, acima de tudo, essa capacidade de ternura,
Essa intimidade perfeita com o silêncio.
Resta essa voz íntima pedindo perdão por tudo
Perdoai
Eles não têm culpa de ter nascido.

Resta esse antigo respeito pela noite, esse falar baixo,
Essa mão que tateia antes de ter, esse medo
De ferir tocando, essa forte mão de homem
Cheia de mansidão para com tudo que existe.

Resta essa imobilidade, essa economia de gestos,
Essa inércia cada vez maior diante do Infinito,
Essa gagueira infantil de quem quer balbuciar o inexprimível,
Essa irredutível recusa à poesia não vivida.

Resta essa comunhão com os sons,
Esse sentimento da matéria em repouso,
Essa angústia da simultaneidade do tempo,
Essa lenta decomposição poética
Em busca de uma só vida, uma só morte, um só Vinicius.

Resta esse coração queimando como um círio
Numa catedral em ruínas,
Essa tristeza diante do cotidiano
Ou essa súbita alegria
Ao ouvir na madrugada passos que se perdem sem memória.

Resta essa vontade de chorar diante da beleza,
Essa cólera cega em face da injustiça e do mal-entendido,
Essa imensa piedade de si mesmo,
Essa imensa piedade e de sua inútil poesia e sua força inútil.

Resta esse sentimento de infância subitamente desentranhado
De pequenos absurdos,
Essa tola capacidade de rir à toa, esse ridículo desejo de ser útil
E essa coragem de comprometer-se sem necessidade.

Resta essa distração, essa disponibilidade, essa vagueza
De quem sabe que tudo já foi como será no vir-a-ser,
E ao mesmo tempo esse desejo de servir,
Essa contemporaneidade com o amanhã dos que não tem ontem nem hoje.

Resta essa faculdade incoercível de sonhar,
De transfigurar a realidade, dentro dessa incapacidade
De aceitá-la tal como é
E essa visão ampla dos acontecimentos, e essa impressionante
E desnecessária presciência, e essa memória anterior
De mundos inexistentes, e esse heroísmo
Estático, e essa pequenina luz indecifrável
A que às vezes os poetas dão o nome de esperança.

Resta essa obstinação em não fugir do labirinto
Na busca desesperada de uma porta quem sabe inexistente,
E essa coragem indizível diante do grande medo
E ao mesmo tempo esse terrível medo de renascer dentro da treva.

Resta esse desejo de sentir-se igual a todos,
De refletir-se em olhares sem curiosidade e sem história.

Resta essa pobreza intrínseca, esse orgulho,
Essa vaidade de não querer ser príncipe senão do seu reino.

Resta essa fidelidade à mulher e ao seu tormento,
Esse abandono sem remissão à sua voragem insaciável.

Resta esse eterno morrer na cruz de seus braços
E esse eterno ressuscitar para ser recrucificado.

Resta esse diálogo cotidiano com a morte,
Esse fascínio pelo momento a vir,
Quando emocionada ela virá me abrir a porta como uma velha amante
Sem saber que é a minha mais nova namorada

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