𝘊𝘦𝘯𝘵𝘳𝘰 𝘊𝘶𝘭𝘵𝘶𝘳𝘢𝘭 𝘥𝘦 𝘛𝘳𝘢𝘥𝘪𝘤̧𝘰̃𝘦𝘴 𝘉𝘳𝘢𝘴𝘪𝘭𝘦𝘪𝘳𝘢𝘴

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“𝘈̀ 𝘗𝘢́𝘵𝘳𝘪𝘢 𝘵𝘶𝘥𝘰 𝘴𝘦 𝘥𝘦𝘷𝘦 𝘥𝘢𝘳, 𝘴𝘦𝘮 𝘯𝘢𝘥𝘢 𝘦𝘹𝘪𝘨𝘪𝘳 𝘦𝘮 𝘵𝘳𝘰𝘤𝘢, 𝘯𝘦𝘮 𝘮𝘦𝘴𝘮𝘰 𝘤𝘰𝘮𝘱𝘳𝘦𝘦𝘯𝘴𝘢̃𝘰.”

~ 𝐓𝐞𝐧𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐒𝐢𝐪𝐮𝐞𝐢𝐫𝐚 𝐂𝐚𝐦𝐩𝐨𝐬
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2 months, 1 week ago

Felisberto Caldeira Brant Pontes de Oliveira e Horta, o marquês de Barbacena, é considerado por alguns como a personificação do Primeiro Reinado (1822-1831) e do Período Regencial (1831-1840). Militar, diplomata, senador do Império, ministro da Fazenda e Conselheiro de Estado, Barbacena teve uma participação ativa nos grandes momentos do reinado de D. Pedro I.

Nascido em 19 de setembro de 1772, no arraial de São Sebastião, Minas Gerais, Barbacena era filho das importantes famílias Caldeira Brant e Horta. Casou-se com Anna Constança Guilhermina de Castro Cardoso, filha de um traficante de escravos baiano. Aos 16 anos, foi estudar em Lisboa e ingressou na academia da Marinha. Posteriormente, transferiu-se para o Exército, servindo como major em Angola por dois anos.

Em 1801, fixou-se na Bahia como tenente-coronel e, com a instalação da Corte no Rio de Janeiro em 1808, aproximou-se do centro político do Império. Barbacena era simpático aos ideais constitucionais que circulavam no século XIX, resultado da Revolução Francesa de 1789. No entanto, defensor de uma perspectiva conservadora, acreditava que a transição para o sistema constitucional deveria ser conduzida pelo monarca. Ele era um claro exemplo do conceito de "Despotismo Ilustrado", tão em voga no mundo luso-brasileiro e promovido pelas autoridades reinóis portuguesas em seus projetos de reformismo ilustrado no final do século XVIII.

Na diplomacia, Barbacena desempenhou papel importante ao lado de Hipólito José da Costa, tentando o reconhecimento do Brasil como reino autônomo antes da independência. Seu trabalho lhe rendeu prestígio, e em 1825, D. Pedro I o fez Visconde e, um ano depois, Marquês de Barbacena. Durante a Guerra da Cisplatina (1825-1828) contra a Argentina, Brant se tornou comandante-em-chefe das forças brasileiras. Ele liderou o exército na fracassada invasão da Argentina, sendo derrotado na Batalha de Ituzaingó. Em 1829, Brant foi encarregado de encontrar uma nova noiva para D. Pedro I.

Como marquês, ele foi convidado a chefiar o gabinete de ministros em 1829, enfrentando crises políticas internas, incluindo a presença dos portugueses na Corte e os escândalos envolvendo a Marquesa de Santos. No entanto, Barbacena foi demitido em 1830 devido a suspeitas de corrupção, e a crise política que se seguiu resultou na abdicação de D. Pedro I em 1831. Fora do governo, Barbacena ainda teve influência no Parlamento, sendo autor da Lei de 4 de novembro de 1831, que buscava abolir o tráfico de escravos.

2 months, 2 weeks ago

Guaicurus — Os Índios Cavaleiros do Pantanal

Os Guaicurus ficaram conhecidos como grandes cavaleiros, e uma das gravuras mais reproduzidas de Debret mostra um grupo deles durante um ataque. Os Guaicurus viviam da caça, pesca, coleta e do saque na região do Chaco, próximo ao rio Paraguai, antes da chegada dos colonizadores. Conheceram, ainda no século XVI, os primeiros cavalos trazidos pelos espanhóis. Esses animais mudaram a relação deles com outras etnias que habitavam a região.

Como cavaleiros, os Guaicurus revolucionaram sua vida econômica, social e política, levando à redefinição da cultura em torno desse novo elemento, muito mais longe do que as tribos equestres da América do Norte. Isso porque, enquanto aquelas usavam o cavalo apenas como arma defensiva, os cavaleiros do Chaco impuseram, com ele, seu domínio sobre inúmeras outras tribos, reduzindo-as à vassalagem.

A cultura da guerra era estimulada entre os Mbayá-Guaicurus desde muito cedo. Ainda crianças, tinham relações vistas como agressivas com seus pais. Na adolescência, passavam por rituais de provação à dor e ao medo. As cerimônias duravam um dia inteiro, com os mais velhos tocando tambores enquanto os jovens eram testados física e espiritualmente. Já na transição para a vida adulta, aos 20 anos, os indígenas que se tornariam guerreiros tinham o corpo coberto de cera ou gordura de peixe e, em seguida, os mais velhos os enfeitavam com penas de ave de rapina. Assim, deixavam de ser acompanhantes dos guerreiros para convocar incursões, usando pinturas corporais de diversas cores, com uma estrela branca nas costas.

Em 1865, durante a Guerra do Paraguai, os Guaicurus lutaram pelo Brasil, razão pela qual, como contam, suas terras foram reconhecidas.

2 months, 2 weeks ago

Manuel Urbano da Encarnação, tenente-coronel do Exército Brasileiro e um dos pioneiros do povoamento e exploração da região Amazônica, ficou conhecido como o "Bandeirante do Século XIX". Foi um prático de embarcações residente na Província do Amazonas, que participou ativamente de incursões de reconhecimento nos altos rios, destacando-se o rio Purus. Seu papel como guia de viajantes, tanto nacionais quanto estrangeiros, ganhou destaque em relatos de viagem e diversos documentos oficiais.

Foi um dos primeiros navegadores dos rios Acre, Purus e, mais tarde, Juruá. A ocupação das terras acrianas por brasileiros teve início em 1861, quando Manuel Urbano da Encarnação penetrou na bacia do rio Acre, viajando por vinte dias até sua nascente.

Em 1874, Manuel Urbano fundou o povoado de Canutama, hoje município do Amazonas, e recebeu a patente de tenente-coronel do governo brasileiro por ser responsável pelos índios paraná-pixunas. Morreu aos 92 anos, em 12 de junho de 1897, na cidade de Manaus, vítima de varíola, pouco tempo depois de ser agraciado com uma pensão vitalícia pelo presidente do Estado do Amazonas, Eduardo Gonçalves Ribeiro, em reconhecimento aos seus serviços como sertanista.

São expressivas as palavras de Sebastião Antônio Ferrarini ao considerá-lo um bandeirante: "O homem simples, forte e corajoso que, tal qual um 'bandeirante' do século XIX, tornou-se o desbravador de grande parte da Amazônia. Este homem foi Manoel Urbano da Encarnação, e o local por ele habitado, Canutama".

4 months, 2 weeks ago

Dia do Marinheiro.

No dia 13 de dezembro, Dia do Marinheiro, data escolhida para homenagear o nascimento do Patrono da Força, Almirante Joaquim Marques Lisboa, o “Marquês de Tamandaré”.

Nascido em 1807, na cidade gaúcha do Rio Grande, Joaquim entrou cedo para a Marinha. Além da Guerra de Independência, onde esteve embarcado na Fragata Niterói, participando da perseguição à frota portuguesa que deixava a Bahia, destacou-se na Guerra Cisplatina onde recebeu o seu primeiro comando de navio com 18 anos de idade e, depois, se tornou um herói, participando de vários episódios importantes dessa guerra.

Como Almirante, comandou a Força Naval brasileira no Rio da Prata entre os anos de 1864 a 1866. No conflito contra o Paraguai, organizou toda a logística necessária para a manutenção dessa Força, e conduziu o início do bloqueio, estratégia que selou o destino do Paraguai.

Além da guerra de independência e da guerra do Paraguai, Tamandaré participou das batalhas da Confederação do Equador e da repressão às revoltas ocorridas durante o Período Regencial como Cabanagem, Sabinada, a Farroupilha, a Balaiada, a Praieira e lutou na Guerra do Uruguai.

Faleceu no Rio de Janeiro, então capital federal da República, em 20 de março de 1897, após uma longa vida dedicada à Marinha do Brasil.

4 months, 2 weeks ago
𝘊𝘦𝘯𝘵𝘳𝘰 𝘊𝘶𝘭𝘵𝘶𝘳𝘢𝘭 𝘥𝘦 𝘛𝘳𝘢𝘥𝘪𝘤̧𝘰̃𝘦𝘴 𝘉𝘳𝘢𝘴𝘪𝘭𝘦𝘪𝘳𝘢𝘴
4 months, 2 weeks ago

"Houve três grandes núcleos de expansão: o de S. Paulo, que abrangeu o sul do país e o oeste; o da Bahia, que encontrou, de um lado, a irradiação paulista, do outro as tentativas, simultâneas, de povoamento do norte; e o do Pará, entre o Maranhão e o Amazonas. A articulação dos três centros de descobrimento e invasão do interior proporcionou à colonização esse aspecto absorvente - os hispano-americanos chamariam imperialista que uma única direção civil-militar jamais explicaria.
A falta de conexão daqueles movimentos e a sua índole diversa vem daí. Porque o paulista, nos campos gerais, e o paraense, pelo Amazonas acima, os dois brasileiros, produtos das mesmas influências mesológicas, se anteciparam ao estrangeiro e levaram o seu idioma, a sua raça, a sua religião, às extremas da colônia. Tão verdadeira foi essa circunstância identidade de raça em meios diferentes criando uma civilização homogênea, que apenas se matizava do fenômeno geográfico preponderante que a toponímia portuguesa não variava, por todo o Brasil, desde o Alto Amazonas à savana gaúcha."

~ Pedro Calmon «História da Civilização Brasileira»

7 months, 2 weeks ago

Padre Ibiapina o "Apóstolo do Nordeste".

Seu nascimento ocorreu em Sobral (CE) em 05 de agosto de 1806, tendo por pais Francisco Miguel Pereira e Teresa Maria de Jesus. Em 1823, ingressou no Seminário de Olinda (PE), aos 17 anos de idade, com o objetivo de tornar-se padre.

Estava no exercício do magistério como professor substituto de Direito Natural na faculdade de Olinda, quando foi eleito Deputado Geral, para representar o Ceará na Assembleia Legislativa Nacional, no Rio de Janeiro. Durante 18 anos exerceu grandes cargos na área da advocacia e do direito no Recife e no Rio de Janeiro.

A partir de 1850, no entanto, resolveu abandonar a carreira e passou a morar numa pequena casa no sítio Caxangá, no Recife. Dedicou-se a rezar, meditar, estudar teologia e filosofia, além de fazer caridade. Três anos depois, resolveu seguir o sacerdócio, ordenando-se em julho de 1853, aos 47 anos de idade, como Padre Ibiapina. Ele então mudou seu nome civil, trocando seu sobrenome Pereira pelo nome de Maria, e passou a se chamar Padre José Antônio de Maria Ibiapina.

Foi então que ele, aos 60 anos de idade, deixou sua carreira de professor para começar seu trabalho missionário, percorrendo mais de 600 km pelas províncias do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco. Organizou missões, construiu capelas, igrejas, açudes, cacimbas, poços, cemitérios, hospitais e chegou a fundar mais de Vinte Casas de Caridade para moças órfãs carentes, onde elas recebiam educação religiosa e moral, aprendiam a ler, escrever e trabalhos domésticos, além de terem assistência à saúde. Padre Ibiapina construiu 22 Casas de Caridade na Paraíba, Ceara, Rio Grande do Norte e Pernambuco que se destinavam a servir de escolas para as filhas de famílias ricas, de orfanato para as crianças mais pobres, e ainda de centro profissional e hospital.

Faleceu em 19 de janeiro de 1883 na Casa de Caridade Santa Fé, em Solânea, na Paraíba.

Sobre ele escreveu o notável sociólogo pernambucano Gilberto Freyre:

"[...] Ibiapina foi realmente uma enorme força moral a serviço da Igreja e do Brasil. [...] Exemplos como o do padre Ibiapina – que, sozinho, fundou e organizou vinte casas de caridade nos sertões do Nordeste – se impõem aos brasileiros como grandes valores morais. [...]"

7 months, 2 weeks ago

José Joaquim da Rocha.

José Joaquim da Rocha foi deputado brasileiro às Cortes de Lisboa pela Província de Minas Gerais e atuou em diversos níveis da política durante o Brasil Imperial. Nascido na cidade de Mariana, antiga capital da Província de Minas Gerais, José Joaquim da Rocha começou os seus estudos de latim sob tutela do Padre Pascoal Bernardino de Matos, que também foi responsável pela educação dos marqueses Queluz, Barbacena e Sabará. No ano de 1798, ele se casa e por isso não consegue ingressar na Faculdade de Direito da Coimbra, em Portugal.

Com a chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil em 1808, José Joaquim da Rocha viajou até o Rio de Janeiro, centro comercial e político na época, na tentativa de encontrar algum emprego que estivesse a par de seus conhecimentos. Embora sem diploma, ele se estabeleceu em uma banca de advocacia. Era atuava nas áreas civil, prestando assessoria gratuita para políticos, população carente e também viúvas.

Em 1821, quando se proclamou no Rio de Janeiro a Constituição de Portugal, o capitão-mor Rocha aderiu a ela como o meio mais seguro de manter-se a união das províncias do Brasil, que por vezes tinham dado mostras de quererem-se separar uma das outras. Depois do discurso de um deputado português que havia declarado que o Brasil não passava de “misérrima colônia”, disse: “Estamos prontos a defender nossos direitos e a derramar a última gota de sangue pela nossa liberdade”. Em suas cartas para Lisboa, há muito já dizia “nós, brasileiros”.

José Joaquim da Rocha foi membro fundador, em junho de 1822, da “Nobre Ordem dos Cavaleiros de Santa Cruz”. Também em dezembro de 1822 recebeu o título de “Dignitário da Ordem Imperial do Cruzeiro”. Foi deputado por Minas Gerais à Assembleia Constituinte brasileira de 1823.

O herói José Joaquim da Rocha morreu no dia 16 de julho de 1848. Dom Pedro II mandou fazer o funeral do mineiro ilustre, do seu bolso. O IHGB nomeou o poeta Manuel de Araújo Porto Alegre, depois Barão de Santo Ângelo, para o discurso, e levou uma coroa do Brasil, em nome da Pátria e do Instituto histórico, e o proclamou como “o primeiro motor da nossa história”, o motor da Independência.

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