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Dia do Marinheiro.
No dia 13 de dezembro, Dia do Marinheiro, data escolhida para homenagear o nascimento do Patrono da Força, Almirante Joaquim Marques Lisboa, o “Marquês de Tamandaré”.
Nascido em 1807, na cidade gaúcha do Rio Grande, Joaquim entrou cedo para a Marinha. Além da Guerra de Independência, onde esteve embarcado na Fragata Niterói, participando da perseguição à frota portuguesa que deixava a Bahia, destacou-se na Guerra Cisplatina onde recebeu o seu primeiro comando de navio com 18 anos de idade e, depois, se tornou um herói, participando de vários episódios importantes dessa guerra.
Como Almirante, comandou a Força Naval brasileira no Rio da Prata entre os anos de 1864 a 1866. No conflito contra o Paraguai, organizou toda a logística necessária para a manutenção dessa Força, e conduziu o início do bloqueio, estratégia que selou o destino do Paraguai.
Além da guerra de independência e da guerra do Paraguai, Tamandaré participou das batalhas da Confederação do Equador e da repressão às revoltas ocorridas durante o Período Regencial como Cabanagem, Sabinada, a Farroupilha, a Balaiada, a Praieira e lutou na Guerra do Uruguai.
Faleceu no Rio de Janeiro, então capital federal da República, em 20 de março de 1897, após uma longa vida dedicada à Marinha do Brasil.
"Houve três grandes núcleos de expansão: o de S. Paulo, que abrangeu o sul do país e o oeste; o da Bahia, que encontrou, de um lado, a irradiação paulista, do outro as tentativas, simultâneas, de povoamento do norte; e o do Pará, entre o Maranhão e o Amazonas. A articulação dos três centros de descobrimento e invasão do interior proporcionou à colonização esse aspecto absorvente - os hispano-americanos chamariam imperialista que uma única direção civil-militar jamais explicaria.
A falta de conexão daqueles movimentos e a sua índole diversa vem daí. Porque o paulista, nos campos gerais, e o paraense, pelo Amazonas acima, os dois brasileiros, produtos das mesmas influências mesológicas, se anteciparam ao estrangeiro e levaram o seu idioma, a sua raça, a sua religião, às extremas da colônia. Tão verdadeira foi essa circunstância identidade de raça em meios diferentes criando uma civilização homogênea, que apenas se matizava do fenômeno geográfico preponderante que a toponímia portuguesa não variava, por todo o Brasil, desde o Alto Amazonas à savana gaúcha."
~ Pedro Calmon «História da Civilização Brasileira»
Padre Ibiapina o "Apóstolo do Nordeste".
Seu nascimento ocorreu em Sobral (CE) em 05 de agosto de 1806, tendo por pais Francisco Miguel Pereira e Teresa Maria de Jesus. Em 1823, ingressou no Seminário de Olinda (PE), aos 17 anos de idade, com o objetivo de tornar-se padre.
Estava no exercício do magistério como professor substituto de Direito Natural na faculdade de Olinda, quando foi eleito Deputado Geral, para representar o Ceará na Assembleia Legislativa Nacional, no Rio de Janeiro. Durante 18 anos exerceu grandes cargos na área da advocacia e do direito no Recife e no Rio de Janeiro.
A partir de 1850, no entanto, resolveu abandonar a carreira e passou a morar numa pequena casa no sítio Caxangá, no Recife. Dedicou-se a rezar, meditar, estudar teologia e filosofia, além de fazer caridade. Três anos depois, resolveu seguir o sacerdócio, ordenando-se em julho de 1853, aos 47 anos de idade, como Padre Ibiapina. Ele então mudou seu nome civil, trocando seu sobrenome Pereira pelo nome de Maria, e passou a se chamar Padre José Antônio de Maria Ibiapina.
Foi então que ele, aos 60 anos de idade, deixou sua carreira de professor para começar seu trabalho missionário, percorrendo mais de 600 km pelas províncias do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco. Organizou missões, construiu capelas, igrejas, açudes, cacimbas, poços, cemitérios, hospitais e chegou a fundar mais de Vinte Casas de Caridade para moças órfãs carentes, onde elas recebiam educação religiosa e moral, aprendiam a ler, escrever e trabalhos domésticos, além de terem assistência à saúde. Padre Ibiapina construiu 22 Casas de Caridade na Paraíba, Ceara, Rio Grande do Norte e Pernambuco que se destinavam a servir de escolas para as filhas de famílias ricas, de orfanato para as crianças mais pobres, e ainda de centro profissional e hospital.
Faleceu em 19 de janeiro de 1883 na Casa de Caridade Santa Fé, em Solânea, na Paraíba.
Sobre ele escreveu o notável sociólogo pernambucano Gilberto Freyre:
"[...] Ibiapina foi realmente uma enorme força moral a serviço da Igreja e do Brasil. [...] Exemplos como o do padre Ibiapina – que, sozinho, fundou e organizou vinte casas de caridade nos sertões do Nordeste – se impõem aos brasileiros como grandes valores morais. [...]"
José Joaquim da Rocha.
José Joaquim da Rocha foi deputado brasileiro às Cortes de Lisboa pela Província de Minas Gerais e atuou em diversos níveis da política durante o Brasil Imperial. Nascido na cidade de Mariana, antiga capital da Província de Minas Gerais, José Joaquim da Rocha começou os seus estudos de latim sob tutela do Padre Pascoal Bernardino de Matos, que também foi responsável pela educação dos marqueses Queluz, Barbacena e Sabará. No ano de 1798, ele se casa e por isso não consegue ingressar na Faculdade de Direito da Coimbra, em Portugal.
Com a chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil em 1808, José Joaquim da Rocha viajou até o Rio de Janeiro, centro comercial e político na época, na tentativa de encontrar algum emprego que estivesse a par de seus conhecimentos. Embora sem diploma, ele se estabeleceu em uma banca de advocacia. Era atuava nas áreas civil, prestando assessoria gratuita para políticos, população carente e também viúvas.
Em 1821, quando se proclamou no Rio de Janeiro a Constituição de Portugal, o capitão-mor Rocha aderiu a ela como o meio mais seguro de manter-se a união das províncias do Brasil, que por vezes tinham dado mostras de quererem-se separar uma das outras. Depois do discurso de um deputado português que havia declarado que o Brasil não passava de “misérrima colônia”, disse: “Estamos prontos a defender nossos direitos e a derramar a última gota de sangue pela nossa liberdade”. Em suas cartas para Lisboa, há muito já dizia “nós, brasileiros”.
José Joaquim da Rocha foi membro fundador, em junho de 1822, da “Nobre Ordem dos Cavaleiros de Santa Cruz”. Também em dezembro de 1822 recebeu o título de “Dignitário da Ordem Imperial do Cruzeiro”. Foi deputado por Minas Gerais à Assembleia Constituinte brasileira de 1823.
O herói José Joaquim da Rocha morreu no dia 16 de julho de 1848. Dom Pedro II mandou fazer o funeral do mineiro ilustre, do seu bolso. O IHGB nomeou o poeta Manuel de Araújo Porto Alegre, depois Barão de Santo Ângelo, para o discurso, e levou uma coroa do Brasil, em nome da Pátria e do Instituto histórico, e o proclamou como “o primeiro motor da nossa história”, o motor da Independência.
Christiano Benedito Ottoni foi um empresário, capitão-tenente da Marinha, engenheiro, professor de Matemática e diretor da Estrada de Ferro Dom Pedro II entre 1858 a 1865. É considerado o pai das estradas de ferro no Brasil por ter sido o primeiro diretor da Estrada de Ferro Dom Pedro II e o engenheiro que fez os trilhos subirem a serra do Mar em direção a Minas Gerais e a São Paulo.
Assim como o Barão de Mauá, Cristiano Ottoni, é considerado um dos pioneiros das estradas de ferro no Brasil por ter sido o primeiro diretor da Estrada de Ferro Dom Pedro II e o homem que fez os trilhos subirem a serra do Mar em direção a Minas Gerais e a São Paulo, entre 1855 e 1865.
Apesar de ser ferrenho inimigo político do Imperador, era tido por ele como um grande engenheiro e administrador. Ottoni participou também da epopeia de colonização do vale do Mucuri, último sertão inculto de Minas Gerais, onde, com grande número de elementos da família Ottoni, iniciou, em 1849, com a criação da Companhia de Comércio Navegação e Colonização do Mucuri (a primeira companhia que emitiu ações de Sociedade Anônima no país)
Falecendo em 1896 deixou vasta descendência, entre a qual se sobressai o seu filho Júlio Benedito Ottoni, grande industrial, proprietário do contrato de iluminação pública da cidade do Rio de Janeiro no final do século XIX, e que foi também o doador para a Biblioteca Nacional da Coleção Benedito Ottoni (1912)
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