Se você deseja construir um relacionamento sólido, comece escolhendo amar todos os dias, nos pequenos gestos e nas atitudes de paciência e compreensão. A verdadeira felicidade não está na intensidade passageira da paixão, mas na profundidade do amor que se constrói com o tempo e se fortalece em cada desafio superado juntos.

Dc William Santos

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A DIFERENÇA ENTRE AMOR E PAIXÃO NO RELACIONAMENTO

Amor e paixão podem parecer a mesma coisa, mas entender a diferença entre eles é essencial para construir um relacionamento sólido. A paixão é como um fogo forte e rápido: no começo, tudo é intenso e emocionante, e você enxerga o outro como se ele fosse perfeito. Parece que nada pode dar errado. No entanto, essa sensação não dura para sempre. Com o tempo, a rotina aparece, e a realidade se instala, mostrando que só a paixão não é suficiente para sustentar um relacionamento. O amor, por sua vez, é como plantar uma árvore. É preciso paciência e dedicação diária para regar, cuidar das raízes e esperar os frutos crescerem. Ele não começa explosivo como a paixão, mas se fortalece aos poucos, através das escolhas que você faz todos os dias para cuidar um do outro, mesmo quando surgem dificuldades.

Pense em um casal no começo do namoro. Tudo é divertido, cada encontro é mágico, e a companhia do outro faz o coração disparar. Isso é paixão: é gostoso, mas ainda não reflete a realidade. No entanto, conforme os meses passam, surgem desafios – uma briga por causa de ciúmes ou discussões sobre como administrar o dinheiro. É aí que o amor entra em cena. Enquanto a paixão nos faz agir impulsivamente, o amor nos ensina a resolver as dificuldades juntos, com paciência e compreensão. A Bíblia, em 1 Coríntios 13:4-7, nos ensina que o amor é paciente, bondoso e suporta os momentos difíceis. Isso significa que amar não é só sentir algo bom, mas decidir agir com sabedoria e cuidado, mesmo quando as emoções estão à flor da pele.

A paixão pode ser traiçoeira porque nos faz enxergar o outro como alguém perfeito, ignorando os defeitos e problemas. Isso pode levar a decisões apressadas, como casar sem conhecer bem o parceiro. No entanto, o amor oferece clareza. Ele permite que você veja tanto as qualidades quanto as falhas do outro e, mesmo assim, escolha ficar. Imagine que você namora alguém que sempre chega atrasado aos encontros. No começo, isso pode até parecer engraçado, mas com o tempo, vira uma questão irritante. O amor verdadeiro é o que faz você sentar, conversar e buscar uma solução, em vez de desistir da relação.

Outro ponto importante é que a paixão é muito voltada para o que nós sentimos e queremos. É um sentimento que muitas vezes coloca nossas próprias necessidades em primeiro lugar. Já o amor nos ensina a nos doar e a cuidar do bem-estar do outro. Efésios 5:25 nos mostra que devemos amar como Cristo nos amou, se entregando pelo outro. Isso significa que, para o amor funcionar, precisamos aprender a ceder e priorizar não apenas o que queremos, mas também o que é importante para nosso parceiro. Talvez você prefira passar o fim de semana em casa assistindo a filmes, mas seu parceiro quer visitar a família dele. Amar é encontrar um equilíbrio e, algumas vezes, abrir mão de algo para fazer a pessoa que você ama feliz.

A paixão é um ótimo ponto de partida, mas só o amor pode sustentar a caminhada. Não se trata de abandonar o que sentimos, mas de permitir que a paciência e a sabedoria guiem nossas ações. Quando escolhemos o amor, escolhemos construir um relacionamento que resiste aos altos e baixos da vida. Amar com inteligência significa cultivar essa relação todos os dias, mesmo quando as emoções intensas da paixão já não estão tão presentes. A grande questão é: estamos baseando nossos relacionamentos na paixão passageira ou estamos escolhendo construir um amor duradouro? Estamos dispostos a cultivar o amor com paciência e compromisso, ou estamos apenas atrás da euforia inicial da paixão?

Provérbios 4:23 nos dá uma dica valiosa: “Acima de tudo, guarde o seu coração, pois dele depende toda a sua vida.” Isso nos lembra de proteger nosso coração, não deixando que as emoções nos guiem cegamente, mas fazendo escolhas conscientes. Amar é uma decisão que vale a pena, porque é o amor, e não a paixão, que mantém a união firme ao longo do tempo.

A SABEDORIA PARA LIDAR COM O INSENSATO

Provérbios 26:4-5 nos apresenta uma aparente contradição, mas, na verdade, esses versículos trazem uma sabedoria profunda sobre como devemos lidar com pessoas insensatas. A princípio, pode parecer confuso dizer para não responder ao tolo e, em seguida, instruir a responder, mas esses ensinamentos revelam duas abordagens diferentes que precisamos discernir e aplicar em momentos distintos.

Primeiro, o versículo 4 diz: "Não respondas ao insensato segundo a sua estultícia, para que não te faças semelhante a ele" (Provérbios 26:4). Isso nos ensina a não agir com a mesma tolice de quem se comporta de forma insensata. Ao respondermos com raiva ou ironia, corremos o risco de perder nossa integridade e cair no mesmo erro, deixando de ser luz e perdendo a oportunidade de dar um bom testemunho.

Já o versículo 5 afirma: "Responde ao insensato segundo a sua estultícia, para que não seja sábio aos seus próprios olhos" (Provérbios 26:5). Há situações em que confrontar uma atitude tola com firmeza é necessário, para que a pessoa não continue se achando correta e espalhando seu erro. Isso não quer dizer que devemos agir com grosseria, mas sim com sabedoria, para colocar limites e evitar que a insensatez se espalhe.

O discernimento é essencial para saber quando aplicar cada uma dessas abordagens. Como Jesus ensinou, devemos ser "prudentes como as serpentes e inofensivos como as pombas" (Mateus 10:16). Em alguns momentos, o silêncio é a melhor resposta, como nos lembra Provérbios 17:28: "Até o tolo, quando se cala, é tido por sábio." Outras vezes, uma resposta direta e firme é necessária, como Jesus fez ao confrontar os fariseus, quando tentou corrigir suas intenções erradas (Mateus 22:15-22).

O apóstolo Paulo também exemplifica essa sabedoria ao instruir Tito sobre como lidar com falsos mestres: "É preciso tapar-lhes a boca, pois estão arruinando famílias inteiras" (Tito 1:10-11). Isso mostra que, às vezes, precisamos agir com firmeza para proteger aqueles que podem ser prejudicados por ensinamentos errados ou comportamentos nocivos.

Buscar a orientação do Espírito Santo é fundamental para sabermos quando falar e quando permanecer em silêncio. O objetivo sempre deve ser glorificar a Deus e promover a verdade. Assim, crescemos em sabedoria e discernimento, aprendendo a lidar com as pessoas – até mesmo com as insensatas – de forma que nossas atitudes reflitam o amor e a justiça do Evangelho.

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NADA É IMPOSSÍVEL PARA DEUS

A Bíblia nos ensina que Deus é todo-poderoso e capaz de realizar o impossível. Quando enfrentamos desafios que parecem insuperáveis, é crucial lembrarmos dessa verdade fundamental. O Senhor, em Sua infinita sabedoria e poder, pode transformar qualquer situação, por mais difícil que pareça aos olhos humanos.

A história de Abraão ilustra perfeitamente o poder de Deus para realizar o impossível. Quando o Senhor prometeu que Abraão seria pai de muitas nações, ele e Sara já eram idosos e sem filhos. No entanto, Abraão demonstrou uma fé inabalável, e "creu Abraão em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça" (Romanos 4:3). Anos depois, contra todas as expectativas humanas, Sara deu à luz a Isaque, cumprindo a promessa divina de maneira miraculosa (Gênesis 21:1-3).

É importante ressaltar que a fé em Deus não significa ausência de dificuldades, mas sim a certeza de que o Senhor está no controle de todas as coisas. Como Paulo escreveu: "Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (Romanos 8:28). Essa confiança nos permite enfrentar os obstáculos com coragem e esperança.

Quando nos sentimos fracos ou incapazes diante dos desafios, podemos nos apoiar nas palavras de Jesus: "Para Deus tudo é possível" (Mateus 19:26). Essa verdade nos encoraja a perseverar em oração, crendo que o Senhor pode intervir de maneiras que ultrapassam nossa compreensão. Como afirma o salmista: "O Senhor é o meu rochedo, e o meu lugar forte, e o meu libertador; o meu Deus, a minha fortaleza, em quem confio" (Salmo 18:2).

Portanto, não permita que as circunstâncias adversas abalem sua confiança no poder de Deus. Mantenha-se firme na fé, apoiando-se nas promessas das Escrituras. Ore com fervor, creia na soberania divina e aguarde com expectativa, sabendo que o Senhor pode transformar qualquer situação para Sua glória e para o nosso bem. Lembre-se sempre: para Deus, nada é impossível!

Dc William Santos.

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É PRECISO PEDIR, BUSCAR E BATER

Jesus nos ensina um caminho simples e poderoso para nos aproximarmos de Deus: pedir, buscar e bater. Essas três ações, mencionadas em Mateus 7:7-8, revelam a essência da oração eficaz e da fé ativa. "Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta lhes será aberta. Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e àquele que bate, a porta será aberta."

O ato de pedir a Deus demonstra nossa dependência e confiança Nele. Não se trata apenas de fazer solicitações, mas de abrir o coração com sinceridade e humildade. Tiago 4:2 nos lembra: "Vocês não têm, porque não pedem." Deus deseja que expressemos nossas necessidades, reconhecendo que Ele é a fonte de toda provisão.

Buscar vai além do simples pedido. É uma atitude de perseverança e expectativa. Quando buscamos, demonstramos nossa fé em ação, confiando que Deus responderá. Jeremias 29:13 afirma: "Vocês me procurarão e me acharão quando me procurarem de todo o coração." Esta busca intensa por Deus e Sua vontade nos aproxima mais de Suas bênçãos.

Bater na porta simboliza nossa persistência na oração. Assim como alguém que bate repetidamente, esperando ser atendido, devemos persistir em nossa comunicação com Deus. Lucas 18:1 nos exorta a "orar sempre e nunca desanimar". Esta persistência demonstra nossa fé inabalável na bondade e no poder de Deus.

Ao seguirmos esses passos - pedir, buscar e bater - nos alinhamos com a vontade de Deus e nos abrimos para receber Suas bênçãos. Não são fórmulas mágicas, mas expressões de uma fé viva e ativa. Que possamos praticar esses princípios diariamente, confiando na fidelidade de Deus para responder às nossas orações de acordo com Sua perfeita vontade.

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ORAÇÃO SINCERA

Vou te contar uma coisa: Deus não se impressiona com orações apressadas e superficiais. Ele quer um relacionamento verdadeiro com você. Pense nas suas amizades mais próximas - você não conversa com esses amigos correndo, sem prestar atenção, certo? Com Deus deve ser ainda mais especial.

Muitas vezes caímos na armadilha de fazer orações rápidas, como se estivéssemos apenas cumprindo uma obrigação. Mas isso não é o que Deus deseja. Ele quer que você dedique tempo de qualidade para estar em Sua presença, abrindo seu coração e ouvindo o que Ele tem a dizer.

Não se engane achando que Deus não responde suas orações. Talvez você não esteja dando a Ele a chance de falar. Pare de correr. Respire fundo. Separe um momento do seu dia para realmente conversar com Deus, sem pressa e sem distrações.

Lembre-se: Deus tem muito a lhe dizer e realizar em sua vida, mas precisa da sua disposição e abertura. Não é possível ter um relacionamento profundo com alguém se você está sempre com pressa. Dê a Deus o seu tempo e atenção.

Hoje mesmo, busque a presença de Deus de forma diferente. Diga a Ele que você está ali para ouvi-Lo, que não vai sair correndo dessa vez. Abra seu coração e permita que Ele fale. Você ficará surpreso com o que pode acontecer quando realmente se dedica a ouvir a voz de Deus.

Dc William Santos.

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Data: Sexta-feira, 07/06/2024

RESTAURAÇÃO E ALEGRIA

Versículo chave: "Restaura-nos outra vez, ó Deus da nossa salvação, e faze cessar a tua ira de sobre nós." (Salmos 85:4)

Desenvolvimento: O salmista clama a Deus por restauração e alegria. Ele reconhece que o povo se desviou e experimentou a ira divina, mas agora anseia pelo perdão e renovação que só Deus pode conceder. Quantas vezes também nos afastamos do Senhor e precisamos desse mesmo clamor em nossa vida?

Deus é fiel e justo para perdoar quando nos arrependemos de coração. Ele é o Deus da nossa salvação, aquele que nos resgatou e nos dá vida nova. Seu amor e misericórdia são inesgotáveis. Quando nos voltamos para Ele em humildade, Ele nos restaura e faz cessar a sua ira.

A restauração que Deus oferece traz alegria verdadeira e duradoura. Não é uma felicidade superficial baseada em circunstâncias, mas uma alegria profunda enraizada na certeza do amor e da graça de Deus. Você tem buscado essa alegria que vem do Senhor? Quando permitimos que Ele nos restaure, experimentamos a plenitude de vida que só Ele pode dar.

Conclusão: Que possamos hoje nos voltar para Deus em arrependimento e fé, clamando por sua restauração em nossas vidas. Que Ele faça cessar qualquer ira ou disciplina que estejamos enfrentando devido aos nossos desvios, e nos encha com a alegria da salvação. Que a nossa vida seja um testemunho do poder restaurador do Senhor.

Oração: Pai celestial, reconheço que muitas vezes me desvio de ti e preciso da tua restauração. Perdoa-me, Senhor, e renova-me. Faze cessar a tua ira de sobre mim e enche-me com a alegria da tua salvação. Que eu viva em intimidade contigo e seja um testemunho do teu amor restaurador. Em nome de Jesus, amém.

Versículo para memorização: "Mostra-nos a tua misericórdia, Senhor, e concede-nos a tua salvação." (Salmos 85:7)

Dc William Santos.

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#devocional

Data: Quinta-feira, 06 de junho de 2024

Título: A PRESENÇA DE DEUS NO SANTUÁRIO

Versículo chave: "Quão amáveis são os teus tabernáculos, Senhor dos Exércitos!" (Salmos 84:1)

Desenvolvimento: O salmista expressa seu profundo anseio pela presença de Deus no santuário. Ele reconhece a beleza e a preciosidade dos tabernáculos do Senhor, onde a glória divina habita. Esse desejo ardente de estar na casa de Deus reflete a sede da alma por uma comunhão íntima com o Criador.

Você já experimentou esse anseio profundo por estar na presença de Deus? Quando nos encontramos nos átrios do Senhor, nossa alma encontra descanso e renovação. É no santuário que podemos derramar nosso coração diante de Deus, adorá-Lo em espírito e em verdade, e receber Sua graça e misericórdia.

Que possamos valorizar cada momento na casa de Deus, seja nos cultos, nos momentos de oração ou na meditação da Palavra. Pois é na presença do Senhor que encontramos a verdadeira alegria e satisfação para nossa alma. Que sejamos como o salmista, que encontrou nos tabernáculos do Senhor sua morada e seu refúgio.

Conclusão: A presença de Deus no santuário é um tesouro inestimável. Que possamos buscar constantemente essa comunhão íntima com o Senhor, valorizando cada oportunidade de estar em Sua casa. Que nossa alma seja saciada e transformada ao desfrutarmos da glória e da graça de Deus em Seu santuário.

Oração: Senhor, assim como o salmista, meu coração anseia por estar em Tua presença. Que eu valorize cada momento em Tua casa, encontrando descanso, renovação e alegria em Teus átrios. Que minha alma seja saciada e transformada ao desfrutar de Tua glória e graça. Em nome de Jesus, amém.

Versículo para memorização: "Bem-aventurados os que habitam em tua casa; louvar-te-ão continuamente." (Salmos 84:4)

Dc William Santos.

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#devocional

COMO LIDAR COM A FAMÍLIA DO CÔNJUGE

Ao unir-se em matrimônio, você não apenas se torna um com o seu cônjuge, mas também passa a fazer parte da família dele. É crucial compreender que os familiares do seu parceiro exercem um papel significativo em sua vida e, consequentemente, na sua também. Demonstrar respeito e civilidade para com eles é fundamental para construir e manter um relacionamento conjugal saudável e harmonioso.

Conquistar a simpatia e a aceitação da família do cônjuge pode apresentar desafios iniciais, mas é essencial adotar uma postura proativa e positiva. Busque agradá-los, demonstrando gentileza, educação e sincero interesse em conhecê-los melhor. Tenha em mente que a construção de vínculos afetivos requer tempo, paciência e perseverança.

É responsabilidade do seu cônjuge lidar com eventuais questões ou conflitos que possam surgir entre ele e sua família. Seu papel é oferecer suporte e compreensão, sem se envolver diretamente em discussões ou desentendimentos. Confie na capacidade do seu parceiro de solucionar essas questões de maneira apropriada e respeitosa.

Em certas situações, a família do cônjuge pode mostrar resistência em aceitar o novo membro. Nesses casos, é crucial manter uma postura serena e compreensiva. Não se deixe abalar por atitudes negativas ou de rejeição. Persista em ser gentil, respeitoso(a) e coerente em suas ações. Com o tempo, à medida que perceberem a felicidade e o bem-estar do(a) filho(a) ao seu lado, é provável que a aceitação e o apreço por você cresçam naturalmente.

Conforme o relacionamento com a família do cônjuge se fortalece, é possível que você passe a ser considerado(a) como um(a) verdadeiro(a) filho(a) por eles. Esse vínculo especial é construído com base no amor, respeito mútuo e convivência ao longo do tempo. Aproveite as oportunidades para participar de eventos familiares, demonstrar genuíno interesse pelas histórias e tradições da família e cultivar relacionamentos individuais com cada membro. Que essa mensagem inspire muitos casais a investirem no relacionamento com a família do cônjuge, construindo laços duradouros de amor e respeito.

Dc William Santos.

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EFÉSIOS 6

Efésios 6 conclui a carta de Paulo com exortações práticas para a vida cristã em diferentes esferas: a família, o trabalho e a batalha espiritual. O apóstolo, primeiro, aborda o relacionamento entre pais e filhos, um tema fundamental para a saúde da sociedade e o testemunho da igreja.

Paulo ordena aos filhos que obedeçam a seus pais no Senhor, pois isso é justo (Efésios 6:1). A obediência aos pais, um princípio enraizado na lei natural e reforçado pela lei de Moisés (Êxodo 20:12), é um dever para aqueles que professam a fé em Cristo.

Ele ainda enfatiza a importância de honrar pai e mãe, o primeiro mandamento com promessa (Efésios 6:2-3). Essa honra implica não apenas obediência, mas também respeito, amor e cuidado, especialmente na velhice dos pais. A promessa, originalmente ligada à posse da terra prometida, aponta para o bem-estar e a prosperidade que acompanham a obediência aos mandamentos de Deus.

Paulo adverte os pais a não provocarem seus filhos à ira (Efésios 6:4), mas a criá-los na disciplina e admoestação do Senhor. A autoridade dos pais, embora legítima e necessária, deve ser exercida com amor, sabedoria e moderação, buscando o bem-estar físico, emocional e espiritual dos filhos.

O apóstolo, em seguida, volta-se para o relacionamento entre servos e senhores, um tema delicado no contexto da escravidão prevalente na sociedade romana. Ele instrui os servos a obedecerem a seus senhores terrenos com temor e tremor, sinceridade de coração, como a Cristo (Efésios 6:5).

Essa obediência, porém, não deve ser motivada pelo medo ou pela bajulação, mas pelo desejo de servir a Cristo em todas as circunstâncias. O servo cristão, mesmo em uma situação de submissão, deve trabalhar com diligência e integridade, como se estivesse servindo ao próprio Senhor.

Paulo lembra aos senhores que eles também têm um Senhor no céu, que não faz acepção de pessoas (Efésios 6:9). Ele os exorta a tratar seus servos com justiça e respeito, abandonando as ameaças e reconhecendo a igualdade espiritual de todos diante de Deus. O cristianismo, embora não tenha abolido a escravidão de forma imediata, plantou as sementes da sua erradicação ao afirmar a dignidade e a igualdade de todos os seres humanos.

Finalmente, Paulo conclama os crentes a se revestirem de toda a armadura de Deus para que possam estar firmes contra as astutas ciladas do diabo (Efésios 6:11). A vida cristã é uma batalha espiritual constante, e precisamos estar preparados para enfrentar as investidas do inimigo.

O apóstolo descreve a armadura de Deus: o cinturão da verdade, a couraça da justiça, o calçado do evangelho da paz, o escudo da fé, o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus (Efésios 6:14-17). Cada peça da armadura representa uma verdade ou virtude espiritual que nos protege dos ataques do inimigo.

Paulo enfatiza a importância da oração, exortando os crentes a orar em todo o tempo no Espírito, com toda a perseverança e súplica por todos os santos (Efésios 6:18). A oração é a nossa linha de comunicação com Deus, a fonte do nosso poder e a chave para a vitória na batalha espiritual.

O apóstolo conclui sua carta com uma bênção de paz, amor, fé e graça a todos os que amam o Senhor Jesus Cristo com amor incorruptível (Efésios 6:23-24). Que essa bênção nos inspire a viver fielmente o evangelho, a lutar corajosamente a boa batalha da fé e a aguardar com esperança a volta gloriosa do nosso Senhor Jesus Cristo.

Compartilhe esta mensagem com outros, para que juntos possamos nos fortalecer no Senhor e na força do Seu poder, resistindo ao maligno e vivendo para a glória de Deus.

Dc William Santos.

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