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E quando falamos aqui em "quantidade de equipamento" temos que mencionar, também, o quanto HOC, Hoje no Mundo Militar e Ancapsu mentiam sobre as capacidades produtivas (e, em geral, sobre a economia) da Rússia. Segundo eles, a Rússia seria detida já em maio-junho de 2022 porque já havia perdido quase todos os seus mísseis e tanques. Ouvimos periodicamente a mesma coisa várias outras vezes. Bem como ouvimos também que a economia russa estava à beira do colapso, o país prestes a quebrar, e os oligarcas sempre prestes a derrubar Putin por causa disso. Nós falamos que tudo isso era balela e que a economia russa estava conseguindo não apenas se segurar bem apesar das sanções, mas estava tendo bons avanços em setores-chave e deslanchando na produção militar. Quem estava certo?
Eles também mentiam categoricamente em muitas questões táticas específicas.
O recuo tático de Kiev após o mesmo cumprir sua função de desviar tropas para permitir o avanço no Donbass e após fracassar a solução política foi pintado como "vitória ucraniana". Disseram que Mariupol nunca ia cair. Disseram que Bakhmut nunca ia cair. Disseram que Avdeevka nunca ia cair. Aliás, logo após a conquista de Bakhmut, falaram em uma "contraofensiva ucraniana iminente" que retomaria Bakhmut. Quando ela veio foi um estalinho. Mas antes disso, vibraram com a contraofensiva que reocupou Kharkov e partes de Kherson, mesmo com os ucranianos perdendo bem mais homens que os russos durante essa ofensiva, já que os russos recuavam sob cobertura de artilharia.
HOC, Hoje no Mundo Militar e Ancapsu ainda inventaram o mito das "ondas humanas", pintando toda operação russa como se fosse uma investida da Primeira Guerra Mundial. Nada sobre a defesa elástica russa adaptada para o século XXI. Segundo os propagandistas, os russos avançavam em ondas, armados apenas com pás.
Do lado de cá, porém, além de saber a verdade por trás de todas essa balelas, nós sabíamos, por exemplo, que a Rússia dispunha de amplos recursos humanos, e que ela estava usando apenas uma fração do seu "manpower", nunca nem chegando aos 200 mil homens engajados na operação militar especial. Portanto, atuando sempre em inferioridade numérica frente aos ucranianos. Não obstante, só precisou de uma mobilização (os ucranianos tiveram várias). Também sempre soubemos da superioridade de meios materiais. Mas não é que a Ucrânia fosse um país minúsculo praticamente sem Forças Armadas - ao contrário, dispunha da maior força militar europeia em 2022, mas era óbvio que o que eles tinham não era o bastante.
Poderíamos continuar aqui para sempre apontando para as mentiras repetidas por esses propagandistas. Nunca acreditamos nesse monte de balela e são vocês, que acreditavam nisso tudo, que precisam explicar o porquê de acreditarem.
Por que sempre soubemos que HOC, Hoje no Mundo Militar e Ancapsu estavam mentindo?
Na prática, o questionamento poderia ser refeito como "Por que sempre soubemos que a Ucrânia perderia?". E ninguém pode negar: os analistas geopolíticos multipolaristas acertaram em cada previsão, acertaram a cada momento e fase desse conflito, e previram que a Ucrânia jamais venceria, enquanto os propagandistas liberais erraram em todas as instâncias e até semanas atrás pregavam uma inevitável derrota russa.
E é muito fácil responder a essa questão, o que pode ser feito partindo de uma consideração geral até chegarmos a alguns pontos particulares.
HOC, Hoje no Mundo Militar e Ancapsu costumeiramente reproduziam conteúdos que eram exageradamente propagandísticos. Todos sabemos que há propaganda dos dois lados, mas a boa propaganda se apoia em dados e fatos, para impulsionar uma narrativa. A propaganda ruim delira, fantasia, especula e mente descaradamente.
Aqui não precisamos nem entrar no mérito de alegações estapafúrdias como as dezenas de mortes, internações e prisões do Putin. Mas certamente precisamos incluir aqui as narrativas fantasiosas sobre "Fantasma de Kiev", "Velho da Espingarda", e outros "heróis" que nunca existiram, mas que semanalmente apareciam nesses canais como se fossem "armas secretas", ou alimentavam a farsa de uma "resistência popular" à "invasão russa".
Também aqui cabem as mentiras óbvias e há muito desmascaradas sobre "atrocidades russas", começando por Bucha, mas envolvendo, por exemplo, a "Maternidade de Mariupol" (com direito inclusive a uma grávida de Taubaté, uma atriz paga por Kiev mas que agora mora em Moscou e é pró-Rússia), e uma dúzia de outros ataques a alvos militares propagados como ataques a alvos civis.
Mas mais sérias do que as anedotas eram as mentiras e ilusões sobre baixas. No lugar de catalogar com sobriedade e parcimônia as baixas russas para, com isso, adquirir uma visão realista sobre a situação tática e operacional (como faz o projeto da Meduza/Mediazona, que coloca mortes russas em aproximadamente 100-120 mil), você tem fontes ucranianas falando já em 1 milhão de baixas russas, com aproximadamente 500 mil mortos. As mesmas fontes dizem que morreram entre 40 e 80 mil soldados ucranianos desde o início do conflito. Eram essas fontes, e apenas essas fontes, que HOC, Hoje no Mundo Militar e Ancapsu escolhiam divulgar.
Aqui não cabe nenhum "tu quoque" porque os blogueiros e analistas pró-russos sempre, SEMPRE, analisavam as alegações ucranianas. Basta checar no Rybar, DDGeopolitics, RWA, Armchair Warlord, etc. Eles sempre abordavam as fontes ucranianas sobre baixas russas e demonstravam os seus erros.
Esses propagandistas ucranianos, aliás, ensinaram um monte de falsos truísmos, o mais tosco deles sendo o de que "quem ataca sempre sofre mais baixas do que quem defende". Ah é? Como eles explicam, então, que na Batalha da França os alemães tiveram 150 mil baixas enquanto os franceses tiveram 2 milhões? Na verdade, eu poderia aqui dar um bilhão de exemplos históricos de forças ofensivas sofrendo menos baixas do que forças defensivas. E mesmo que o truísmo possa fazer sentido em uma escala micro (ou seja, ataques a posições defensivas fortificadas específicas em vez de análise de teatro de guerra) isso na verdade varia com base no uso de artilharia, na existência ou ausência de cobertura, na presença ou ausência de suporte aéreo e numa série de outras variáveis.
Depois disso vêm os vídeos sobre as "Wunderwaffen", as armas milagrosas que seriam os "game changers" da "guerra". Tivemos aí os Patriots, HIMARS, Leopards, ATACMS, Starlink, F-16, que segundo os "gênios" da análise supracitados mudariam definitivamente o conflito e levariam os ucranianos até Moscou. Essas narrativas alimentavam um triunfalismo completamente descabido: primeiro porque sempre houve meios de contornar ou superar essas armas no arsenal russo, segundo porque o Ocidente nunca teve como mandar esses equipamentos em uma quantidade suficiente para que eles fizessem diferença.
Link da live ANAB 24.02.2025
Informo aos senhores que qualquer canal chamado BOLSONARO.TV, em nenhuma rede social, a não ser o site, nada tem a ver com ABSOLUTAMENTE ninguém da Família Bolsonaro.
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