"O Estado Corporativo moderno teve a sua primeira expressão teorica na Carta das Liberdades de Carnaro, que D'Annunzio redigiu para( o Estado Livre de Fiume: tão certo é que o poeta, — o vate — é o eterno anunciador das realidades futuras.
O cantor 'voluptuoso pôs nessa Carta, que as circunstâncias não permitiriam tivesse realização pratica, mais alto esplendor lirico do que efetiva substancia cientifica. Daí vem o negarem os escritores e críticos do hodierno direito corporativo, ao documento no entanto esplêndido de significação, uma importância decisiva na historia do Estado Corporativo.

Fosse, contudo, um simples canto inaugural, a Carta de Carnaro já nos mereceria, só por isto, e pelo ardente fremito de entusiasmo criador que a percorre, a consideração mais atenta e comovida.
D'Annunzio, porém, de fato, já nos propõe no documento principios positivos e fecundos.
Como comenta Aunós Perez, a "teoria do Estado Corporativo, em seu princípio fundamental, já está concretizada no artigo 3. 0 da Carta de Carnnaro, o qual diz assim: "A regência de carnnaro é um governo eleito pelo povo — res populi — que tem por fundamento a força do trabalho produtivo e por sistema as mais amplas e variadas formas de autonomia, tal como foi concebida e realizada nos quatro séculos gloriosos de nosso período comunal".

~ Tasso da Silveira

"A nova elite - acima do partido, coroando-o - como ela se forma? Mais do que nunca recrutando quadros de todas as classes, por vezes até mesmo estrangeiros (o caucasiano Stalin, o austríaco Hitler, o espanhol Valera, tal como como no passado Mazarin, Bonaparte, Disraeli, Gambetta). Há nobres (Pilsudski), empreendedores (Krasin), pequeno-burgueses (Lenin) ou filhos da classe trabalhadora, de modestos funcionários (Mussolini, Hitler). A escola universal é a instituição característica de nossa época, onde a renovação da elite deve ser feita de forma cada vez cada vez mais rápida, de maneira a preencher as lacunas que se multiplicam nas altas esferas (assim como na Roma dos Césares, que era a Roma dos cidadãos livres). Como ela se congrega? Através deste misterioso processo de cooptação, desta sutil cumplicidade entre concorrentes que se conhecem, que é eterna. Esta elite exibirá um espírito novo e forjará uma nova técnica. Seus meios não são mais a tribuna parlamentar, a influência dos discursos proferidos em cenáculos restritos, mas sim instrumentos mais diretos e radiantes: a imprensa e o rádio."

~ Pierre Drieu La Rochelle

"A quantidade de palavras em inglês que existe por aqui... São coisas ridículas, mas já estão ficando incorporadas ao dia a dia e a gente nem nota. Encontrei uma loja chamada “Macambira’s Center”. Macambira com apóstrofo e S. Isso é ridículo. Todo mundo passava e achava normal. Existe um grande romance brasileiro chamado 'Triste fim de Policarpo Quarema'. O que vocês achariam de uma edição chamada 'Triste end de Policarpo Quaresma'? Ou então no meu romance, 'The Stone’s do Reino', ou a 'Pedra do Kingdom'. Quando eu exagero assim, a gente vê o ridículo. É ridículo. Alguém tem que acordar pra isso. Um dos meus papéis, no Brasil, é esse, chamar a atenção para o fato de que isso é uma coisa triste. Nação não se faz dessa maneira, não, renunciando à sua personalidade. Às vezes dizem que sou contra a Arte Universal. Eu não sou contra, claro que não sou. [...] O que tenho contra Dostoievski? Eu acho que todos os escritores brasileiros estão dispostos a confessar as influências que receberam... Cervantes, Gil Vicente, Calderón de la Barca, Gogol, Lorca, Unamuno, Dostoievski, Tolstói... Eu recebi influência desse povo todo. Eu não reclamo contra cultura estrangeira nenhuma, eu reclamo contra a má qualidade da cultura de massa que nos empurram. Não querem a universalização da cultura, querem a uniformização das culturas. Isso é um projeto político, inclusive, e de dominação." -- Ariano Suassuna em entrevista à TV Assembleia RN

"Na vida não há maior glória para o homem do que os feitos alcançados pelos pés e pelos braços."
- Odisseia, Canto VIII

"O político não desaparecerá do mundo só porque um povo não mais possui a força ou a vontade de se manter na esfera do político. O que desaparecerá será tão somente um povo fraco."
- Carl Schmitt (O Conceito do Político)

«Se lermos o manifesto de Marx, vemos que noventa por cento das suas críticas não são ao capitalismo, mas sim a outros anticapitalistas que ele rejeita. Acredito que esta insistência no exclusivismo, no sectarismo, seja a fraqueza do marxismo. Podemos extrair dela uma crítica ao capitalismo e uma parte ética absolutamente correta, mas ao mesmo tempo, é claro, devemos superá-lo de forma dogmática.

— Aleksandr Dugin

Krishna é considerado a suprema personalidade de Deus. Seu aparecimento, nesse planeta data de 5.200 AEC, e ele teria vindo com o propósito de restabelecer o dharma, protegendo os piedosos e eliminando os impiedosos, função a qual é Visnhu (Deus) quem faz.

?️? O nome Bharat é o nome dado pelos indo-europeus a India, data antiquissima, indatavel. O nome "India" por outro lado não é "coisa de britânico", é originado do nome dado pelos romanos a regiao como "indigĕna" que significa "nativo". Por outro lado também havia o rio "hindus" cujo nome não sei se é dado pelo sanscrito ou grego, mas o fato é que acabou 'casando' o nome do rio hindus com o "indigena", ficando a região conhecida como india, pelos ocidentais.

JUAN VITALI - SER DISSIDENTE

"Ser dissidente é levar uma espada de luz pelos labirintos da Idade das Trevas.
Ser dissidente é sentir a cada passo a solidão da estirpe, apertando nossos corações.
Ser dissidente é optar pelas alturas, e também pelos abismos.
Ser dissidente é talhar escrituras sagradas sobre nossa pele.
Ser dissidente é lançar-se sobre o aço nu da espada.
Ser dissidente é voltar sempre às cidades perdidas.
Ser dissidente é ter perdido o Sol da Atlântida e recuperá-lo nos gelos distantes do Sul.
Ser dissidente é ver o rosto de osso de nossos mortos como um espelho branco nas trevas quotidianas.
Ser dissidente é dissentir dos Deuses se estes nos forem adversos.
Ser dissidente é ocupar as ruas, até dominá-las.
Ser dissidente é o mármore, o músculo, a pedra, o fogo, a montanha e os caminhos.
Ser dissidente é o último lobo da Europa nas cavernas, a águia adormecida nas alturas, o cervo bramando na profundidade dos bosques.
Ser dissidente é dormir sobre punhais e despertar iluminado pelos olhos das crianças de Dresden, de Berlim e de Hiroshima.
Ser dissidente é assediar o tempo do silêncio, com bandeiras que desfraldam aproximando-se no vento.
Ser dissidente é ser sempre o último a recuar, e o primeiro a avançar.
Ser dissidente é ser o último homem em pé, se necessário, com o Sol como testemunha e a chama eterna dos nossos por bandeira."

"O clássico é o desígnio soberano do homem de avançar em ordem para encontrar o Todo."
- Ernst Jünger, Heliopolis (Heliopolis, Rückblick auf eine Stadt), 1949