ESTÁTUA DA LIBERDADE
Taxa de inflação: um embuste?

O Luís Gomes, pese embora a acutilância da abordagem, consegue como poucos explicar bem coisas complexas (ou pelo menos complexas para a maioria). A ler e reler no PÁGINA UM.

https://paginaum.pt/2024/09/05/taxa-de-inflacao-um-embuste/

“[…] Falar de um “nível de preços” ou de uma “riqueza geral” para toda a Economia é tão sensato quanto tentar medir o peso de um pensamento! Cada pessoa, cada família, cada região possui uma estrutura de preços única, com variações distintas no seu poder de compra. Pretender medir isso para toda uma Economia é tão frutífero quanto calcular a “riqueza nacional” ao somar os preços de propriedades, títulos e acções e proclamar que isto, por si só, é o retrato da prosperidade de um país. […]”

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Página Um

Taxa de inflação: um embuste?

Estátua da Liberdade - A opinião de Luís Gomes

ALTERAÇÕES MEDIÁTICAS - EPISÓDIO 006
Também vamos bloquear o acesso aos jornais e às TVs?

https://paginaum.pt/2024/09/05/tambem-vamos-bloquear-o-acesso-aos-jornais-e-as-tvs/

Alterações Mediáticas, o podcast da jornalista Elisabete Tavares sobre os estranhos comportamentos e fenómenos que afectam o ‘mundo’ anteriormente conhecido como Jornalismo. No sexto episódio, analisa-se o estranho fenómeno que afectou a cobertura jornalística de um anúncio da supermodelo Elle MacPherson e as notícias sobre a decisão do Brasil de aderir ao grupo de países que proíbe a liberdade de expressão e persegue opositores reais ou potenciais.

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Também vamos bloquear o acesso aos jornais e às TVs? - Ep. 006 - Alterações Mediáticas

O podcast de Elisabete Tavares no PÁGINA UM.

APELO A PROGRAMADORES/ENGENHEIROS DE SOFTWARE

Caros leitores,

A experiência tem-nos mostrado que a comunidade Página Um é rica em talento e pro-actividade. Vimos, assim, lançar o apelo a todos os programadores/engenheiros de software profissionais (ou de nível equivalente) que queiram contribuir com um pouco do seu tempo e talento para melhorar a vertente técnica do PÁGINA UM, numa lógica colaborativa/open-source. O objectivo é fazer acompanhar a excelência jornalística que almejamos em cada notícia de equivalente excelência e inovação técnica.

Para já, e sem qualquer compromisso, pedimos aos interessados que preencham este formulário.

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Obrigado. Daremos notícias em breve.

Pedro Almeida Vieira
Director do PÁGINA UM

Tally Forms

Página UM - voluntários software developers.

Made with Tally, the simplest way to create forms.

INFLUÊNCIA SOCIAL-DEMOCRATA NA CRIAÇÃO DO CENTRO DE ATENDIMENTO CLÍNICO NO HOSPITAL DA PRELADA
Homens do PSD da Misericórdia do Porto (em desastre financeiro) recebem ‘bónus’ de Montenegro

Antecipamos, por algumas horas, uma das notícias da edição quinzenal do PÁGINA UM, mas amanhã a manchete até será mais relevante do que esta…

https://paginaum.pt/2024/09/04/homens-do-psd-da-misericordia-do-porto-em-desastre-financeiro-recebem-bonus-de-montenegro/

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A Santa Casa da Misericórdia do Porto (SCMP) acumula quase 30 milhões de euros de prejuízos nos últimos nove anos, apesar de os seus dois hospitais (Prelada e Conde Ferreira) terem recebido 484 milhões de euros do Estado desde 2008. E perdeu 40% dos seus fundos patrimoniais em apenas 12 anos. O sufoco financeiro é mais do que evidente nas contas desta instituição controlada por homens do aparelho social-democrata, que tem António Tavares, um antigo deputado do PSD como provedor desde 2011, e que agora também preside à Assembleia Geral do Futebol Clube do Porto. Talvez por coincidência, porque a instituição nega a sua participação, Eurico Castro Alves – membro da ‘task force’ do Plano de Emergência da Saúde, mentor da criação dos centros de atendimentos clínico (CAC) e anfitrião de Luís Montenegro nas suas recentes férias de Verão no Brasil – também integra os órgãos sociais da SCMP, como suplente da Mesa Administrativa. Com funções executivas está outro social-democrata de peso: Manuel Pinto Teixeira foi colega da ministra da Saúde, Ana Paula Martins, e do ministro das Finanças, Joaquim Sarmento Miranda, na Comissão Política do PSD nos tempos de Rui Rio. Tudo misturado, e contas feitas, à boleia da criação do CAC no Hospital da Prelada, para receber doentes não-urgentes dos hospitais públicos do Porto, o Governo vai dar um ‘bónus’ à Misericórdia do Porto que atingirá, em termos líquidos, cerca de seis milhões de euros apenas este ano, permitindo assim ‘tapar’ uma gestão ruinosa, onde as subcontrações dispararam nos últimos anos.

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Homens do PSD da Misericórdia do Porto (em desastre financeiro) recebem ‘bónus’ de Montenegro

Influência social-democrata na criação do centro de atendimento clínico no Hospital da Prelada.

DESTARTE
Redemoinho do destino

Enquanto preparamos a próxima edição de quinta-feira, há sempre a oportunidade de ir ver e rever a edição em curso, incluindo as secções de Cultura, como as ilustrações do Bruno Rama.

https://paginaum.pt/2024/08/22/redemoinho-do-destino/

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Redemoinho do destino

A ilustração de Bruno Rama, com legenda de Pedro Almeida Vieira.

DA LIBERDADE PERDIDA, OU DA DEMOCRACIA CORROMPIDA

Em traços gerais, antecipo as ideias fundamentais do Editorial da próxima quinta-feira do PÁGINA UM, porque me parece pertinente desde já transmitir.

———

Escreve o jornalista João Ruela Ribeiro - e destaco: jornalista - num sugestivo artigo do Público intitulado “Suspensão do X no Brasil aprofunda debate sobre o poder das big techs” que “o Brasil não é o primeiro país a proibir as actividades de uma rede social, mas é a primeira grande democracia mundial a fazê-lo por incumprimento de sentenças”.

Portanto, e sem sequer clarificar a tipologia destas sentenças (atípicas num país democrático), para o jornalista (e muitos outros m) o Brasil destaca-se como o bêbedo na auto-estrada que ruma na pista errada: ele está certo e a culpa nem é dos outros, que insistem em rumar contra ele, mas sim do Governo que não indicou aos outros condutores qual deve ser a via correcta. Quando só um país democrático faz o mesmo que ditaduras, basta o bom senso para concluir que não é ele o único país democrático certo, não acham?

Por outro lado, causa-me estranheza que, para o jornalista do Público (e muitos outros), a suspensão do X aprofunde o debate do poder das big techs, mas não a do poder incontrolado das Autoridades Políticas e Judiciais. O Público (e muitos outros) achou bem as big techs censurassem em nome de Governos desde 2020, mesmo calando as violações da liberdade de expressão. Só agora acham que há desmesurado poder das big techs quando há uma rede social que faz finca-pé numa democracia, porque em teoria há a possibilidade de fazer prevalecer direitos, liberdades e garantias (fazer finca-pé numa ditadura é bem diferente, porque simplesmente se perde; por isso não são democracias)

Aliás, lendo a notícia do Público fica-se pasmado por o jornalista (e muitos outros) achar normal que um juiz possa decretar a suspensão de contas de pessoas suspeitas de um determinado crime. Repito: suspeitas. São apenas suspeitas e já há um veredicto de um juiz para uma limitação futura de um direito fundamental como a liberdade de expressão? Acham bem só por se estar a falar de adeptos do Bolsonaro? Se assim for, vamos ter uma democracia onde os nossos antagonistas podem ser vencidos apenas calando-os, limitando-lhes os movimentos? E o que nos sucederá se um dias eles tomarem o poder? Podem usar o mesmo expediente? Pior? Onde estará o limite se supostos democratas abrem a Caixa de Pandora? Ou neste caso, já estaremos numa ditadura?

Chateia-me, aliás, cada vez mais no debate sobre direitos fundamentais, as associações ideológicas imediatas e acríticas com rótulos à mistura. Subjacente à questão Brasil vs. X, e seguindo a linha de muitos outros meios de comunicação social, o jornalista do Público diz que “no Brasil, a suspensão do X foi aplaudida pela generalidade da esquerda e condenada pela extrema-direita afecta a Bolsonaro, recorrendo aos mesmos argumentos usados por Musk”.

Portanto, Musk, que até já confessou ter votado nos democratas, passa logo para a extrema-direita (e reparem: deixou de haver direita, incluindo conservadores, e já nem há centro nem liberais; é um “mundo” maniqueísta) por considerar que não cabe a um juiz decretar a suspensão do acesso a uma rede social mundial; e subliminarmente mete-se um rótulo maléfico (anti-democrático, supõe-se) a quem, sendo ideologicamente de esquerda, questiona esta medida estapafúrdia numa democracia. Eu nem sei o que é “a generalidade da esquerda” que concorda com esta medida de Alexandre de Moraes, mas tendo eu muitos amigos brasileiros de esquerda, e não tendo feito ainda qualquer sondagem digna desse nome, rezo para que a “generalidade” não ande a bater palmas a um juiz caprichoso.

Em suma, as democracias perdem-se através de golpes de Estado, mas também por corrosão e corrupção moral.

DA CULTURA

Tarde dedicada a gravar duas conversas da BIBLIOTECA DO PÁGINA UM, desta vez com Manuel Monteiro e José Riço Direitinho para próximas edições. Podem (e devem) ouvir as conversas anteriores. Na edição em curso estão as conversas com Ana Margarida de Carvalho.

https://paginaum.pt/2024/08/22/pedro-almeida-vieira-conversa-com-ana-margarida-de-carvalho/

e Sandro William Junqueira

https://paginaum.pt/2024/08/22/pedro-almeida-vieira-conversa-com-sandro-william-junqueira/

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Pedro Almeida Vieira conversa com Ana Margarida de Carvalho

Biblioteca do PÁGINA UM - Podcast de literatura.

O inenarrável Pedro Abreu

Texto do direito de resposta

OPINIÃO
Que Camões nos proteja!

O escritor brasileiro Lourenço Cazarré soube do lançamento do DN Brasil. Será possível agora um português da Europa escrever em português brasileiro e ser entendido por um brasileiro?

https://paginaum.pt/2024/06/09/que-camoes-nos-proteja/

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