das Licht der Welt, der Meister der Meister.
Einheitspakt

Os nomes dos deuses são como palavras-chave que estruturam nosso mundo, são órgãos silábicos presentes em cada aspecto do cosmo — Tyr, Odal, Thurisaz & etc. — , garantindo seu funcionamento como uma engrenagem precisa. Sem os deuses como essas palavras, o cosmo inevitavelmente se deterioraria antes do tempo previsto.

Forn Siðr — Eurobrasiliansk Polyteistisk Fællesskab.

Os antigos povos indo-europeus ergueram seus olhares ao céu e vislumbraram um Patriarca Celestial, uma figura cósmica que detinha autoridade sobre a Terra e o Céu. Nos panteões indo-europeus, são muitas as divindades associadas aos céus que ostentam preeminência sobre as demais. As culturas primordiais do Ocidente dirigiam-se a Deus da mesma maneira que uma criança chama pelo seu pai. O nome pelo qual O invocavam era "Pai do Céu". Essas civilizações não deixaram registros escritos, porém os linguistas reconhecem que se dirigiam a Deus como "Pai do Céu" ao compararem línguas díspares, como o latim da Europa mediterrânea e o sânscrito da Índia. Através dessa análise, tentam reconstruir o idioma ancestral que deu origem a tais línguas. Esse idioma primordial, concluíram os especialistas, era falado há cerca de 6 mil anos.

Hoje, denominamo-lo por um termo técnico: "proto-indo-europeu". Nesse idioma, que deu origem a 439 línguas e dialetos modernos, o nome de Deus ecoava como Dyeus Phater – sendo que "Dyeus" representa o "céu" e "Phater", como a própria grafia indica, significa "pai". Na Índia, o nome persiste de forma semelhante até os dias atuais: "Pai do Céu" em védico-sânscrito, uma das línguas locais, é Dyaus Pita. Contudo, o Pai do Céu hindu sempre ocupou uma posição de divindade secundária na região. Na Grécia, por outro lado, obteve mais sucesso: a expressão Dyeus Phater transformou-se em Zeus Pater. Em latim, o termo foi contraído para Iuppiter (ou "Júpiter" na grafia atual). Um único Deus, que ao mesmo tempo é três.

No panteão germânico, observamos Tyr como a personificação do Deus Celestial, enquanto entre os celtas, Lugh assume esse papel. É plausível que Dyeus tenha sido considerado uma divindade suprema e governante dos deuses, dado que a maioria de seus cognatos desempenha esse papel. Isso antecipa o tipo de devoção atribuído a uma divindade que eventualmente conduziu à devoção exclusiva a um Deus, como visto no Judaísmo, Cristianismo e Islamismo. É concebível que Dyeus Pater, nos primórdios do politeísmo, representasse um dos primeiros passos em direção ao monoteísmo.

Kleiner Esotericher Orden.Einheitspakt.