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Augustus Nicodemus

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1 month, 4 weeks ago

“Porque os evangélicos falam mal de Maria, se ela é a mãe de Deus?”

Em primeiro lugar, respondo que os verdadeiros cristãos não falam mal de Maria. Conforme a Bíblia, ela foi uma mulher muito especial, cheia de fé e disposta a servir a Deus, quando a isto convocada. Ela foi a mãe de Jesus. Nenhum cristão, que conhece bem sua Bíblia, falaria mal de Maria, nossa irmã. Em segundo lugar, relembramos que os evangélicos, por sua vez, não atribuem a Maria o que a Igreja Católica atribui, o que inclui os seguintes dogmas:
1. A imaculada conceição de Maria, dogma promulgado pelo Papa Pio IX, decreta que, para ser mãe do Salvador que não tinha pecado, Maria mesma teria que ser isenta de pecado. Essa é uma ideia que contraria Rm 3.23, 24, que ensina a pecaminosidade de toda a raça humana, sem exceção, a não ser Jesus Cristo.
2. A virgindade perpétua de Maria foi definida pelo Concílio Constantinopla II em 553. Esta doutrina ensina que a mãe de Jesus foi virgem antes, durante, depois do parto, e continuou a sê-lo durante sua vida de casada, de esposa e mãe. A insistência católico-romana na virgindade perpétua de Maria visa justificar o celibato dos seus sacerdotes e freiras. A Bíblia, no entanto, fala diferentemente: chama a Jesus de seu filho “primogênito” e não de “unigênito” . Grávida virgem, deu à luz virgem, porém Mateus 1.25 ensina que após o nascimento (e a purificação subsequente), passou a ter vida matrimonial perfeita e absolutamente normal: “... e não a conheceu enquanto ela não deu à luz um filho; e pôs-lhe o nome de Jesus”. (Mt 1.25). Os nomes de outros filhos de Maria com seu marido são Tiago, José, Simão e Judas, além das irmãs não nomeadas (cf. Mc 6. 3).
3. A doutrina da co-redenção de Maria. Partindo do fato que Maria estava junto à cruz do Calvário, a Igreja Católica declara que ela foi e é “sócia na obra da salvação”. Esta idéia absurda contraria frontalmente textos bíblicos como: “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (1Tm 2.5). E ainda: “E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em quem devamos ser salvos” (At 4. 10-12).
4. A doutrina da Assunção diz que Maria, após a morte, teria sido levada corporalmente para o céu, dogma que foi promulgado em 1950 pelo Papa Pio XII. Nenhum ensino bíblico há sobre isso.
5. Maria, “Mãe de Deus” foi um dogma definido no Concílio de Éfeso em 431, e baseado na idéia de que a sua maternidade diz respeito à pessoa inteira de Jesus. Portanto, se Jesus é homem e é Deus, Maria é mãe do homem Jesus e Mãe de Deus (?!) Porém, em lugar algum, o Novo Testamento a chama “Mãe de Deus”. É mãe, sim, do filho de Deus. Nem “Mãe da Igreja”. São ensinos estranhos ao evangelho.
A Igreja Católica ainda promove o culto e a adoração a Maria, que em alguns lugares é maior do que o culto a Jesus Cristo. Os cristãos protestantes e reformados não podem concordar com nada disto porque seguem apenas o que a Bíblia diz. E a Bíblia não dá base para nenhum destes dogmas da Igreja Católica. Para os protestantes, Maria foi uma crente fiel, que obedeceu ao mandato de Deus, e por isto merece nossa admiração e seu exemplo deve ser imitado. Mas, somente isto, nada mais.

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2 months ago

DOENÇAS MENTAIS

O enfrentamento das doenças mentais é uma jornada complexa, tanto para quem as vivencia quanto para os que estão ao redor. Na perspectiva cristã, reconhece-se que a saúde mental é parte integrante da vida plena que Deus deseja para Seus filhos. A Bíblia, embora não use o termo "doenças mentais" em seu texto, aborda questões de sofrimento, angústia e esperança, oferecendo princípios de consolo, força e redenção. "Lança o teu cuidado sobre o Senhor, e ele te susterá" (Salmos 55:22). Este versículo reflete a importância de confiar em Deus mesmo nas adversidades, incluindo as lutas com a saúde mental.

A igreja tem um papel vital no apoio às pessoas que enfrentam doenças mentais, promovendo um ambiente de aceitação, compreensão e cuidado. Encorajar a busca de ajuda profissional, aliada ao suporte espiritual, é fundamental para o tratamento e a recuperação. O cuidado pela saúde mental é uma expressão do amor cristão, refletindo o cuidado de Deus por cada aspecto de nossa vida. Portanto, a abordagem das doenças mentais na fé cristã envolve tanto a confiança na providência e consolo de Deus quanto o compromisso com ações práticas de suporte e compaixão.

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2 months ago

O QUE É PORNOGRAFIA?

Alguém já disse que é mais fácil reconhecer a pornografia do que defini-la. De forma geral, podemos dizer que pornografia é a representação da nudez e do comportamento sexual humano com o objetivo de produzir excitamento sexual. Esta representação é feita através de imagens animadas (filmes, vídeos, computador), fotografias, desenhos, textos escritos ou falados. A pornografia explora o sexo, tratando os seres humanos como coisas e, em particular, as mulheres como objetos sexuais.

A palavra pornografia vem do grego e significa literalmente “escrever sobre prostituta”. Com o tempo, passou a referir-se a qualquer material, escrito ou gráfico, de conteúdo sexual. O termo é usado hoje de forma negativa. A indústria pornográfica que produz filmes, revistas, vídeos e sites na Internet, prefere usar outros termos, como “material adulto”. Esta manobra é um eufemismo que visa retirar deste sórdido comércio a pecha negativa que ele possui.

É importante, porém, fazer uma distinção entre erotismo e pornografia. Existe um erotismo saudável, que consiste na exploração da sexualidade dentro do casamento. O livro de Provérbios nos traz um exemplo disto:

“Bebe a água da tua própria cisterna e das correntes do teu poço. Derramar-se-iam por fora as tuas fontes, e, pelas praças, os ribeiros de águas? Sejam para ti somente e não para os estranhos contigo. Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade, corça de amores e gazela graciosa. Saciem-te os seus seios em todo o tempo; e embriaga-te sempre com as suas carícias. Por que, filho meu, andarias cego pela estranha e abraçarias o peito de outra?” (Pv 5.15-20)

Ou ainda, o livro de Cantares de Salomão:

“Beija-me com os beijos de tua boca; porque melhor é o teu amor do que o vinho” (Ct 1.2).

“Que belo é o teu amor, ó minha irmã, noiva minha! Quanto melhor é o teu amor do que o vinho, e o aroma dos teus ungüentos do que toda sorte de especiarias! Os teus lábios, noiva minha, destilam mel. Mel e leite se acham debaixo da tua língua, e a fragrância dos teus vestidos é como a do Líbano” (Ct 4.10-11).

“Os teus beijos são como o bom vinho, vinho que se escoa suavemente para o meu amado, deslizando entre seus lábios e dentes. Eu sou do meu amado, e ele tem saudades de mim. Vem, ó meu amado, saiamos ao campo, passemos as noites nas aldeias. Levantemo-nos cedo de manhã para ir às vinhas; vejamos se florescem as vides, se se abre a flor, se já brotam as romeiras; dar-te-ei ali o meu amor” (Ct 7.9-12).

Estas passagens mostram que o Senhor nos criou com sexualidade e que a mesma pode ser explorada e desfrutada dentro do ambiente do casamento. A pornografia é diferente, pois visa o excitamento sexual através da exibição de imagens explícitas de sexo, nudez e órgãos sexuais sem fazer qualquer distinção moral ou levar em conta adultério, prostituição, lesbianismo, além de formas pervertidas de relações sexuais.

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2 months ago

MAS, AFINAL, POSSO ASSISTIR DORAMA OU NÃO?"

"Dorama", um termo que se originou da palavra "drama" (, é utilizado para descrever séries de televisão asiáticas, especialmente as produzidas na Coreia do Sul, Japão e China. Essas narrativas abrangem uma vasta gama de gêneros e têm alcançado uma audiência global significativa, incluindo muitos cristãos.

Quando um cristão considera assistir a doramas, é vital exercitar discernimento, um princípio bíblico enfatizado em 1 Tessalonicenses 5:21: "Examinai tudo. Retende o bem." Este versículo orienta os crentes a avaliarem criticamente o conteúdo que consomem, adotando aquilo que é consistente com os valores cristãos e descartando o que é prejudicial ou contrário aos ensinamentos de Cristo.

Essa avaliação consciente e criteriosa deve ser feita para evitar o legalismo, que pode ser entendido como a imposição de regras estritas de comportamento que não são fundamentadas nas Escrituras. O apóstolo Paulo adverte contra tal atitude em Colossenses 2:20-23, onde discute a natureza ineficaz das regras humanas que têm aparência de sabedoria, mas não possuem valor algum em restringir os desejos da carne.

No entanto, é necessário fazer uma clara distinção entre o discernimento e o legalismo. O legalismo tenta estabelecer a santidade pessoal por meio da estrita adesão às tradições e regulamentos humanos, muitas vezes levando a um ambiente de julgamento e exclusão. Por outro lado, o discernimento é um processo guiado pelo Espírito Santo, onde as decisões são baseadas na liberdade que temos em Cristo (Gálatas 5:1) e no amor que deve permear todas as nossas ações (1 Coríntios 16:14).

Ao decidir assistir a um dorama, o cristão deve fazê-lo com uma mente renovada (Romanos 12:2), avaliando se o conteúdo está alinhado com os valores do Reino de Deus. O entretenimento nunca deve substituir as prioridades espirituais como a adoração, a oração (Lucas 18:1) e o estudo da Palavra (Salmo 119:105).

Portanto, é adequado para o cristão desfrutar de doramas ou qualquer outra forma de entretenimento, desde que tal atividade não contrarie os princípios bíblicos, não estimule desejos pecaminosos (Gálatas 5:19-21) e não se torne um ídolo em sua vida (1 João 5:21). Além disso, os crentes devem resituras
Acesse: https://www.vivendoasescrituras.copeitar a consciência dos irmãos na fé (1 Coríntios 8:9-13), evitando impor restrições onde a Escritura não o faz. Em tudo, é essencial buscar a sabedoria que vem de Deus (Tiago 1:5) para viver de maneira que agrade a Ele em todas as áreas da vida.

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2 months, 1 week ago

PASTORES DOMINADORES DO REBANHO

É preciso falar com vigor e firmeza contra uma prática que tem se infiltrado em algumas igrejas evangélicas: a dominação indevida de pastores sobre o rebanho. Há aqueles que, distorcendo as Escrituras, se autoproclamam como intocáveis, usando versículos como "Não toqueis no meu ungido" e advertências contra a "blasfêmia contra o Espírito Santo" para escapar de críticas e manter controle sobre a igreja.

A expressão "não tocar no ungido do Senhor" e a relutância de Davi em fazer mal a Saul, reconhecendo-o como o ungido do Senhor, são mencionadas em várias passagens bíblicas. Estas incluem 1 Samuel 24:6, onde, pressionado por seu exército a matar Saul, Davi responde: “O SENHOR me guarde de que eu faça tal coisa ao meu senhor, isto é, que eu estenda a mão contra ele, pois é o ungido do SENHOR”. Em outra ocasião, com o mesmo argumento, Davi impediu que Abisai matasse Saul, que dormia tranquilamente, dizendo: “Não o mates, pois quem haverá que estenda a mão contra o ungido do SENHOR e fique inocente?” (1 Samuel 26:9).

Davi não queria matar Saul porque reconhecia que esse, mesmo de forma indigna, ocupava um cargo designado por Deus. Davi não queria ser culpado por matar alguém que recebera a unção real.

Mas o que não se pode ignorar é que esse respeito pela vida de seu opositor não impediu Davi de confrontar Saul nem de acusar o rei de injustiça e perversidade por persegui-lo sem causa (1Sm 24.15). Davi não queria matar Saul, mas pediu a Deus, diante de todo o exército de Israel, que agisse como juiz contra o rei e castigasse Saul, vingando a ele mesmo (1Sm 24.12). Davi também dizia a seus aliados que a hora de Saul estava por chegar, pois o próprio Deus haveria de matá-lo por seus pecados (1Sm 26.10).

Além disso, a advertência de Jesus sobre a blasfêmia contra o Espírito Santo diz respeito à atribuição das obras de Deus a Satanás, uma condição de coração endurecido e de rejeição total à obra do Espírito. Não é uma ferramenta para silenciar os leigos ou para gerar medo entre aqueles que sinceramente buscam a verdade e a integridade na liderança da igreja.

O apóstolo Pedro nos exorta: "Pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas voluntariamente, conforme a vontade de Deus; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores dos que vos foram confiados, mas sendo modelos do rebanho" (1 Pedro 5:2-3). A liderança na igreja é chamada a ser um exemplo de serviço, não um exercício de poder autoritário. O pastor deve ser o primeiro a demonstrar humildade, abertura para o diálogo e disposição para ser corrigido segundo a Palavra.

A Reforma protestante foi, em grande medida, uma resposta ao abuso de poder e à corrupção na igreja, e os reformadores lutaram com bravura pela recuperação da verdadeira doutrina bíblica e pela liderança eclesiástica responsável. Portanto, é irônico e trágico que, em algumas igrejas que se dizem evangélicas, herdeiras dessa tradição, haja líderes que agem de maneira contrária aos princípios bíblicos.

Todo cristão, incluindo os líderes, está sob a autoridade da Palavra de Deus. A igreja deve ser uma comunidade de mútua edificação, onde a disciplina e a correção são exercidas de acordo com a Escritura, sempre visando o arrependimento, a restauração e o crescimento em santidade. Nenhum líder é acima do escrutínio bíblico; pelo contrário, deve ser um exemplo de submissão à Palavra de Deus e de liderança que reflete o caráter de Cristo, o verdadeiro Pastor e Bispo das almas.

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2 months, 1 week ago

O QUE É MARXISMO CULTURAL?

O marxismo cultural é o nome que dado por alguns estudiosos, geralmente conservadores, a uma extensão das teorias de Marx que transcende a economia e penetra na cultura, influenciando valores, normas e instituições sociais. O marxismo cultural teria suas origens nas ideias de Antonio Gramsci, um teórico marxista italiano, que enfatizou a importância da supremacia cultural como meio de revolução social.

Gramsci propôs que a mudança social requer uma luta cultural, onde as ideias e crenças dominantes – no caso, aquelas oriundas do cristianismo tradicional e bíblico, são desconstruídas para dar lugar a uma nova cultura, levantada sobre os ideais marxistas. Gramsci expandiu a teoria marxista para além da economia e da política, enfatizando o papel das ideologias e da cultura na manutenção do poder.

Ele argumentou que a classe dominante mantém o controle não apenas por meio da força ou da economia, mas também por meio do domínio cultural e intelectual, o que ele chamou de "hegemonia". Ele acreditava que para criar uma sociedade socialista, era necessário primeiro desenvolver uma contra-hegemonia cultural que pudesse desafiar as ideias e valores dominantes e preparar o terreno para uma mudança revolucionária.

O gramscismo se expandiu para áreas como a teologia da libertação e algumas vertentes da teologia da Missão Integral dentro do cristianismo, buscando integrar os ensinamentos cristãos com uma luta por justiça social inspirada em princípios marxistas. Essa luta envolveria a conquista das culturas, especialmente a ocidental, mediante o domínio intelectual, cultural, artístico, educacional, e político.

Assim, é acreditado por muitos teóricos, filósofos e teólogos cristãos conservadores que existe um projeto mundial em andamento, promovido por marxistas das mais diversas linhas, com objetivo de desconstruir a sociedade ocidental erigida sobre os valores cristãos e no lugar estabelecer uma nova sociedade, baseada nos princípios marxistas, onde o politicamente correto é a norma.

Para os cristãos, o marxismo cultural representa uma ameaça potencial, pois promove uma visão de mundo materialista e secular que contradiz os fundamentos da fé cristã. É importante que os cristãos mantenham um discernimento crítico, filtrando as influências culturais e ideológicas através da Bíblia, para evitar a assimilação acrítica de conceitos que possam desviar do caminho da fé.

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4 months, 1 week ago

Esta verdade, porém, levanta a questão: a lei de Deus deixou de ter validade para o crente sob a graça? Já entendemos que o crente não é justificado pela lei. No entanto, as Escrituras nos ensinam que a lei permanece válida eternamente para os filhos de Deus. Em que sentido?

A lei serve como norma de conduta para o crente, especialmente porque, vivendo sob a graça, temos o dever de agradar a Deus. Como fazer isso? A lei revela a vontade de Deus e ensina o que Lhe agrada, conforme exemplificado nas partes práticas das cartas do Novo Testamento (cf. Ef. 4:25-28). Além disso, sob a graça, temos o dever de amar o próximo, e Paulo nos ensina que o amor se expressa no cumprimento dos mandamentos (Rm. 13:8-10).

A lei também revela as poluições pecaminosas da nossa natureza, vida e corações. Ela é chamada de "espada", penetrando nosso íntimo e revelando nossas intenções ocultas (Hb. 4:12) e de "espelho", mostrando nossos defeitos (Tg. 1:23-25). Pela lei vem o conhecimento pleno do pecado (Rm. 3:20), como na experiência do próprio Paulo (Rm. 7:7). Este conhecimento é valioso ao crente, pois leva a mais profundas convicções de pecado, maior humilhação diante de Deus por esses pecados, aversão e ódio ao pecado (Rm. 7:24), resultando em uma maior apreciação da graça e obra de Cristo em seu benefício. A lei, portanto, leva o crente a uma devida apreciação do valor de Jesus (Gl. 3:24).

Além disso, a lei ajuda o crente a conter suas corrupções. Para os não regenerados, a lei só exacerba as corrupções, mas para os regenerados, restringe os pecados, pois (1) proíbe o pecado, o que ajudou José a não cair em adultério (Gn. 39:7-9); (2) as ameaças da lei mostram as consequências do pecado, como aflições temporais e perda de comunhão com Deus, refreando o crente de cair em pecado. Neste sentido, a lei protege o crente das consequências temporais do pecado (Pv. 10:9).

A lei, consequentemente, encoraja o crente à santidade, mostrando que (1) Deus aprova a obediência - agradar a Deus é o desejo supremo do crente; (2) as bênçãos a esperar de Deus pela obediência à sua lei (1 Ped. 3:8-12; Ef. 6:1-3). Importante lembrar que esta obediência não é meritória para a salvação.

Os usos da lei se harmonizam com a vida na graça. "Os usos da lei não são contrários à graça do Evangelho, mas suavemente condizem com ela" (Confissão de Fé de Westminster, cap. XIX, art. VII). Como isso ocorre? (1) A graça imprime nos corações dos crentes a lei de Deus (Hb. 8:10); (2) O Espírito capacita a guardar esta lei (Ez. 36:27), harmonizando ambos perfeitamente.

Em conclusão, estes usos benéficos da lei só se aplicam aos regenerados. Para os não regenerados, a lei só serve de maldição e condenação. Ensinos que insistem que o cristão não anda pela lei, mas "pelo amor" ou "pelo Espírito" são imprecisos, pois o amor se expressa pelos mandamentos e o Espírito guia pelo padrão da lei. Assim, é dever de todo crente ler e estudar assiduamente a Palavra de Deus.

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4 months, 1 week ago

Romanos 6:14 - A LEI E A GRAÇA (1)

Estamos aprofundando os princípios gerais para o crescimento espiritual. Nessa reflexão e na seguinte veremos a relação entre a lei e a graça na santificação do crente, como nos é ensinado por Paulo em Romanos 6-8. Observamos que o crente deve "saber" que morreu com Cristo para o pecado (6:1-9), que deve "considerar-se" morto para o pecado e vivo para Deus em Cristo (6:10-11), e que, consequentemente, não deve "oferecer" seus membros ao pecado, mas sim a Deus (6:12-14). A vitória é assegurada, explica o apóstolo, "pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça" (6:14). O que Paulo quis dizer com isso?

Entender corretamente a relação entre lei e graça na vida cristã é crucial. Uma concepção errônea sobre a função da lei pode levar a uma distorção do Evangelho, como o legalismo, por exemplo, e uma compreensão errada da graça pode levar à destruição das normas de conduta cristã, o antinomianismo. O tema é sério: Paulo dedica duas de suas epístolas fundamentais, Gálatas e Romanos, a este tópico.

A dificuldade da afirmação paulina de que "não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça" (6:14b) é a seguinte: se o período da lei de Moisés foi ultrapassado com a vinda de Cristo (João 1:17), qual é exatamente agora a função da lei na vida cristã? Qual o significado de não estar debaixo da lei?

Para responder à pergunta sobre a função da lei, devemos primeiro discernir o que a lei pode e o que não pode fazer, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. Aqui, "lei" refere-se não à lei cerimonial (sacrifícios, rituais, abluções, etc.), mas à lei moral, resumida nos Dez Mandamentos (Êxodo 20:1-17).

a. O que a lei pode fazer: (1) Revelar e ordenar a vontade de Deus, que é a santificação. (2) Pronunciar julgamento e condenação sobre cada infração de seus preceitos, exigindo cumprimento total (Gálatas 3:10) e condenando o mínimo infrator (Tiago 2:10). (3) Expor e condenar o pecado em suas mais variadas formas, revelando o íntimo das pessoas (Romanos 7:7) e fazendo sua maldade aparecer (Romanos 5:20). (4) Incitar o pecado a transgressões mais violentas e virulentas. A lei, por si só, não reforma o coração humano, apenas confirma sua depravação (Romanos 7:8-13).

b. O que a lei não pode fazer: (1) A lei não pode justificar (perdoar, salvar) o pecador condenado, pois não provê expiação nem conhece clemência ou misericórdia. (2) A lei não pode libertar o pecador do domínio do pecado, mas acentua sua escravidão. O homem, caído e depravado por natureza, é incapaz de obedecer às exigências justas da lei (Romanos 7:14-25).

Portanto, o contraste de "não estar debaixo da lei, mas sim da graça" em 6:14 não se refere à vigência da lei na época da graça, mas ao poder da lei e da graça para salvar e libertar o pecador do domínio do pecado. A vitória do crente sobre o pecado é segura porque não depende da lei (que condena), mas da graça, que elege, chama, justifica e santifica.

Concluímos com as seguintes observações: (1) Todos os pecadores não regenerados permanecem debaixo da lei e, portanto, sob sua condenação, sem possibilidade de perdão. (2) Aqueles que se aproximam de Cristo pela fé recebem perdão e justificação de seus pecados pela graça. Não mais estão debaixo da condenação da lei.

A grande pergunta é: você está debaixo da lei ou da graça? Estão os frutos da vida sob a graça evidentes em sua vida (justificação e santificação)?

Rom. 6:14 - A LEI E A GRAÇA (2)

Vimos na reflexão anterior que o pecado não terá jamais domínio sobre a vida do crente pois este "não está debaixo da lei, mas da graça" (Rm. 6:14). Isto significa, que a lei é impotente para justificar, perdoar e libertar o pecador que cai sob sua condenação; contudo, o crente está sob a graça de Deus revelada em Cristo Jesus, que o justifica, razão pela qual não volta a ser escravo do pecado.

4 months, 1 week ago

MARIA

Dogmas Católicos sobre Maria
Os dogmas católicos são fundamentais para entender o papel de Maria no cristianismo. Em 1854, o Papa Pio IX proclamou o dogma da Imaculada Conceição através da bula "Ineffabilis Deus", afirmando que Maria foi concebida sem o pecado original. Em 1950, o Papa Pio XII definiu o dogma da Assunção de Maria em "Munificentissimus Deus", declarando que Maria foi elevada ao céu em corpo e alma. Além disso, o Concílio de Éfeso em 431 estabeleceu Maria como "Theotokos", ou "Mãe de Deus", um título que enfatiza a natureza divina de Jesus Cristo, mas que foi usado para elevar Maria acima dos demais seres humanos.

Maria no catolicismo romano
Maria ocupa um lugar de grande importância. Ela é frequentemente referida como a "Rainha do Céu" e "Mediadora de todas as graças". A veneração a Maria é expressa por meio de orações, como a Ave-Maria e o Rosário, e em várias festas litúrgicas dedicadas a ela. Esta veneração é baseada na crença de que, como mãe de Jesus, Maria possui uma intercessão especial junto a Deus. As igrejas reformadas, obviamente, rejeitam essa conceituação que nega o ensino bíblico claro que somente Jesus Cristo é mediador entre Deus e os homens.

Adoração e Veneração
A veneração de Maria varia significativamente entre diferentes tradições cristãs. Enquanto a Igreja Católica Romana e a Ortodoxa enfatizam fortemente sua veneração, as igrejas reformadas repudiam essa forma de idolatria, que desvia a atenção da adoração devida exclusivamente a Deus. Mesmo que o culto a Maria seja chamado de hiperdulia, ao final não há distinção prática de latria, o culto devido a Deus. E em que pese as exortações do magistério católico para que os católicos não adorem Maria como fazem a Deus, no fim Maria acaba sendo adorada mesmo.

Manifestações de Maria ao Longo da História
Há relatos de várias aparições de Maria ao longo da história. Por exemplo, a Virgem de Guadalupe no México, Nossa Senhora Aparecida no Brasil e Nossa Senhora de Fátima em Portugal são veneradas como manifestações milagrosas de Maria. Estas aparições frequentemente levam à criação de santuários e peregrinações. Reformados, naturalmente, rejeitam a veracidade e a genuinidade dessas aparições e as consideram como invenções humanas para não dizer que são manifestações daquele que se transfigura em anjo de Deus.

Perspectiva Reformada
Entre os reformados, Maria é respeitada como a mãe de Jesus, mas as práticas de veneração e as doutrinas católicas como a Imaculada Conceição e a Assunção são sumariamente rejeitadas. A ênfase é dada à sua humanidade e ao seu papel como uma serva obediente de Deus, conforme retratado na Bíblia. Os reformados argumentam que a Bíblia não apoia a ideia de Maria como mediadora ou co-redentora.

Além disso, a distinção entre veneração e adoração é uma mera estratégia para justificar a adoração a Maria e aos santos pelos católicos em todo o mundo, que na prática não conseguem fazer a diferença e acabam orando a Maria, como se ela fosse Deus.

Argumentos Teológicos
Há debates teológicos intensos sobre Maria. Por exemplo, o título "Mãe de Deus" é interpretado de maneira diferente entre católicos e reformados. Enquanto católicos o veem como uma afirmação da plena divindade de Cristo, protestantes frequentemente o interpretam como uma potencial sobrevalorização da humanidade de Maria, potencialmente obscurecendo a distinção entre o criador e a criatura.

Em suma, do ponto de vista reformado, muitas das crenças e práticas do catolicismo relacionadas a Maria não têm fundamentação bíblica. A Bíblia descreve Maria como a mãe de Jesus, mas não apoia as doutrinas e práticas católicas sobre ela.

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4 months, 2 weeks ago

Aflições Mentais: Uma Perspectiva Bíblica

  1. Prevalência e Diversidade das Aflições Mentais*: As aflições mentais, incluindo ansiedade, depressão, transtornos de pânico e outros males psíquicos, são cada vez mais comuns. Estas condições não são novas; a Bíblia, por exemplo, registra tais sofrimentos na vida dos salmistas, como no Salmo 88.

  2. Causas Multifacetadas: Enquanto algumas destas aflições podem ter raízes biológicas ou químicas, muitas vezes, fatores existenciais contribuem significativamente. Questões profundas sobre a existência, identidade e propósito podem desencadear ou agravar estes transtornos. A complexidade destas condições é tamanha que, em algumas regiões como os Estados Unidos, há uma percepção de epidemia de doenças mentais, afetando pessoas de todas as camadas sociais, incluindo líderes religiosos.

  3. Abordagem Bíblica Integrada: O tratamento destas aflições muitas vezes requer uma abordagem multifacetada, que pode incluir medicamentos. Contudo, é aqui que nossa confiança em Deus desempenha um papel crucial. Através dos ensinos da Bíblia e da oração, obtemos recursos para lidar com a ansiedade e o sofrimento mental, nos lembrando sempre da soberania de Deus sobre todas as circunstâncias da vida.

  4. Impacto no Indivíduo e na Sociedade: As aflições mentais não apenas impactam o indivíduo, mas também afetam as relações familiares, sociais e profissionais. Elas podem levar a uma espiral descendente de desespero e, em casos extremos, ao suicídio. Nesse sentido, é fundamental que as igrejas e seus pastores sejam espaços de apoio, compreensão e ajuda para aqueles que enfrentam tais desafios.

  5. Conclusão e Reflexão: As aflições mentais são complexas e multifacetadas, requerendo uma compreensão abrangente que inclua aspectos biológicos, psicológicos, sociais e espirituais. Enquanto a ciência e a medicina oferecem ferramentas valiosas para o tratamento e a gestão dessas condições, é nas Escrituras e na oração que iremos encontrar conforto, esperança e uma perspectiva mais profunda sobre o sofrimento humano.

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