A Internacional (Em Folk Music).
Cantado por Pepper Coyote.

A esquerda ocidental é a distorção mais grotesca do marxismo. Essa esquerda se desfez de qualquer teoria marxista reconhecível, mas continua a venerar os heróis comunistas.

O que chamo de esquerda ocidental (BLM, LGBT, identitarismo e outros tipos de sífilis) tem suas raízes nas teorias da Escola de Frankfurt (de Horkheimer, Adorno e Marcuse).

Em Frankfurt, mesmo que o conservador médio não compreenda, tentaram fornecer uma adaptação e reinterpretação do marxismo. Nessa reinterpretação, e o conservador médio saberia disso se tentasse estudar, eles abandonaram os princípios fundamentais do marxismo clássico: materialismo histórico, economia política e, óbvio, classe.

Na prática, a "Teoria Crítica", em sua versão moderna, serve unicamente para minar a defesa da sociedade ocidental em troca de uma infestação de ideias identitárias, essas notáveis pelo feminismo, multiculturalismo, a sodomia, o racismo antibranco e outros problemas sociais percebidos. A esquerda ocidental (a mão esquerda do liberalismo) responde, quando não assume diretamente como algo real e bom, acusando a tese de ser uma conspiração da "extrema direita".

Mas é um fato bastante claro: Frankfurt nasceu como uma alternativa ao sistema dialético marxista e ao marxismo clássico.

Max Horkheimer, em seu ensaio "Traditional and Critical Theory", de 1937, definiu pela primeira vez a Teoria Crítica como uma teoria social que vai além da explicação da sociedade como ela é e, em vez disso, busca criticá-la e transformá-la. Horkheimer afirmou que os princípios fundamentais da Teoria Crítica eram: a crítica das falhas sociais, a identificação de agentes capazes de efetuar mudanças e o fornecimento de metas para a transformação social.

Portanto, de acordo com a Teoria Crítica, a ideologia serve como o principal motor da opressão, e o objetivo é analisar e superar essas ideias que impedem a liberdade humana.

— Forma infantil e retardada de dizer "Muitos grupos na sociedade estão em situação ruim porque são maltratados, portanto, isso deve acabar e as pessoas que estão sendo horríveis com eles devem ser punidas!" —

Isto já seria uma negação do materialismo dialético, que busca entender que as ideias apenas refletem a realidade e não a determinam.

Mas é claro que a direita, uma organização extremamente propagandista, não iria falar sobre as teorias desenvolvidas por Marx e Engels, mas coisas fora delas.

As mesmas relações de poder entre os proprietários dos meios de produção que exploram os trabalhadores para obter lucro permanecem - a exploração de classe permanece, Marx é descartado, nada muda de fato.

Serenata do Adeus.

Elza Laranjeira.

É bem claro que o capitalismo já fez ela entrar em colapso.