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O filme começa na estação ferroviária de Sannomiya, em 21 de setembro de 1945, pouco depois do fim da Segunda Guerra Mundial. Seita, uma criança sem-abrigo, agoniza na estação enquanto segura em suas mãos uma velha lata de doces cheia de uma substância cinzenta. Depois de morrer de fome, o espírito de Seita encontra o da sua irmãzinha Setsuko e começa a viajar pelos lugares onde viveu lembrando os eventos anteriores à sua morte.
A história é baseada na experiência de Akiyuki Nosaka (Seita) e sua irmãzinha Keiko (Setsuko) tentando sobreviver na II Guerra Mundial.
Na verdade Akiyiki sobreviveu à guerra mas como sua irmã morreu de fome, ele disse que sua alma tinha morrido junto com ela, então a personagem de Seita morre também. Então, decidiu escrever o livro de "A Tumba dos Vaga-lumes" para homenageá-la.
Isao Takahata adaptou seu livro e fez o filme com o mesmo nome.
Foto:
1. Akiyuki carregando sua irmãzinha Keiko.
2. Seita carregando sua irmãzinha Setsuko.
Omissão de Xuxa sobre Marlene Mattos
A ex-paquita Bárbara Borges foi às redes sociais na noite de quinta-feira, 19, para compartilhar suas impressões sobre a série documental. A artista confessou que teve uma crise de choro no final do quarto episódio, que trata da demissão em massa da primeira geração de paquitas após o lançamento do livro Sonhos de Paquita: Nos bastidores do Xou (1996), de João Henrique Schiller, uma coletânea de desabafos das jovens dançarinas. Na obra, as então dançarinas de Xuxa — com idades entre 9 e 14 anos — relataram que eram chamadas de “putinhas” por Marlene Mattos e obrigadas a ficarem nuas na frente da empresária. “Senti muito a dor das paquitas, de todas as meninas que eu vi na TV e eram referência pra mim, que eram tudo o que eu queria ser”, escreveu Bárbara, que fez parte do grupo de assistentes de palco de Xuxa entre 1995 e 1999. Ela também teceu duras críticas contra a apresentadora: “Chegamos num momento em que Marlene fez seus ajustes para melhorar seu comportamento e Xuxa seguiu na sua omissão, cegueira e egocentrismo”, disse.
Ex-paquita excluída da pré-estreia do documentário
Apesar de ter participado das gravações do documentário, a ex-dançarina Andréa Sorvetão não foi convidada para a pré-estreia de Pra Sempre Paquitas, que aconteceu em um shopping na capital fluminense no dia 10 de setembro. Ela também ficou de fora do Altas Horas exibido em 7 de setembro, quando o programa de Serginho Groisman fez uma homenagem às paquitas, mencionando o documentário. A artista e Xuxa são rompidas por divergências de ideologia política, já que Andréa apoiou Jair Bolsonaro nas últimas eleições e a apresentadora discorda dos pensamentos do político.
Pouco tempo de tela para as últimas duas gerações de paquitas
A maior parte do documentário é dedicada às histórias de paquitas do Xou da Xuxa, programa infantil exibido pela Rede Globo entre 1986 e 1992. Após o fim da atração, no entanto, Xuxa contratou uma nova leva de assistentes para o programa semanal Planeta Xuxa, que ficaram conhecidas como Paquitas Nova Geração. Posteriormente, houve também um grupo de paquitas chamado Geração 2000, o último a acompanhar a apresentadora. O documentário juntou os relatos de dançarinas das últimas duas gerações em um único episódio, e a falta de espaço gerou insatisfação entre algumas ex-paquitas. A jornalista Thalita Ribeiro, que integrou a Geração 2000, publicou uma carta aberta em sua conta no Instagram exaltando suas antigas colegas de trabalho e aproveitou para ironizar o pouco tempo de tela que elas receberam. “Ao longo de quatro anos, vivemos juntas um sonho incrível e transformador. Foram tantos momentos lindos, e outros nem tanto, mas inesquecíveis. Não vou ficar aqui descrevendo tudo, pois se não coube em um documentário, o que dirá em um post, não é mesmo?”, escreveu.
"Eu acreditava que tínhamos superado as mentiras e as representações ruinosas de Lyle, criando uma caricatura de Lyle enraizada em mentiras horríveis e descaradas espalhadas pelo show. Só posso acreditar que elas foram feitas de propósito. É com o coração pesado que digo, acredito que Ryan Murphy não pode ser tão ingênuo e impreciso sobre os fatos de nossas vidas para fazer isso sem má intenção.
É triste para mim saber que o retrato desonesto da Netflix das tragédias que cercam nosso crime levou as verdades dolorosas vários passos para trás – de volta no tempo para uma era em que a promotoria construiu uma narrativa em um sistema de crenças de que os homens não eram abusados sexualmente e que os homens vivenciavam o trauma do estupro de forma diferente das mulheres. Essas mentiras horríveis foram contestadas e expostas por inúmeras vítimas corajosas nas últimas duas décadas que romperam sua vergonha pessoal e falaram bravamente. Então agora Murphy molda sua narrativa horrível por meio de retratos de personagens vis e terríveis de Lyle e de mim e calúnias desanimadoras.
A verdade não é suficiente? Deixe a verdade permanecer como a verdade. Quão desmoralizante é saber que um homem com poder pode minar décadas de progresso em lançar luz sobre traumas de infância. A violência nunca é uma resposta, nunca é uma solução e é sempre trágica. Como tal, espero que nunca seja esquecido que a violência contra uma criança cria uma centena de cenas de crime horrendas e silenciosas, sombriamente sombreadas por trás de glitter e glamour e raramente expostas até que a tragédia penetre todos os envolvidos. A todos aqueles que me estenderam a mão e me apoiaram, obrigado do fundo do meu coração".
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