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?i*screto na multidão, devorei cena aprazível de teus fios negrumes salientando tua tez nevada, és veneno méleo em meu cobiçoso paladar. Teu andejar cativou olhares curiosos, famintos, estremecendo os demônios de meu âmago possessivo, almejei tua crueza em paredes robustas, visíveis meramente ao meu olhar cioso. Hei de rasgar tuas vestes graciosas, destrinchar tua alma em mãos imorais; fruto de obsessão perpétua. Majestoso, atrairei tua pureza ao meu abismo, dilacerando timidez, trazendo à tona anelos violentos. Tu partirás ao teu mundo divino, ansiando por meu universo obscuro; odiarás o corpo daquele que lhe trouxe êxtase, unicamente por necessitá-lo mormente.

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?*u, miserável pecador, observo agora o riso de um ser angelical, doce melodia aquecendo as águas deste lago. Cruéis foram aqueles que trouxeram ao teu coração o sentimento de insuficiência, quando encontraram a tua perfeição e despejaram inveja tola. Sob o céu estrelado, toco tuas mãos aveludadas com dedos gentis, trêmulo com tua energia dos céus, minha eterna lua. Teus fios escorrem arte sobre teus ombros nus, teus lábios carmesim curvam-se no riso mais belo que os astros poderiam apreciar e, por deuses, fora direcionado à mim. Meu coração remendado anseia ser lar de tua grandiosidade, rodeando tua pureza como os anéis de Saturno e assim protegendo-a do caos do mundo. Lhe prometo com minha alma atroz e mente espinhosa, destruirei com estas mãos que lhe afagam cada um que ponderar trazer cachoeiras aos teus olhos gentis.

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