*? FÉ E AUTOQUESTIONAMENTO*

A dúvida e o autoquestionamento não são de forma alguma opostos à fé genuína, mas funcionam como um teste revelador.

A falsa fé, que não passa de uma aceitação passiva da opinião dos outros, não suporta questionamentos porque, na verdade, é um conjunto de afirmações que foram recebidas e aceitas/memorizadas como verdade.

Sem base alguma, essa falsa fé se constrange e confunde quando examinamos, questionamos, e finalmente rejeitamos muitas das coisas que antes aceitamos sem pensar.

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*? EGO, EU E MEMÓRIA* [Parte 2]

Ainda não leu a primeira parte? Clique aqui.

Então para mim ficou claro que este EU, com o qual me identifiquei e aprendi que sou, não sou eu. Não eu de verdade…

A ideia/conceito que temos de nós mesmos não somos nós.

O EU do qual tanto falava é só um personagem que, ele sim, é tudo o que eu achava/aprendi que eu era.

Eu sei que ficou confuso, mas…

Quando você diz que ama alguém, qual parte de você está dizendo isso? E qual parte está experienciando/assistindo o momento?

Sério. Pare um pouco para pensar/observar sobre isso e veja que VOCÊ diz que ama, mas também tem uma parte claramente separada do “primeiro VOCÊ” que só experienciou/presenciou enquanto você dizia.

Tem quem disse, e quem viu você dizendo.

Acho que a gente chama isso de consciência.

Seu eu verdadeiro é este que experiencia as coisas que você faz, pensa e sente. Você não é o personagem, você é a consciência/experienciador por trás.

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*? EGO, EU E MEMÓRIA*

Loucura!

A conclusão do último post sobre EGO foi que “EU tenho EU”, né?

Cara… Onde esse mundo vai parar?

Vimos que uma das definições de EGO, sinônimo de EU, é “um conceito que alguém tem acerca de si mesmo”.

Não está entendendo? Leia o último post.*

Você também percebeu que, partindo deste ponto(EGO = EU = conceito…), nós não somos quem pensávamos?

Não sei você, mas eu pensava que EU era só eu. Naturalmente, sabe?

Mas se EU sou um conceito que tenho acerca de mim mesmo, sou o que eu aprendi(comigo e com outros) que sou.

Então EU sou uma memória. E faz cada vez mais sentido essa relação estranha onde EU tenho EU.

Mas pensando um pouco mais eu me perguntei:

Então quem eu era ao nascer? Se ainda não tinha um “conceito acerca de mim”.

Aceitar que nós aprendemos/construímos quem somos com o tempo é ignorar um AUTÊNTICO EU que já somos ao nascer.

O VERDADEIRO EU.

Te explico no próximo post.

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*? O QUE É EGO?
Sobre EGO, o site Dicionário Online de Português diz:
1. Parte central ou nuclear de alguém, referindo-se à sua personalidade.
2. Conceito que alguém tem acerca de si mesmo.
3. [Figurado] Excesso de consideração, de adoração por; apreço exagerado por si mesmo.
4. EGO é sinônimo de: eu*

Haaaaaa… Entendi.

Então, ao contrário do que eu tinha pensado no último post, EGO seria melhor substituído por “eu”, não por “autoestima” ou “autoconfiança”.

A frase que citamos no último post ficaria: “Fulano tem o EU inflado”. Que na minha opinião é compreensível, mas não como quando usamos “autoestima” ou “autoconfiança”.

Outra coisa que percebi é que EGO = EU = PERSONALIDADE. Já que EGO se refere à minha personalidade, mas também é sinônimo de EU.

Você diria que você é a sua personalidade?

Sempre ouvi as pessoas dizendo que fulano tem uma personalidade forte. Ou que não tem personalidade.

Mas como posso eu, ter uma personalidade e ser a própria personalidade ao mesmo tempo? Então quem tem o que? Eu me tenho?

A segunda definição da lista responde essas perguntas, porque eu tenho um conceito acerca de mim mesmo, e se EGO(EU) também é isso…

Sim! Contraditoriamente EU tenho EU. Eu me tenho assim como tenho minha bicicleta ou uma cor preferida.

No próximo post continuaremos abordando as definições e reflexões sobre EGO e, agora sabemos, sobre o EU.

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*? A ÚNICA MANEIRA DE SUPERAR DEFINITIVAMENTE UM VÍCIO COMPORTAMENTAL*? https://www.youtube.com/watch?v=RpWQhm3hR0E

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Única Maneira de SUPERAR um Vício Comportamental

Neste vídeo eu conto como eu superei a mitomania, e qual é a única maneira de você superar DEFINITIVAMENTE um vício comportamental.

*? IDENTIFICAÇÃO*Cristão, brasileiro, vascaíno, capricorniano, pobre e filho do Carlos e da Adriana.

Cada um dos grupos acima dos quais eu me vejo fazendo parte me impõe uma determinada postura e comportamento.

Quando me identifico como um cristão me esforço, mesmo que sem querer, para agir e acreditar como o que eu aprendi que é um cristão.

Esse esforço para ser um cristão me distancia de me tornar um, fazendo com que eu seja sim o que chamo de Cristão Memória.

O Cristão Memória tem armazenado em sua cabeça tudo que um cristão deve fazer e acreditar, mas vive ancorado neste conhecimento, impedido de compreendê-lo verdadeiramente.

Porque o esforço para ser um cristão lhe convenceu de que é um, o acomodando e impedindo de descobrir o cristianismo.

Se esforçar para agir e acreditar como um cristão não lhe tornará um, vai na contramão disso. Mas você sempre pode se arrepender dos seus pecados, buscar a bíblia e dobrar os joelhos pedindo pela misericórdia de Deus.

Só Deus salva:
“Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia.” - João 6:44

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Em breve novidades

? FINALIZADOEnquanto você estiver confiante e orgulhoso do que é e está fazendo não há nada para ser feito. Está inteiro, pronto, finalizado.

Será necessário quebrá-lo em pedaços menores de humildade para que, sem forma, Deus lhe reconstrua.

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? PALAVRAPor que você jura, faz promessas e "dá a sua palavra"?

Eu acho que é porque quando alguém te pergunta se está bem, você responde que sim mesmo não estando. Também porque todo final de semana diz que segunda vai começar aquela dieta que nunca tem início.

Jura e promete porque sua palavra, pra você, já não significa nada. Ai adiciona um “eu prometo” ou “juro” antes do que você quer que acreditem. Mas isso é só um enfeite, assim fica mais bonito e confiável. É como colocar um terno em um mentiroso. As pessoas confiam mais em um mentiroso de terno do que em um que usa camiseta.

O que parece que você ainda não percebeu é que, jurando ou não, é só sua palavra. Você afirmando que “jura”. E o que acontece quando nem o “eu juro” tem mais valor?

Jurar vem do latim JURARE, de “comprometer-se”. Mas e todo o resto que você diz? Quando está com sua esposa, filha, família e não jura.

É como se você estivesse tentando vender armas do tipo A e B mas dissesse que as armas do tipo B funcionam. Como assim? Então para que servem as armas do tipo A? Por que você me disse tanta coisa se só o que disse agora é verdade?

Fale menos se preferir, mas faça da tua palavra a verdade, sem juramentos, promessas ou enfeites.

“*Eu, porém, vos digo que de maneira nenhuma jureis; nem pelo céu, porque é o trono de Deus;

Nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei;

Nem jurarás pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto.

Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna.*” - Mateus 5:33-37

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